segunda-feira, dezembro 31, 2007

Paradise Lost – Draconian Times (1995)

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Queridos, feliz ano novo solar para todos. Eu sei que a data é de alegria e júbilo, mas nos vamos dar um toque adoravelmente deprê com Draconian Times, o melhor disco da banda inglesa Paradise Lost. Destaque para o vocal cavernoso de Nick Holmes.

Bem, é isso. Bênçãos de Jano a todos, e nos vemos em 2008.

1. Enchantment
2. Hallowed Land
3. The Last Time
4. Forever Failure
5. Once Solemn
6. Shadowkings
7. Elusive Cure
8. Yearn for Change
9. Shades of God
10. Hands of Reason
11. I See Your Face
12. Jaded

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sábado, dezembro 29, 2007

Nightwish – Live In Helsinki (2007)

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Ok, galera. Para formar uma opinião definitiva sobre a mudança dos microfones do Nightwish, eu tinha que ouvir Anette Olzon ao vivo. Corri atrás encontrei este bom bootleg na comunidade Avalon (o link já está na lista de recomendados).

Conclusão? A única possibilidade de dar certo é Tuomas Holopainen tomar uma decisão radical e banir dos shows todo o repertório antigo da banda. Nas listas de discussão, muita gente defende que Tuomas não poderia mesmo procurar uma imitadora de Tarja Turunen, que tinha de partir para alguém diferente e que, no frigir dos ovos, o Nightwish agora é uma outra banda. Em estúdio, pode até ser. Ao vivo, o bicho pega – ou melhor, não pega.

As músicas que foram feitas para a vozinha de Anette até funcionam, mas nas canções gravadas originalmente por Tarja, a performance da moça é simplesmente patética. Como eu já opinei aqui, ela tem uma voz comum. Afinadinha, corretinha, mas curta, sem profundidade e, o que é mais sério, sem personalidade. Fica parecendo uma (má) banda cover de Nightwish.

Tuomas é, além de excelente tecladista, um compositor inspirado, com boas melodias e letras brilhantes – apesar de afundado até a cabeça em culpa cristã. Mas esta gravação desfaz uma certa injustiça que alguns fãs exaltados cometem de atribuir a ele a única responsabilidade pela qualidade musical da banda. Não. Embora Tarja não compusesse (dizem as más línguas que ela sequer ensaiava), a voz dela ajudava a definir o caráter das músicas. O melhor exemplo esta naquela que é uma das minhas canções favoritas da banda: "Sleeping Sun". Com Anette, a música (antes densa e envolvente) revelou-se dolorosamente brega.

Quero agora ouvir alguma gravação ao vivo de Tarja em excursão solo. O disco de estréia dela pecava principalmente pela falta de um compositor inspirado. Mas, para os shows, não é tão difícil assim contratar músicos que emulem o Nightwish. O resultado pode até ficar uma titica, mas ao menos as músicas vão contar com o vozeirão dela – e ninguém vai precisar ouvir "Eva"...

Ah, segue uma capa que eu mesmo fiz.

01. Intro
02. Bye, Bye, Beautiful
03. Cadence Of Her Last Breath
04. Dark Chest of Wonders
05. Ever Dream
06. Come Cover Me
07. Amaranth
08. Sacrament of Wilderness
09. The Islander
10. The Poet And The Pendulum
11. She Is My Sin
12. Sahara
13. Sleeping Sun
14. Slaying the Dreamer
15. Nemo
16. Dark Passion Play Platinum Awards
17. Eva
18. Wishmaster
19. Wish I Had An Angel
20. Outro

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sexta-feira, dezembro 21, 2007

Journey - Journey (1975)

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Antes que o povo comece a espumar por eu ter retomado o blog justo com uma banda chata de arena rock do início dos anos 80, é importante lembrar que nem sempre essa foi a regra do Journey - e certamente não se aplica ao disco de estréia.

Em 1972, o vocalista e tecladista Gregg Rolie e o guitarrista Neil Schon saltaram fora da banda de Carlos Santana. Rolie estava insatisfeito com os rumos cada vez mais latinos do grupo, enquanto Schon sentia pouco espaço para brilhar tendo que competir com o chefe. Juntaram-se ao baixista Ross Valorie, ao guitarrista George Tickner e ao baterista Prairie Prince e formara sua própria banda, que ganhou o nome Journey por sugestão de um roadie.

Prince foi embora após alguns shows, substituído pelo ótimo Aynsley Dunbar, e foi essa formação que entrou em estúdio para gravar o disco de estréia. O resultado é um trabalho fundamentalmente progressivo, com toques de jazz rock. "Of A Lifetime", por exemplo, tem cadeira cativa em qualquer boa coletânea de prog - o mesmo pode ser dito de "Topaz". Fora da sombra de Carlos Santana, Schon dá um show, enquanto o teclado de Rolie e a cozinha de Valory e Dunbar reforçam o clima prog. Tickner não cheira nem fede, tanto que deixaria a banda em seguida.

Nos dois discos seguintes, o Journey baixou a bola do lado progressivo, mas manteve uma boa qualidade musical. Infelizmente, como quase sempre acontece, qualidade não significa boa vendagem. Daí a guinada para um rock cada vez mais comercial, com a entrada do vocalista Steve Perry (Gregg Rolie continuou na banda, mas só como tecladista) e a demissão de Aynsley Dunbar. A banda estourou com o disco Infinity, de 1978, mas foi se tornando cada vez mais previsível. O golpe de morte para os fãs da fase original aconteceu em 1980, quando Rolie pediu demissão e indicou Jonathan Cain para seu lugar nos teclados. Saía o tradicional órgão Hammond para dar lugar aos sintetizadores pasteurizados dos anos 80. Esqueçam "Of A Lifetime", o papo agora era "Don't Stop Believin'".

Ainda bem que temos o blog pra lembrar a fase boa.


1. Of A Lifetime
2. In The Morning Day
3. Kohoutek
4. To Play Some Music
5. Topaz
6. In My Lonely Feeling
7. Mystery Mountain

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terça-feira, dezembro 04, 2007

Black Sabbath – Asbury Park Live (1975)

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Galera, há anos eu não ouvia um bootleg do Black Sabbath tão bom, tanto em repertório quanto em qualidade de som. Na época de Sabotage, a banda de Tony Iommi, Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Bill Ward deu um show antológico no Asbury Park, em Nova Jersey – curiosidade: o parque fica no bairro onde nasceu e cresceu Bruce Springsteen e já inspirou o nome de um disco do dito cujo. Voltando ao assunto, o show foi gravado pelo programa de rádio King Biscuit Flower Hour, responsável por uma impressionante safra de discos ao vivo.

Por algum motivo obscuro, o show jamais virou disco, mas três de suas músicas (“Hole in the Sky”, “Symptom of the Universe” e “Megalomania”) acabaram incluídas no oficial Past Lives. Conta o texto que acompanha esta versão que um colecionador conseguiu com um técnico do King Biscuit uma cópia completa do show, o que resultou nos discos que você vai baixar agora. Portanto, nosso muito obrigado aos dois.

Atenção especial para as jams enlouquecidas do segundo disco. Vale lembrar que aquele guitarrista não as pontas de dois dedos da mão direita e é canhoto!!!!

Disc 1
1. Supertzar/Killing Yourself To Live
2. Hole In The Sky
3. Snowblind
4. Symptom Of The Universe
5. War Pigs
6. Intermission
7. Megalomania

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Disc 2
1. Sabbra Cadabbra (including jam, guitar solo and drum solo)
2. Supernaut
3. Iron Man
4. Instrumental Jam (including Orchid, Rock'n'Roll Doctor and guitar solo II)
5. Black Sabbath
6. Spiral Architect
7. Children Of The Grave
8. Paranoid

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