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Isso aqui é, para mim, um clássico dos anos 80. Quem conhece o primeiro disco do Journey sabe que a guinada do grupo em direção ao Arena Rock – especialmente depois da entrada do vocalista Steve Perry – teve como conseqüência direta capar a guitarra de Neal Schon. Claro que, sendo o dono da banda, ele poderia ter resistido às pressões da gravadora para mudar o direcionamento musical, mas não se pode criticar o cara por querer ganhar dinheiro.
Anyway, no início dos anos 80 o Journey era uma máquina de fazer grana, mas a insatisfação de Schon era visível. O que fazer? Jogar o sucesso e a fortuna para escanteio? Só se fosse maluco. Melhor usar o tempo livre para projetos solo e em parceria. Depois de dois discos gravados com o tecladista de jazz-rock Jan Hammer, ele partiu para uma vertente mais roqueira mesmo, tendo como parceiro desta vez Sammy Hagar, vocalista que surgira para o estrelato com o grupo Montrose e vinha, desde 1975, desenvolvendo uma sólida carreira solo.
Para acompanhá-los na empreitada, foram convocados o baixista Kenny Aaronson, do Foghat, e o baterista Michael Shrieve, que, a exemplo do próprio Schon, vinha da banda de Carlos Santana. Conta a lenda que o grupo ensaiou somente por um mês antes de cair na estrada com uma penca de canções próprias. Na contramão de muitos picaretas que falsificam gravações ao vivo, o quarteto – conhecido simplesmente como HSAS, devido às iniciais dos integrantes – falsificou um disco de estúdio. Duas apresentações em São Francisco foram gravadas ao vivo e depois tratadas em estúdio para tirar o som da platéia e dar uma ou outra guaribada.
O resultado é este Through The Fire, antes e acima de tudo um disco de guitarra. Bem mais pesado que o Journey da época até que os álbuns solo de Hagar, foi a oportunidade perfeita para Schon flexionar os músculos que pareciam dormentes em sua banda. Fugindo do padrão Journey, não há sintetizadores, só voz, guitarra, baixo e bateria, numa química irretocável. Vale a pena ir direto para “Animation” ou ainda para a cover “A Whiter Shade Of Pale” (clássico do Procol Harum regravada um zilhão de vezes), embora o disco inteiro mereça audições atentas, especialmente por conta dos solos inspirados de Schon.
Como estava previsto desde o início, o grupo teve vida curta. Hagar assumiu o lugar de David Lee Roth no Van Halen e Schon foi cuidar do Journey, que, afinal, eram quem pagava as contas. Dois shows do HSAS foram gravados e transmitidos pela MTV – o que dá esperança de algum dia virarem um DVD.
Ah, os arquivos estão em 320kbps, com as capas em alta definição.
1. Top of the Rock 2. Missing You 3. Animation 4. Valley of the Kings 5. Giza 6. A Whiter Shade of Pale 7. Hot and Dirty 8. He Will Understand 9. My Home Town
Se o Kiss parece ter enveredado de vez pelo caminho da auto-paródia, outro grupo veterano que seguia pelo mesmo caminho resolveu mostrar sinais de renovado vigor: o Uriah Heep.
Lá se iam dez anos desde que o histórico quinteto inglês se aventurara no estúdio, então para gravar o regular Sonic Origami. Como acontecia com dezenas de grupos daquela geração, parecia que o grupo esgotara sua criatividade, embora ainda fosse capaz de realizar apresentações arrebatadoras, como a que vi há cerca de três anos no Canecão. O resultado não poderia ser mais previsível: de 2000 até 2004, o Uriah Heep lançou nada menos que seis discos ao vivo, sem contar relançamentos de gravações da década de 70.
Dizia o Barão de Itararé (segundo brasileiro mais sábio de todos os tempos), “de onde menos se espera é que não sai nada, mesmo”. Pois, como que contrariando o venerando nobre, Mick Box e sua turma resolveram mostrar que ainda têm algumas balas na agulha. A faixa título, abrindo o disco, é um semi-instrumental (a única letra é o próprio titulo) endiabrado, mostrando que o wah-wah continua sendo o efeito preferido de Box e abrindo caminho para a incendiária “Overload”. Mas isso serve apenas de aperitivo para “Tears Of The World”, para mim a melhor música do Uriah Heep desde “Too Scared To Run”.
Claro que o disco não segue todo nesse mesmo padrão, mas que artista hoje é capaz de lançar um álbum inteiro com canções memoráveis? Para uma banda que não lançava nada novo há dez anos, o resultado é muito bom. A única nota destoante é que Wake The Sleeper marca a ruptura de uma formação invulgarmente estável. Por motivos de saúde, o histórico baterista Lee Kerslake decidiu se aposentar, substituído pelo competente Russell Gilbrook. De resto, lá estão os membros que militam na banda desde 1986: Mick Box (único fundador ainda no grupo) na guitarra, Bernie Shaw nos vocais, Phil Lanzon nos teclados e Trevor Bolder no baixo.
1. Wake The Sleeper 2. Overload 3. Tears Of The World 4. Light Of A Thousand Stars 5. Heaven's Rain 6. Book Of Lies 7. What Kind Of God 8. Ghost Of The Ocean 9. Angels Walk With You 10. Shadow 11. War Child
Adicionando à coleção do Flowing Tears, aqui está o novo trabalho de estúdio do quarteto alemão – oficialmente o disco só sai segunda-feira. Eu gostei muito, especialmente por conta da personalidade que o vozeirão de Helen Vogt deu às músicas, o olhe que eu também gosto muito de Stefanie Duchêne, a vocalista original.
A capa, feita pelo artista plástico Seth Siro Anton, é uma verdadeira aula de Illustrator e Photoshop.
1. Orchidfire 2. Pain Has Taken Over 3. Rain Of A Thousand Years 4. Grey 5. Thy Kingdom Gone 6. Words Before You Leave 7. Miss Fortune 8. Colossal Shaped Despair 9. Kismet 10. For My Enemies 11. Souls Of The Neon Reign 12. The War We Left Behind
Não falha nunca. Em momentos de crise criativa, turbulência na banda ou mera necessidade de manter o fluxo de caixa, o Kiss sempre apela para uma coletânea. É bem verdade, entretanto, que a coletânea raramente é seca, quase sempre as faixas são remixadas – não raro com bons resultados. Em Double Platinum, por exemplo, “Black Diamond” ganhou em estúdio a introdução que tinha ao vivo. Já em Smashes, Thrashes & Hits, a nova mixagem valorizou o solo de Ace Frehley em "Love Gun", encoberto pelo coro na versão original.
Pois bem, desta vez, Paul Stanley e Gene Simmons resolveram apelar de novo para a coletânea, no caso voltada exclusivamente para o mercado japonês. Pegaram seus atuais escudeiros Tommy Thayer e Eric Singer – constrangedoramente caracterizados com as maquiagens de Ace e Peter Criss –, entraram em estúdio e regravaram 15 de seus sucessos. O repertório inclui os clássicos de sempre e algumas coisas pra lá de discutíveis – nem em cem mil anos eu vou engolir “Christine Sixteen”, por exemplo –, enquanto os arranjos não criam nada em cima dos originais.
No fundo, o disco reafirma uma realidade: o Kiss hoje é, na melhor das hipóteses, uma boa banda cover de Kiss. Não tem capacidade de criar nada novo, então vive de reciclar seus trabalhos antigos em discos ao vivo e, agora, regravações. Claro, ainda melhor que muuuuuuuita coisa que se faz hoje em dia.
Para quem não resiste a ter o CD em mãos, está em 320 kbps e com todas as capinhas e etiquetas em alta definição. É só queimar e imprimir.
1. Deuce 2. Detroit Rock City 3. Shout It Out Loud 4. Hotter Than Hell 5. Calling Dr. Love 6. Love Gun 7. I Was Made For Lovin' You 8. Heaven's On Fire 9. Lick It Up 10. I Love It Loud 11. Forever 12. Christine Sixteen 13. Do You Love Me? 14. Black Diamond 15. Rock And Roll All Nite
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