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Galera, tô botando este aqui a partir de um debate na comunidade da revista Metal no Orkut. Antes de mais nada, tenho que deixar claro que eu amo o disco Born Again, único registro oficial da passagem de Ian Gillan pelo Black Sabbath. Gravado em 1983, ele é muito pesado, criativo e bem tocado – Geezer Butler e Bill Ward dão uma aula. A mixagem é que ficou tosca, criando um som sujo, mas que também tem lá seu charme. Pouco depois, Gillan foi refundar o Deep Purple e o Black Sabbath virou pseudônimo de Tony Iommi.
Pois bem, em 2004 começou a circular entre os fãs uma gravação fora de série: nada menos que as versões demo das gravações de Born Again. Conta a lenda que Bill Ward presenteou uma namorada com uma cópia, e ela guardou as fitas cassete por onze anos, antes de resolver se desfazer delas. Ainda bem que não virou crente e tacou fogo.
Por incrível que pareça, a maior parte das faixas soa melhor acabada que na versão final lançada. O instrumental “Stonehenge” está completo, em vez da vinheta usada no disco. Há ainda uma faixa inédita, “The Fallen”, da melhor qualidade.
Ah, um aviso: Comentar não tira pedaço.
Em 192 kbps, com as capas.
1. Hot Line 2. Keep It Warm 3. The Fallen (inédita) 4. Digital Bitch 5. Stonehenge (completa) 6. Trashed 7. Zero The Hero 8. Born Again 9. Disturbing The Priest
Ainda na categoria velharias, aqui está o primeiro disco solo do tecladista, guitarrista e cantor Ken Hensley. Se o distinto não sabe de quem estou falando, tá precisando de uma reciclagem de história musical. Nascido em Londres, em 1945, Hensley começou a tocar guitarra aos 12 anos, aprendendo sozinho com o auxílio de um manual. Embora seu interesse inicial fosse por soul, logo passou para o blues rock, montando, em 1965 a banda The Gods (modesto nome, não?) com o também guitarrista Mick Taylor, que mais tarde se juntaria aos Rolling Stones.
Embora Hensley fosse o principal compositor e o líder inconteste da banda, não tinha fôlego para competir com Taylor na guitarra. Com isso, tomou uma decisão fundamental para o futuro de sua carreira: passou a tocar órgão Hammond. Completavam a formação os irmãos Glascock, Brian (bateria) e John (baixo), mais tarde membro do Jethro Tull. Ao longo de quatro anos, o grupo foi um celeiro de bons músicos. Passaram por lá Greg Lake (que seguiria para o King Crimson e o ELP) e dois futuros colegas de Hensley, o excelente baixista Paul Newton e o não menos brilhante baterista Lee Kerslake. Newton deixaria a banda para se juntar a um quarteto de blues rock já citado no blog, chamado Spice.
Depois de dois discos, The Gods juntou forças com o vocalista Cliff Bennett e mudou de nome para Toe Fat. Hensley gravou um disco com eles, até receber um telefonema de Paul Newton. O Spice estava em estúdio gravando seu primeiro disco, e o empresário e produtor Gerry Brown queria “dar uma virada” na banda. Na avaliação dele, o blues rock já tinha atingido o ápice, e o futuro estava na sonoridade mais trabalhada das bandas que estavam definindo o progressivo e o hard rock. Para dar essa nova cara ao Spice, um tecladista era fundamental. O próprio Brown escolheu Hensley e encarregou Newton de convidá-lo. Também foi do produtor a idéia de renomear o grupo como Uriah Heep.
Embora muito do som do grupo já estivesse impresso no DNA do Spice, Hensley sentiu-se em casa e passou a dividir a liderança da banda com o guitarrista Mick Box – o vocalista David Byron apitava muito menos do que o público imaginava. Uma prova disso é que o tecladista assinava os textos dos encartes dos primeiros discos e algumas das composições mais significativas. Entre suas músicas está o primeiro sucesso do grupo (e uma das minhas canções pagãs favoritas): “Lady In Black”, de Salisbury. Aliás, é Hensley, e não Byron, que a canta em estúdio.
Em 1973, o Uriah Heep estava no auge, com a formação estabilizada em torno de Hensley, Byron, Box, o baixista Gary Thain e o baterista Lee Kerslake (o mesmo de The Gods e Toe Fat). Com o sucesso, o tecladista sentiu-se à vontade para se aventurar num trabalho solo, gravando este disco que agora a Caverna oferece.
Como não poderia deixar de ser, é a cara o Uriah Heep do início dos anos 70. Até porque, fora poucas intervenções do baixista Dave Paul, a cozinha ficou por conta de Kerslake e Thain, enquanto Hensley canta e toca guitarra, violão e teclados. Com um pé no prog e outro no hard rock, são dez faixas de puro prazer. O único senão é a versão para “Rain”, a mesma música que o Uriah Heep gravou em The Magicians Birthday. Com todo respeito a Hensley, mas bater chapa com David Byron era um pouquinho demais.
Só para não interromper a história no meio: Ken Hensley continuou no Uriah Heep até 1980. Tocou por dois anos com o Blackfoot, lançou seu terceiro disco solo e ficou mais ou menos inativo (fora participações em discos alheios, como The Headless Children, do W.A.S.P.) até fins dos anos 1990. De lá para cá, voltou com força total, misturando regravações de clássicos do Uriah Heep com material próprio inédito. Esse ainda tem muito para oferecer.
Ah, os arquivos estão em adoráveis 320 kbps.
1. When Evening Comes 2. From Time To Time 3. King Without A Throne 4. Rain 5. Proud Words 6. Fortune 7. Black-Hearted Lady 8. Go Down 9. Cold Autumn Sunday 10. The Last Time
Bem, galera, como eu previra, o post do Guns teve vida curta. Uma vez que dos últimos seis lançamentos que eu levantei, quatro foram deletados pelo Blogger ou pelo próprio Rapidshare, vou focar um pouco em velharias para ver se me deixam em paz.
Este aqui está bem nesse espírito. Em 1985, eu trabalhava numa revista de música e um colega viajou à Inglaterra. Num périplo pelas gravadoras locais, ele ganhou diversos discos e, de volta ao Brasil, fez uma seleção. Como a praia dele era aquele pop new wave inglês do início dos anos 80, perguntou se eu queria os poucos discos de rock que trouxera. Entre eles estava este aqui, terceiro disco do power trio norte-irlandês Mama’s Boys – na verdade, é compilação das melhores faixas dos dois anteriores, com algumas novas gravações.
O trio foi formado em 1978 pelos irmãos McManus: John (vocal e baixo), Pat (guitarra e violino elétrico) e Tommy (bateria), daí o nome, Meninos da Mamãe. Os três eram fãs da banda de rock celta Horslips, que os apadrinhou em 1979. O som dos garotos era mais voltado para o hard rock que o de seus mentores, embora um eventual solo de violino de Pat lembrasse as raízes celtas do grupo. O sucesso de um bootleg de 1980 e de uma turnê abrindo para o Hawkwind no ano seguinte deu-lhes bala para gravarem um disco independente, chamado Plug It In, lançado em 1982. O disco vendeu bem na Irlanda, e, em 1983, lançaram o segundo trabalho, Turn It Up. Para fechar o ano com chave de ouro, foram convidados para abrir os shows da turnê de despedida do Thin Lizzy, o que lhes valeu um contrato com a Jive Records.
Como os dois primeiros discos eram bastante bons e tinham ficado restritos ao mercado irlandês, a Jive teve uma boa idéia: juntar num mesmo álbum as melhores músicas dos dois anteriores e gravar algum material novo. Eis que surgiu este Mama’s Boys, que apresentou os meninos ao resto do mundo. É um hard rock raçudo e bem trabalhado, com destaque para a guitarra de Pat – suas boas intervenções no violino aparecem na excelente “Runaway Dreams” e no instrumental “The Professor”, aliás, seu apelido. Minha música favorita é o blues “Lonely Soul”, com bela gaita, órgão e uma participação das gatas do Rock Goddess no corinho.
Uma curiosidade: Entre as novas canções estava uma cover para “Mama We’re All Crazee Now”, do Slade, cujo título tinha tudo a ver com a banda. A gravadora gostou tanto que lançou como um single, que chegou ao 54º lugar da parada norte-americana, com direito a vídeo tocando na MTV e tudo. Só que aí o Quiet Riot lançou seu aguardado novo disco, Condition Critical tendo exatamente a mesma canção como single principal. Mesmo perdendo os holofotes, o grupo conseguiu botar um pezinho nos EUA.
Só que, como acontece tantas vezes, a busca pelo sucesso na terra do Obama acaba sendo a morte para bons grupos europeus. Pressionados pelas gravadoras a buscar um som mais “acessível ao grande público”, viraram quarteto, com um rodízio de vocalistas pouco expressivos, e gravaram discos comerciais. Paralelamente, Tommy McManus passou a ter freqüentes recaídas da leucemia que o atingira na infância. Em 1991, voltaram para a Inglaterra, contratar um vocalista mais roqueiro e lançaram dois discos (um deles ao vivo) que pareciam indicar uma retomada da boa fase inicial. Porém, em 1993, o baterista perdeu finalmente a luta contra a doença. Com a morte do irmão, os outros dois não viram sentido em continuar com a banda.
Bem, é isso. Espero que gostem tanto quanto eu gostei.
Está em 192 kbps.
1. Crazy Daisy's House Of Dreams 2. Runaway Dreams 3. Mama We're All Crazee Now 4. Gentleman Rogues 5. Lonely Soul 6. In The Heat Of The Night 7. The Professor 8. Midnight Promises 9. Straight Forward (No Looking Back)
Galera, peguem logo porque não sei quanto tempo vai ficar disponível. O Blogger já eliminou os posts do Metallica, do Queen com Paul Rodgers e um antigo do Genesis – e ainda ameaçou me tirar do ar. De qualquer forma, o novo Guns N’Roses vale o risco. Quanto ao disco, só ouvi uma vez. Gostei de algumas coisas, não gostei de outras. Tenho que ouvir mais para cristalizar uma opinião.
Está em 192kbps.
1. Better 2. Chinese Democracy 3. IRS 4. Madagascar 5. Rhiad And The Bedouins 6. This I Love 7. If The World 8. The Blues 9. There Was A Time 10. Catcher In The Rye 11. Oh My God 12. Silkworms
Ian Gillan achava ter sido um erro se unir ao Black Sabbath. Geezer Butler concordava e dizia que Born Again jamais deveria ter saído com o nome Black Sabbath. Como eu não pedi opinião de nenhum dos dois, posso dizer que amo esse disco. Assim, nada mais justo para celebrar o melhor erro da história do rock que botar aqui mais um bootleg matador dessa fase.
Achei este disco na rede há tanto tempo que nem me lembro mais a origem. Se o uploader original estiver presente, meus agradecimentos. Estava num único arquivo .wav, gigantesco. Converti para MP3, dividi em arquivos pelas faixas e botei capas e letras nos arquivos. Ah, antes que alguém reclame da tosqueria de alguns cortes, estava assim no original.
Em adoráveis 320kbps, com as capas.
1. Children of the Grave 2. Hot Line 3. War Pigs 4. Iron Man 5. Zero The Hero 6. Heaven And Hell 7. Guitar solo 8. Digital Bitch 9. Black Sabbath 10. Smoke On The Water 11. Paranoid
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atendendo -e gradecendo!- a pedidos.
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