quinta-feira, novembro 29, 2007

Zé Ramalho – Antologia Acústica (1997)

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Galera, apesar de não estar assinando os comentários, a Priscila tá pedindo mais Zé Ramalho. Quem sou eu para negar.

Produzida por Robertinho do Recife, esta coletânea acústica marca os 20 anos de carreira de Zé como artista solo. Brilhante no repertório e nos arranjos, o disco tem, na minha opinião, só um ponto fraco, a tentativa de traduzir literalmente “Knocking On Heaven’s Door”, de Bob Dylan. Ficou um desafio à métrica.

Disco: 1
1. Avôhai
2. Chão de Giz
3. Beira-Mar
4. Vila Do Sossego
5. Canção Agalopada
6. Terceira Lâmina
7. Eternas Ondas
8. Garoto de Aluguel
9. Táxi Lunar
10. Kryptônia

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Disco: 2
1. Frevo Mulher
2. Banquete de Signos
3. Força Verde
4. Admirável Gado Novo
5. Galope Rasante
6. Bicho de 7 Cabeças
7. Mulher Nova, Bonita E Carinhosa Faz O Homem Gemer Sem Sentir Dor
8. Pepitas de Fogo
9. Jardim das Acácias II
10. Batendo Na Porta Do Céu (Knockin' on Heaven's Door)

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segunda-feira, novembro 26, 2007

Quiet Riot - Metal Health (1983)



Galera, morreu ontem em Las Vegas o vocalista do Quiet Riot, Kevin DuBrow, aos 52 anos. Fica aqui a homenagem da Caverna.

1. Metal Health
2. Cum on Feel the Noize
3. Don't Wanna Let You Go
4. Slick Black Cadillac
5. Love's a Bitch
6. Breathless
7. Run for Cover
8. Battle Axe
9. Let's Get Crazy
10. Thunderbird

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quinta-feira, novembro 22, 2007

Tarja Turunen – My Winter Storm (2007)

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Bem, amigos da Caverna do Som. Jogo jogado, vamos a placar de Nightwish x Tarja Turunen: zero a zero. Na melhor das hipóteses, um a um, pois há bons momentos dos dois lados. Tuomas e companhia fizeram um disco com canções inspiradas e uma vocalista óbvia; Tarja, seu primeiro disco solo de rock, confirmou-se uma cantora inspirada, mas pecou pelas músicas óbvias.

Como previa o single “I Walk Alone”, o tom é de pastiche de Nightwish, com músicas feitas para soar como a banda anterior da diva, porém sem aqueles arroubos instrumentais que Tuomas e Jukka usavam para nos surpreender. Particularmente estranha é a regravação (sem nada que valorizasse a versão original) de “Poison”, um sucesso de Alice Cooper da fase hair metal. Não é significativa do repertório da Tia Alice e ficou tremendamente datada.

Uma curiosidade é que no disco Tarja estréia como compositora, assinando a faixa “Oasis”, uma faixa quase instrumental delicada (tem uma curta letra em finlandês), com forte presença do violoncelo e dos sintetizadores, com resultado particularmente bonito. Vale lembrar que os ex-colegas de Nightwish a acusavam de não participar em nada do processo criativo da banda – dizem que ela sequer ensaiava com eles, mas não se sabe até onde isso é fofoca.

Ouvidos os dois discos, vale registrar dois comentários que li no Orkut. Um, pessimista, dizia que ninguém - nem eles sem ela, nem ela sem eles - se sustentaria, pos a química tinha sido destruída. O outro, otimista, previa que Anette Olzon iria mostrar alguma personalidade com o tempo e que Tarja amadureceria na escolha do repertório e até nas composições, resultando em duas bandas de qualidade. Quem está certo? Ora, e eu sei lá! Se Dagda tivesse bola de cristal, estaria contando dinheiro da Mega Sena.

1. Ite, missa est
2. I Walk Alone
3. Lost Northern Star
4. Seeking For The Reign
5. The Reign
6. The Escape Of The Doll
7. My Little Phoenix
8. Die Alive
9. Boy And The Ghost
10. Sing For Me
11. Oasis
12. Poison (Alice Cooper cover)
13. Our Great Divide
14. Sunset
15. Damned And Divine
16. Minor Heaven
17. Ciarán's Well
18. Calling Grace
19. Damned Vampire & Gothic Divine
20. I Walk Alone (Artist Version)
21. I Walk Alone (In Extremo Remix)

Download parte 1
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terça-feira, novembro 20, 2007

Bacamarte – Depois do Fim (1983)

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Já que falamos na primorosa afinação da paraense Jane Duboc, aqui está um disco que tem a voz dela e não choca tanto os freqüentadores habituais da Caverna. Quem curtiu rock progressivo no Rio de Janeiro no início dos anos 80 certamente trombou com Depois do Fim em alguma loja especializada. Na época, a gente olhava com certo estranhamento; hoje é um clássico reconhecido internacionalmente.

Formando em 1974, o Bacamarte fazia um prog sinfônico com óbvia influência européia. Chegou a aparecer em programas de TV e entrou em estúdio em 1977 para gravar este disco. Jane Duboc, que estudara canto lírico nos EUA, construía um sólido nome cantando em grupos de MPB e se preparava para vôos solo, foi convidada para cantar em quatro músicas, fazendo um trabalho muitas vezes comparado ao de Annie Haslam e Sonja Kristina (Jane, aliás, é bem mais afinada que esta).

Entretanto, o disco acabou não virando realidade naquele momento. Em 1983, quando a Fluminense FM virou uma espécie de catalizadora das diversas correntes do rock carioca, Mário Neto, guitarrista e dono do Bacamarte, mandou algumas das canções para a rádio, que as tocou com enorme sucesso. Em pouco tempo o disco estava nas lojas (que vendiam rock progressivo, claro), virando objeto de culto – renovado por uma hoje raríssima edição em CD de 1996. De lá para cá, tornou-se um item de colecionador entre os amantes do prog no exterior. Para muitos, é o melhor disco de progressivo dos anos 80, o que é uma certa empulhação, já que ele é mesmo da década anterior. Mas isso não atrapalha seu brilho.

1. UFO
2. Smog Alado
3. Miragem
4. Pássaro de Luz
5. Caño
6. Último Entardecer
7. Controvérsia
8. Depois do Fim
9. Mirante das Estrelas

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MPB 80 – Finalistas

Galera, estes dois discos são totalmente fora do escopo da Caverna – a não ser pelo critério qualidade –, mas merecem estar disponíveis pela raridade e por serem um documento inestimável dos últimos estertores da Música Popular Brasileira.

Em 1980, a TV Globo resolveu apostar novamente no formato dos “Festivais da Canção”, que definiu o que se convencionou chamar de MPB, uma música feita, em geral, por pessoas oriundas do meio universitário, com alto grau de sofisticação melódica e lírica e, freqüentemente, abordando temas políticos e sociais que incomodavam o regime militar. Podia ser samba, música regional ou até um híbrido com rock, o rótulo era bem abrangente. Mas, paradoxalmente, não incluía os gêneros realmente populares (melhor dizendo, popularescos), como música cafona, depois chamada de brega, ou sertaneja mais autêntica.

No caso do MPB 80, milhares de artistas enviaram canções, que passaram por uma pré-seleção antes das eliminatórias, realizadas no Teatro Fênix, o mega-estúdio onde a Globo gravava seus (bons) programas musicais e bombas como Cassino do Chacrinha. Dessas eliminatórias saíram vinte e dois finalistas, registrados nos dois LPs aqui presentes. Como, não sabe o que é LP? Faça uma pesquisa na Wikipedia, criança!

Respeitados os parâmetros da MPB definidos lá em cima, a seleção era um apanhado particularmente feliz do que se produzia em termos de música de qualidade no Brasil – lembrando que o rock brasileiro estava num certo hiato. Temos uma presença forte da música nordestina, incluindo sua vertente mais hermética, representada por “Pinhão na Amarração”, composta por Elomar e defendida por com garra por Décio Marques – como em todas as canções de Elomar, a letra é escrita em “linguagem dialetal sertaneza”, virtualmente incompreensível em alguns momentos. O samba está presente em forma estilizada, na bela “Essa Tal Criatura”, de Leci Brandão, e pura, no samba de roda “Reunião de Bacana”, escrito pelo figuraça Dicró e cantado pelo Exporta Samba. Seu refrão clássico, “se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”, continua tristemente perfeito.

O gênero dominante seria uma espécie de “música urbana” com toques românticos (sem cair na breguice) e altamente sofisticada. Alguns arranjos chegavam às raias da grandiloqüência, como “Anunciação” e “Porto Solidão”. Nos dois casos, porém, a extrema qualidade dos intérpretes – Zezé Motta e Jessé, respectivamente – nos faz relevar o exagero. Aliás, sinal dos tempos, o desconcertantemente afinado Jessé era pastor protestante, mas defendeu no festival uma música sem qualquer cunho religioso.

A grande polêmica (e a coisa mais parecida com rock a dar as caras) ficou por conta de “O Mal É o Que Sai da Boca do Homem”, de Pepeu Gomes e Baby Consuelo. O verso (“Você pode fumar baseado / baseado em que você pode fazer quase tudo”) conquistou a rapaziada e provou a ira da censura oficial. A canção chegou a ser proibida, tocando nas rádios em versão instrumental, mas acabou liberada para a finalíssima.

A final, no Maranãzinho, despertou paixões. Imagino que até a desconhecida Mariama tivesse sua torcida. O grande vencedor acabou sendo Oswaldo Montenegro, com “Agonia”, de Mongol – particularmente, acho uma música menor dentro do repertório dele, e nem de longe a melhor entre as finalistas. O segundo lugar ficou com Amelinha, cantando “Foi Deus Quem Fez Você”, enquanto “A Massa”, composta e cantada por Raimundo Sodré, ficou em terceiro. O já citado Jessé levou Melhor Intérprete, e “Rio Capibaribe”, cantada pelo Quinteto Violado, Melhor Arranjo.

Mas por que eu falei em estertores lá em cima? Porque, em pouco mais de três anos, o cenário da música brasileira seria varrido por um aluvião de boçalidade chamado BRock. Esqueça a guitarra de Pepeu; o negócio eram dois acordes, se possível errados. Esqueça a afinação de Jane Duboc; o paradigma era Paula Toller, que ainda hoje desafina até em “Parabéns pra Você”. Enfim...

Volume 1

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1. Agonia – Oswaldo Montenegro
2. Devassa – Fernanda
3. A Massa – Raimundo Sodré
4. Porto Solidão – Jessé
5. O Mal É o Que Sai da Boca do Homem – Baby Consuelo & Pepeu Gomes
6. Rio Capibaribe – Quinteto Violado
7. Clareana – Joyce
8. Reunião de Bacana – Exporta Samba
9. Diverdade – Diana Pequeno
10. Choro Alegre – Elza Maria
11. Pinhão na Amarração – Décio Marques

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Volume 2

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1. Foi Deus Quem Fez Você – Amelinha
2. Tão Minha, Tão Mulher – Maurício Duboc
3. Demônio Colorido – Sandra Sá
4. Mais Uma Boca – Fátima Guedes
5. Hino Amizade – Zé Ramalho
6. Saudade – Jane Duboc
7. Rasta-Pé – Jorge Alfredo & Chico Evangelista
8. Essa Tal Criatura – Leci Brandão
9. Nostradamus – Duardo Dusek
10. Festa da Carne – Mariama
11. Anunciação – Zezé Motta

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quinta-feira, novembro 15, 2007

Os Mutantes – Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974)

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Galera, aqui um pouco de progressivo nacional. Apesar do nome "Os Mutantes", este disco conta somente com o guitarrista e vocalista Sérgio Dias do trio original. Completam o time o excelente Túlio Mourão (teclados), Antônio Pedro de Medeiros (baixo) e Rui Motta (bateria).

Como eu disse, é puro progressivo, com faixas longas e solos até dizer chega. Em 1976, Dias lançaria um compacto duplo chamado Cavaleiros Negros ainda com o nome Os Mutantes, decretando em seguida o fim do grupo.

1. Deixe Entrar um Pouco D’Água no Quintal
2. Pitágoras
3. Desanuviar
4. Eu Só Penso em te Ajudar
5. Cidadão da Terra
6. O Contrário de Nada É Nada
7. Tudo Foi Feito Pelo Sol

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sábado, novembro 10, 2007

David Coverdale – Whitesnake (1977)

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Vamos ser sinceros. Poucas pessoas no mundo da música já encararam uma rabuda semelhante à de David Coverdale, arrancado do anonimato aos 22 anos para a espinhosa tarefa de substituir Ian Gillan como vocalista do Deep Purple. E o fez com brilho – ainda mais contando com Glenn Hughes para cuidar dos agudos.

Com o fim da banda, em 1976, ele embarcou numa fugaz carreira solo, antes de formar o Whitesnake, mesmo título deste seu disco de estréia. O trabalho, como o seguinte Northwinds (disponível aqui na Caverna), é menos voltado para hard rock e mais para blues e soul, mostrando toda a versatilidade de um dos melhores cantores das décadas de 70 e 80.

1. Lady
2. Blindman
3. Goldies Place
4. Whitesnake
5. Time On My Side
6. Peace Lovin' Man
7. Sunny Days
8. Hole In The Sky
9. Celebration

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domingo, novembro 04, 2007

BBM - Around The Next Dream (1994)

Link corrigido



Tenho que confessar uma coisa. Ao contrário de muita gente, eu não tenho nada contra os velhinhos do rock'n'roll se juntarem para ganhar uns trocados. Primeiro porque eles, em geral, têm um passado respeitável que pode servir de desculpa para derrapadas na velhice. Segundo porque esses veteranos são todos de uma época em que quem tinha talento era o músico, não o assessor de imprensa da banda. Ou seja, mesmo seus piores momentos ainda dão de goleada na maior parte das bandas ditas "mudérnas".

Por conta disso, foi com o espírito pra lá de desarmado que ouvi esse disco assim que a gravadora me enviou, em 1994. Ok, ok, eu sabia que era banda armada. Um ano antes Ginger Baker, Jack Bruce e Eric Clapton tinham reunido o lendário Cream para uma apresentação no Rock'n'Roll Hall of Fame e os dois primeiros cantaram o superastro para uma volta definitiva do pai dos power trio, mas Clapton não topou. Baker e Bruce não se fizeram de rogados e convidaram Gary Moore, então no auge de sua fase bluseira, para formar um grupo que recebeu como nome as iniciais dos integrantes.

Como eu disse, botei a bolachinha no CD player com o espírito mais condescendente do mundo, mas nem precisava. Around The Next Dream era (e ainda é) sensacional. Baker e Bruce procuraram, na medida do possível, recriar o clima das músicas do Cream, com instrumentais elaborados e belas armonias vocais, com um pé mais firme no hard rock. Moore, por sua vez, contribuiu com belos blues feitos sob medida para sua voz, bem mais rascante que a de Bruce. E, claro, debulhou a guitarra e todas as faixas.

Infelizmente a banda durou pouco. Depois de uma pequena excursão pela Europa continental, deram um show no lendário Marquee de Londres, no qual Moore surtou. Saiu solando quando era para fazer riffs, empastelou os solos que deveria tocar e ainda brigou com todo mundo no palco. Foi para o camarim, arrumou suas tralhas e voltou para a carreira solo. Pena, a banda ainda prometia muito. Mas ao menos deixou esse clássico.

1. Waiting In The Wings
2. City Of Gold
3. Where In The World
4. Can't Fool The Blues
5. High Cost Of Loving
6. Glory Days
7. Why Does Love (Have To Go Wrong)?
8. Naked Flame
9. I Wonder Why (Are You So Mean To Me?)
10. Wrong Side Of Town

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sábado, novembro 03, 2007

"Homenagem" a The Police

Galera, como todo mundo sabe, The Police é uma banda sem meio termo: ou se ama ou se odeia. Eu estou no segundo time...

Como a vinda dos caras em dezembro vai ser um mega-evento, a Caverna não podia passar batida. Eis aqui nossa "homenagem" a dois integrantes do powerless trio, o baterista Stewart Copeland e o guitarrista Andy Summers, mostrando o que eles faziam imediatamente antes de resolverem ganhar dinheiro com a onda punk e depois com reggae de e para brancos e coisas como "Do Do Do Da Da Da". Não tem nada daquele lourinho com nome de espada de hobbit porque nunca ouvi nada dele que me despertasse o mínimo de prazer.

Curved Air – Airborne (1976)

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Sim, Stewart Copeland já teve ton-tons!!! Em 1975, ele se juntou ao Curved Air, banda progressiva liderada pela vocalista Sonja Kristina, aliás, sua esposa. Os dois discos que gravou com eles estão longe de serem os melhores do grupo, mas mostram – assim como trabalhos solo dele muito mais tarde – que Copeland não se limitava a caixa e pratos.

1. Desiree
2. Kids To Blame
3. Broken Lady
4. Juno
5. Touch Of Tequila
6. Moonshine
7. Heaven (Never Seemed So Far Away)
8. Hot And Bothered
9. Dazed
10. Baby Please Don't Go

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Jon Lord – Sarabande (1976)

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Uma vez eu escrevi numa coluna que o trabalho mais mole de mundo era ser guitarrista de reggae – até Clapton soa tosco fazendo "tchec-tchec". Andy Summers deve ter sacado isso, faturando uma grana mole e fazendo fama mundial. Mas ele, que em 77 já tinha 35 aninhos, mostrara seu talento junto ao New Animals, de Eric Burdon, e em meia dúzia de trabalhos como músico de estúdio. O último, e melhor, foi este aqui, o mais "progressivo" dos projetos solo de Jon Lord.

Uma curiosidade: Summers, assim como Peter Frampton, foi seriamente cogitado para substituir Mick Taylor nos Rolling Stones. Ambos perderam para o mais simpático que competente Ron Wood.

1. Fantasia
2. Sarabande
3. Aria
4. Gigue
5. Bouree
6. Pavane
7. Caprice
8. Finale

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