sexta-feira, março 23, 2007

Arthur Brown – The Crazy World Of Arthur Brown (1968)













Galera, voltei. Não, não foi cirurgia de hemorróidas, fimose (já operei) nem mudança de sexo. Fiz uma redução de estômago e espero, brevemente, não ser confundido com Meat Loaf por aí.

Para comemorar a volta, uma jóia da psicodelia inglesa. Arthur Brown é uma espécie de padrinho de todos os malucos londrinos e influenciou todo mundo que veio depois, em especial um garoto chamado David Bowie. Ah, a música "Fire" foi regravada por Pete Townshend na ópera rock Iron Man.

1. Prelude - Nightmare (Mono Version)
2. Fanfare - Fire Poem (Mono Version)
3. Fire (Mono Version)
4. Come And Buy (Mono Version)
5. Time/Confusion (Mono Version)
6. Prelude - Nightmare
7. Fanfare - Fire Poem
8. Fire
9. Come And Buy
10. Time/Confusion
11. I Put A Spell On You
12. Spontaneous Apple Creation
13. Rest Cure
14. I've Got Money
15. Child Of My Kingdom

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segunda-feira, março 19, 2007

Heaven And Hell – Live In Vancouver (2007)














Galera, a Caverna do Som vai entrar num recesso de (assim eu espero) alguns dias. É que Dagda (eu) vai entrar na faca nesta terça, dia 20, e novas atualizações vão depender do meu restabelecimento.

Para vocês não sofrerem demais nessa ausência (hehehe), deixo aqui uma jóia deixada pelo Felipe na comunidade da revista Metal no Orkut. É apenas uma apresentação feita há pouco mais de uma semana no Canadá pelo Heaven And Hell. Para quem não está ligando o nome à pessoa, trata-se de um projeto reunindo a terceira formação do Black Sabbath, com Tony Iommi, Geezer Butler, Ronnie James Dio e Vinnie Appice. Os quatro voltaram a gravar e tocar juntos, mas desta vez preferiram não usar o nome Black Sabbath.

Antes que alguém reclame, vou logo avisando. Isso aqui é um bootleg gravado do meio da platéia. Dá pra ouvir a banda bem, mas dá pra ouvir também o bate-papo das pessoas e todos os ruídos desse tipo de gravação. E os arquivos estão em 128 kbps, sim. Já vieram desse jeito. Como eu disse, o negócio aqui vale pelo ineditismo. Ah, a imagem aí em cima não é a capa do disco, não. É o logo do site oficial da banda.

Bem, espero que gostem. Até a volta.

1. After All (The Dead) (o início tá cortado)
2. Mob Rules
3. Children Of The Sea
4. Lady Evil
5. Ear in the Wall
6. I
7. Sign Of The Southern Cross
8. Voodoo
9. The Devil Cried
10. Drum Solo
11. Computer God
12. Falling Off The Edge Of The World
13. Shadow Of The Wind
14. Guitar Solo
15. Die Young
16. Heaven and Hell (extended)
17. Neon Knights (encore)

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sexta-feira, março 16, 2007

After Forever - After Forever (2007)













Já rolou por uma penca de blogs, mas vale a pena botar aqui também. Este é o novo (aliás, o próximo, pois ainda não saiu oficialmente) álbum do After Forever. Achei muito bom, apesar de abrir com grunido de porco. Está no nível de Remagine, e Floor Jansen está cantando muito!

1. Discord
2. Evoke
3. Transitory
4. Energize Me
5. Equally Destructive
6. Withering Time
7. De-Energized
8. Cry With A Smile
9. Envision
10. Who I Am
11. Dreamflight
12. Empty Memories

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sexta-feira, março 09, 2007

Opeth – Deliverance (2002)













Galera, ficar velho é uma titica. No ano passado eu publiquei aqui o excelente Damnation, do grupo sueco Opeth, prometendo botar também o "disco gêmeo" Deliverance, e simplesmente esqueci. Como dizia um antigo chefe meu, é o alemão (Alzheimer) que tá me alcançando.

Bem, pedidas as desculpas, aqui está o disco devido. Como eu já disse, o grupo entrou em estúdio em 2002 com o Steve Wilson (alma do Porcupine Tree) na produção e gravou dois discos. Este, muito pesado (mas com passagens mais viajantes, como é característica da banda), incluindo, para minha tristeza, grunidos e mais grunidos. O outro (Damnation), explicitamente progressivo.

1. Wreath
2. Deliverance
3. A Fair Judgement
4. For Absent Friends
5. Master's Apprentices
6. By the Pain I See in Others

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A faixa 2 esta com problemas. Clique aqui para baixar só ela.

Eric Carr – Rockology (1999)














"Que porra é essa?" Desculpem o expletivo, mas foi exatamente essa a minha reação, 24 anos atrás, quando o Fantástico começou a passar o clipe de "I Love It Loud", do Kiss. Tudo bem, eu conhecia a banda (uma das minhas favoritas até hoje), mas o que provocou minha reação foi bateria mastodôntica da canção, uma espécie de "We Will Rock You" anabolizada.

Claro que eu comprei Creatures of the Night na mesma semana. Descobri, para meu estupor, que a batida da música de trabalho era pinto perto de outras no disco e me tornei um fã ardoroso de Paul Charles Caravello, aliás, Eric Carr. Meses depois, tive a oportunidade de vê-lo ao vivo no Maracanã e constatar que tremendo baterista ele era.

Carr não era só um grande batera. Cantava bem (o vocal de "Young and Wasted", mesmo em estúdio, é dele), tocava guitarra, baixo e teclados, desenhava e escrevia pequenas histórias de humor. Criou personagens em desenhos animados artesanais, os Rockheads, que pretendia transformar numa série, mas, infelizmente, não viveu para realizar todos os seus planos. Carr morreu de câncer em 24 de novembro 1991 – no mesmo dia que Freddie Mercury, o que fez sua morte ser solenemente ignorada pela mídia.

Músico talentoso que era, e defendendo-se em vários instrumentos, Carr gostava de trancar-se no estúdio e gravar suas próprias composições. A maior parte era parceria com seu colega de Kiss, o guitarrista Bruce Kulick – os dois tinham uma forte afinidade, decorrente de serem, a rigor, músicos contratados de Gene Simmons e Paul Stanley.

Depois da morte de Carr, Kulick pegou as fitas que o amigo gravara, deu um trato na produção (com o tecladista Adam Mitchel), botou guitarras e solos e lançou em 1999 este disco – creditado somente a Eric. Hard rock da melhor qualidade.

1. Eyes Of Love
2. Somebody's Waiting
3. Heavy Metal Baby
4. Just Can't Wait
5. Mad Dog
6. You Make Me Crazy
7. Nightmare
8. Nightmare (Live Demo)
9. Too Cool For School
10. Tiara
11. Can You Feel It
12. Nasty Boys

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terça-feira, março 06, 2007

Piu Piu de Marapendi – Eu Hoje Vou Me Dar Bem (1982)

Atenção, isso aqui é uma música satírica. Não baixe se você não gosta de humor. (This is a satirical song in Portuguese.)














Galera, como aqui tem muito carioca que viveu o começo dos anos 80, resolvi botar esse tesouro que encontrei na rede, mesmo sendo completamente fora do escopo do blog.

No finzinho de 1981, um grupo de música e teatro (ainda não havia a expressão multimídia) chamado Blitz, liderado pelo ex-Asdrúbal Trouxe o Trombone Evandro Mesquita, vendeu mais de um milhão de cópias do compacto Você não soube me amar. Como já ficou bem claro que o blog odeia BRock dos anos 80, não vamos nos estender muito no tema Blitz. O fato é que essa canção, sozinha, teve um tremendo impacto cultural, transformando em mania expressões como "ok, você venceu, batata frita" ou "nada, nada, nada, nada".

Aproveitando o sucesso do compacto da Blitz, dois locutores da rádio FM Antena 1, Romilson Luiz e Eládio Sandoval, fizeram uma paródia, usando o personagem Piu Piu de Marapendi, criado anos antes por Romilson. A idéia é a mesma do compacto original: um garotão da Zona Sul carioca conhece uma garota, leva para um barzinho e tenta a sorte. A diferença é que Piu Piu (Romilson) é um rato de praia grosso e trambiqueiro, enquanto a garota (Sandoval), bem...

O fato é que, para a minha turma, esse foi o verdadeiro hit da época. Primeiro porque era (e é) muito engraçado, segundo porque sacaneava uma banda e um estilo que nós detestávamos. Minha digníssima tem ataques por eu usar até hoje uma expressão da música: "Dá papo pra essa mulher não, que ela é maluca".

Vale para quem viveu a época e para quem tem senso de humor.

Ah, o arquivo está com a letra. Se alguém tiver a capa do compacto, por favor, me mande por email (dagdarock@gmail.com). A casa agradece.

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Fastway – All Fired Up (1984)














Mais um do fundo do baú. Embora o primeiro disco do Fastway seja mais famoso (deu até o riff da vinheta da Armação Ilimitada, lembram?), eu gosto do mais deste aqui, o segundo – e último com o estilo de blues rock à la Zeppelin.

Fastway, como o nome indica, é a união de talentos do ex-Motorhead Fast Eddie Clarke (guitarra) e do ex-UFO Pete Way (baixo). Completavam a formação o ex-Humble Pie Jerry Shirley (bateria) e o ex-tranho (ui!) Dave King (vocal). Way saiu antes mesmo de a banda gravar o disco de estréia. Há muitas versões para a saída, mas a mais provável é que ele tinha compromissos com a gravadora do UFO e teria que pagar uma multa cavalar para mudar de selo.

Para quem esperava uma pancadaria no gênero do Motorhead, o Fastway foi uma tremenda surpresa. Fast Eddie trocou a tradicional Fender Stratocaster por uma Gibson Les Paul e partiu para um hard rock calcado em blues que, somado ao timbre vocal de King, valeu ao grupo a pecha, não exatamente injusta, de imitadores de Led Zeppelin. Mas, como eu não canso de dizer, é melhor ser um dos mil que imitam Zeppelin que um dos cem mil que imitam os Linkinbizknot da vida.

Este disco segue na linha Zeppeliniana, com muito solo e uma tremenda bateria. Destaque para o bluesão "Hurtin' Me", para a faixa título e para "If You Could See", a única que tem uma sonoridade mais atual (para a época, claro).

1. All Fired Up
2. Misunderstood
3. Steal the Show
4. Station
5. Non Stop Love
6. Hurtin' Me
7. Tell Me
8. Hung Up on Love
9. Stranger
10. Telephone
11. If You Could See

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sexta-feira, março 02, 2007

Zé Ramalho – Zé Ramalho (1978)














Este aqui a Priscila não pediu, mas cliente VIP tem os pedidos antecipados.

É o primeiro disco solo do grande Zé Ramalho, um must para quem aprecia psicodelismo com toques regionais – ou música regional com toques psicodélicos. É um disco em que mundos se encontram. Em "Avôhai" (feita em homenagem ao avô que o criou após seu pai morrer afogado num açude), os sintetizadores do suíço Patrick Moraz e um arranjo sensacional de baixo convivem com uma típica viola nordestina e uma citara indiana. Em "A Dança das Borboletas" (parceria com Alceu Valença), o convidado Sérgio Dias ganhou três dos oito canais da mesa de som para gravar um apoteótico solo sobreposto, no que para mim é o grande momento do psicodelismo brasileiro.

1. Avôhai
2. Vila do Sossego
3. Chão de Giz
4. A Noite Preta
5. A Dança das Borboletas
6. Bicho de 7 Cabeças
7. Adeus Segunda-Feira Cinzenta
8. Meninas de Albarã
9. Voa, Voa

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R.E.M. - Live in Rock In Rio III (2001)

NOVOS LINKS!

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Carinhosamente apelidado de Losing My Caipirinha, este bootleg registra o ótimo show da banda americana no Rock In Rio III, em janeiro de 2001. O som foi ripado da TV e salvo originalmente em MP3 de 128 kbps. Depois foi queimado em dois CDs e novamente passado para MP3, agora com taxa de 160 kbps variáveis. A qualidade é bastante aceitável.

Disc 1

1. Finest Work Song
2. What’s The Frequency, Kenneth
3. Fall On Me
4. The Wake Up Bomb
5. Daysleeper
6. The Great Beyond
7. She Just Wants To Be
8. Stand
9. So. Central Rain
10. At My Most Beautiful
11. The Lifting

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Disc 2

1. The One I Love
2. Find The River
3. Losing My Religion
4. Walk Unafraid
5. Man On The Moon
6. Everybody Hurts/Caipirinha Break
7. Pop Song 89
8. It’s The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)

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Iron Maiden - Maiden Japan Special Edition (1981)

NOVO LINK!

O link original remetia ao Espírito Público, do gente boa Doggma. Infelizmente, hoje o EP repousa no País do Verão dos blogs.

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Quem é mais velho lembra desse disco, que saiu aqui, e no resto do mundo, como um EP. Um registro da excursão de Killers, pouco antes de Paul DiAnno ganhar um pé na bunda. Com o advento do CD, o disco virou um item de colecionador e chegou a ser CD bônus de uma das trocentas reedições de Killers, mas sempre com poucas músicas. Eis que chega este aqui, nada menos que a versão integral do show, lançada somente no Japão. Um must havepara qualquer fã de rock pesado.

1. Wrathchild
2. Purgatory
3. Sanctuary
4. Remember Tomorrow
5. Another Life (Drum Solo)
6. Genghis Khan
7. Killers
8. Innocent Exile
9. Twilight Zone
10. Strange World
11. Murders In The Rue Morgue
12. Phantom Of The Opera
13. Iron Maiden
14. Running Free
15. Transylvania (Guitar Solo)
16. Drifter
17. I´Ve Got The Fire

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Iron Maiden - The Soundhouse Tapes (1979)

NOVO LINK!

O link original remetia à Taverna do Bárbaro. Infelizmente, o Barbarian Fighter a fechou. Mas, para nossa alegria, ele continua a dar expediente no excelente Demência 13 (link na coluna ao lado)

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Isto aqui é somente do debut do Iron Maiden, um compacto independente. Quem olha o Iron supergrupo de hoje pode não ter idéia do quanto a banda ralou por um lugar ao sol. Primeiro porque, na Inglaterra, sol é artigo de luxo. Segundo porque, fundado em 1976 pelo baixista Steve Harris, o grupo remava contra a maré do mercado, que na época só queria saber do rock de dois acordes e meio neurônio dos punks. Harris, numa entrevista para a TV em 1981, disse ter chegado a recusar contratos porque a gravadora queria que cortassem os cabelos e fizessem punk rock. Sem chances.

Conquistaram um fã-clube ardoroso tocando em bares como o Ruskin' Arms, mas o negócio era gravar uma boa fita demo para apresentar às gravadoras. Paul DiAnno, vocalista da época, lembra que chegaram a gravar uma excelente demo, mas não tiveram dinheiro para pagar a cópia. Pediram para o sujeito do estúdio guardar a master e voltaram uma semana depois com a grana... para descobrir que o puto tinha apagado a gravação. Mas, tudo bem. Tempos depois conseguiram gravar uma nova demo com quatro músicas. Pegando uma (rara) boa idéia dos punks, transformaram-na num compacto independente, que vendeu feito pão quente, despertando a atenção da poderosa EMI. O resto é história.

Bem, da fita original, o compacto saiu só com três das quatro músicas, pois os músicos não gostaram do resultado final de "Strange World". Como esta versão acabou saindo na coletânea Best Of The Beast, o Barbarian Fighter (dono da Taverna) enfiou-a no arquivo, assim como a capa e a contracapa originais e até o selo da bolachinha. Seviço de primeiríssima.

01. Iron Maiden
02. Invasion
03. Prowler
04. Strange World [ bonus :) ]

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quinta-feira, março 01, 2007

Neil Young – Jacarepaguá Never Sleeps: Live In Rio (2001)














Atendendo a pedidos, segue aqui o show de Neil Young no Rock In Rio III. A gravação foi feita da TV – foi uma joint-venture (que não é ventura de baseado, tá?) minha com Arthur Dapieve. Ele conseguiu a fita de vídeo com a gravação do show (daí ter uma falha logo no começo de "Sedan Dellivery", oriunda da transmissão da TV Globo), eu passei o áudio para dentro do computador e fiz esse bootleg carinhosamente apelidado de Jacarepaguá Never Sleeps. Conta a lenda que meu prezado Ivan Finotti, que também ganhou uma cópia, até hoje desperta inveja nos amigos em São Paulo por conta do disco.

A maior ironia é que eu mesmo não assisti ao show... Tinha coberto Iron Maiden e Rob Halford na véspera e, ao chegar em casa de madrugada vi que estava com um problema de circulação nas pernas – ficar velho é uma merda! Resultado, fiquei de molho em casa acompanhando pela TV.

O que vocês têm com isso? Nada, mas o blog é meu, eu conto a história que eu quiser...

Ah, a capa tosca é de minha autoria também.

1. Sedan Dellivery
2. Hey, Hey, My, My
3. Love And Only Love
4. Cinnamon Girl
5. Fuckin' Up
6. Cortez The Killer
7. Like A Hurricane
8. Rockin' In The Free World
9. Powderfinger
10. Down By The River
11. Welfare Mothers

Download parte 1
Download parte 2