domingo, julho 27, 2008

Motörhead – Motörizer (promo 2008)

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Um monte de gente já botou, mas vou botar aqui também. Esse é o promo do novo disco do Motörhead, que só vai dar as caras oficialmente em setembro. É um clássico? Longe disso. Mas é Motörhead, ou seja, não tem muito erro.

1. Runaround Man
2. Teach You How To Sing The Blues
3. When The Eagle Screams
4. Rock Out
5. One Short Life
6. Buried Alive
7. English Rose
8. Back On The Chain
9. Heroes
10. Time Is Right
11. The Thousand Names Of God

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Iron Maiden alheio

Galera, hoje eu recomendo dois must have para quem é fã de Iron Maiden (eu sou) e tem muita paciência – uma conta Premium no Rapidshare também ajuda. O primeiro está no sempre favorito da casa A Taverna do Bárbaro: são dois vídeos inteirinhos de shows da turnê atual da Donzela de Ferro, um em Porto Alegre, outro em Nova York. Segundo o parceiro Hazz, responsável pelo presentão, a qualidade vale a maratona de downloads.

Já o segundo está no também recomendado Baú do Holzbach: simplesmente toda a coleção de singles lançados por Steve Harris e companhia. Tem algumas picaretagens? Certamente, mas não há como resistir à montanha de faixas bônus, covers e inéditas. Não percam.

quarta-feira, julho 23, 2008

Kiss – Ao Vivo Rio de Janeiro (1983)

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Já que o assunto é Kiss e Eric Carr, fica aqui um registro de algo que marcou minha adolescência: o show dos (então ainda) mascarados no Maracanã, em 1983. A organização foi desastrosa e o som estava uma bosta (não que lá fila do gargarejo eu tivesse noção disso). Mas a energia foi algo completamente sem paralelo. De lá pra cá perdi a conta de quantos shows internacionais já vi, mas nenhum marcou tanto.

Esta gravação não é nenhuma Brastemp. Foi tirada do áudio do especial da Globo, único registro do show - provavelmente único da turnê também. Mas vale como documento.

1. Intro
2. Creatures of the Night
3. Detroit Rock City
4. Cold Gin
5. Calling Dr. Love
6. Firehouse
7. I Want You
8. I Love It Loud
9. Drum solo (part)
10. War Machine
11. Love Gun
12. God Of Thunder
13. Black Diamond
14. Rock’n’Roll All Nite
15. Entrevistas

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Kiss – Creatures Of The Night (1982)

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Hoje O Globo trouxe uma matéria dizendo que cientistas tinham concluído que tocar bateria faz bem à saúde. Segundo a reportagem, o pesquisador Marcus Smith, da Universidade de Chichester, avaliou que, num show de 90 minutos, o batimento cardíaco de um baterista chega a 190 bpm, queimando cerca de 600 calorias. Só para dar um parâmetro, faço 35 minutos de cross-trainer todos os dias, queimando cerca de 550 calorias e levando o batimento a 170 bpm.

A pesquisa tem, porém, dois problemas. O primeiro é que não leva em conta o estilo de vida do sujeito. Quando li o título, pensei logo em Keith Moon, John Bonham e Cozy Powell. Três bateristas que deviam gastar muito mais que 600 calorias, mas que foram prematuramente para o País do Verão por conta de remédios, álcool e velocidade.

O segundo senão é que o principal objeto da pesquisa foi Clem Burke, da banda new wave Blondie. Pensei cá com os meus botões: Quais não seriam os resultados se tivessem usado um baterista de verdade? Sim, porque “Heart of Glass”, “Maria” e outras pérolas (com toda ironia possível) estão longe de fazer um baterista suar.

Por conta disso, e como sugestão de novo estudo para o Dr. Smith (oh, dor...), boto aqui um dos meus “discos de baterista” favoritos. Depois do fracasso do subestimado The Elder, o Kiss resolveu voltar completamente para o lado roqueiro e gravou seu álbum mais pesado, em grande parte por conta da batida trovejante de Eric Carr. Infelizmente foi o disco certo na hora errada, e não conseguiu recuperar a popularidade da banda – o que só seria feito a partir do abandono da maquiagem no ano seguinte.

1. Creatures of the Night
2. Saint and Sinner
3. Keep Me Comin'
4. Rock and Roll Hell
5. Danger
6. I Love It Loud
7. I Still Love You
8. Killer
9. War Machine

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terça-feira, julho 22, 2008

Inkubus Sukkubus – Witch Queen (2005)

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Completando a discografia da banda pagã inglesa Inkubus Sukkubus, o EP que lançaram em tiragem limitada em 2005. Desculpem, mas não estou com espírito para maiores comentários.

1. Witch Queen
2. Intravenous
3. All Hallow's Eve
4. Lady Geneva
5. Crush (new mix)
6. Dia De Los Muertos
7. Hungry Kiss
8. The Beast In Us All
9. Witch Queen (live)

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Alexandre Señorans (1966-2008)


Hoje eu perdi um irmão. Dizer que perdi um amigo não dá uma dimensão exata da tragédia que a morte do Alexandre representa. A gente se conheceu no Cefet-RJ há quase três décadas e a amizade foi praticamente imediata – formamos um grupo cuja união surpreende até hoje as pessoas.

Era um roqueiro inveterado, completamente apaixonado por Rush. Um místico (rosacruz) de mente sempre aberta. Marido e pai duzentos por cento dedicado. Mas era antes e acima de tudo, uma pessoa boa. Daquelas cuja simples existência fazem a gente se sentir melhor. Daquelas cujas palavras e coração andam sempre juntos. Enfrentou, por conta da saúde, barras terríveis, mas tinha conseguido superar e vivia uma fase maravilhosa.

Hoje cedo, Vicente (outro irmão da mesma linhagem) me ligou arrasado para dizer que Alexandre acabara de nos deixar. Estava viajando com a esposa, nossa querida Paulinha, e teve uma parada cardíaca. Não há como expressar a sensação de vazio que eu estou sentindo – e isso num ano que já me levou avô, pai e outra grande amiga. Sei que não se compara ao que se abateu sobre os corações de Paula, Allec e Enrique, os filhos, mas nem por isso dói menos.

Que os Deuses te recebam com carinho, irmão, pois é o mínimo que você merece.

A única homenagem possível para uma pessoa tão importante era com algo de que ele certamente gostaria:

Rush – Snakes & Arrows Live (2008)

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Disc 1

1. Limelight
2. Digital Man
3. Entre Nous
4. Mission
5. Freewill
6. The Main Monkey Business
7. The Larger Bowl
8. Secret Touch
9. Circumstances
10. Between The Wheels
11. Dreamline
12. Far Cry
13. Workin' Them Angels
14. Armor and Sword

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Disc 2

1. Spindrift
2. The Way the Wind Blows
3. Subdivisions
4. Natural Science
5. Witch Hunt
6. Malignant Narcissism/De Slagwerker (Drum Solo)
7. Hope
8. Distant Early Warning
9. The Spirit of Radio
10. Tom Sawyer
11. One Little Victory
12. A Passage to Bangkok
13. YYZ

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terça-feira, julho 15, 2008

Lucifer’s Friend – Lucifer’s Friend (1970)

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Galera, como Dagda tá mesmo velho, ele acaba se repetindo. Não nos downloads, claro – alemão ainda não alcançou completamente –, mas nos temas. Voltamos, portanto, àquele adorável e nebuloso período em que hard rock e progressivo ainda não estavam inteiramente definidos, de forma que bandas podiam circular entre eles com relativa sem-cerimônia. Hoje tem até muita gente que tenta fazer isso, mas toma logo uns quatrocentos e trinta e dois rótulos pela cara: “heavy prog”, “extreme heavy prog” etc. etc. etc.

Mas chega de digressão. Voltando ao finzinho dos anos 60, o vocalista inglês John Lawton (que anos depois pilotaria o microfone do Uriah Heep) se juntou a quatro instrumentistas alemães que integravam o grupo Asterix. Vou poupá-los dos milhares de piadas bobas, nenhuma original, sobre o nome. Lawton participou do único disco da banda, que ficou animadíssima com o resultado. Mudaram o nome para Lucifer’s Friend, provavelmente para faturar no filão satanista de butique aberto pelos Stones e escancarado pelo Black Sabbath, e gravaram este primeiro disco no mesmo ano.

O som é muito calcado no já citado Black Sabbath e no Led Zeppelin. Há, aliás, uma controvérsia interessante. O riff da excelente “Ride in the Sky” é virtualmente igual ao de “Immigrant Song”, do Zeppelin – que, diga-se de passagem, virou uma piada impagável em Schrek Terceiro. Lawton jura de pés juntos que compôs a sua antes, e os dois discos saíram no mesmo ano. É verdade? Sei lá. O resto da música é bem diferente. Ah, mais uma curiosidade: Na versão do LF, o riff propriamente dito não é tocado na guitarra, mas no french horn.

Bem, voltando disco, ele é pesado, com um bom toque de experimentalismo e uma excelente presença do órgão Hammond de Peter Hetch e da guitarra do também Peter Hesslein. As últimas cinco músicas são faixas extras da versão em CD, lançada em 1995. Numa delas, a instrumental “Satyr’s Dance”, o lado progressivo, que se soltaria mais no disco seguinte, já dá as caras.

Desfrutem e, pombas, comentem.

Ah, os arquivos estão em 192 kbps.

1. Ride in the Sky
2. Everybody's Clown
3. Keep Goin'
4. Toxic Shadows
5. Free Baby
6. Baby You're a Liar
7. In the Time of Job When Mammon Was a Yippie
8. Lucifer's Friend
9. Rock 'N' Roll Singer
10. Satyr's Dance
11. Horla
12. Our World Is A Rock 'N' Roll Band
13. Alpenrosen

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quinta-feira, julho 10, 2008

Spice – Oito canções (1968-1969)



Galera, isso aqui eu peguei, se não me engano, na Lágrima Psicodélica (link na lista ao lado). Vem a ser uma promissora banda que fazia aquele (excelente) som inglês do fim dos anos 60, um blues psicodélico ganhando, ao mesmo tempo, peso e elaboração. Dessa fonte surgiram duas vertentes, uma levando ao hard rock/heavy metal, outra ao progressivo. A bandinha em questão era formada por David Byron (vocal), Mick Box (guitarra e vocais), Paul Newton (baixo e vocais) e Alex Napier (bateria), com o pianista Colin Wood dando apoio. Reconheceu alguns nomes? Pois é, quando o Spice estava em estúdio gravando o que deveria ser seu primeiro disco, o empresário e produtor Gerry Brown sugeriu a inclusão de um tecladista full time, convidando Ken Hensley, que também cantava e tocava guitarra. Também foi da lavra de Brown a idéia de mudar o nome da banda para Uriah Heep, um personagem de Charles Dinkens. O resto, bem, vocês sabem.

Com todo o respeito a Hensley, dava para ver que o som do Uriah Heep já estava impresso no DNA do Spice. Vocais elaborados, bons solos e um baixão marcante. A grande diferença é que a presença dos teclados era muito mais discreta e o estilo, claro, ainda era estava em desenvolvimento. Muito da faixa-título de Salisbury, por exemplo, já estava presente em “Magic Lantern”. Um comentário só antes de passar para o disco: vale a pena apreciar o trabalho de Alex Napier na bateria. Muito melhor que os outros bateristas que comandaram as baquetas do Uriah Heep antes da entrada do grande Lee Kerslake.

1. What About The Music
2. In Love
3. Born In A Trunk
4. Magic Lantern
5. Astranaza
6. I Want You Babe
7. Celebrate
8. Schoolgirl

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sexta-feira, julho 04, 2008

Colosseum II – Strange New Flesh (1976)













Galera, eu sei que é a pentelhonésima nona vez que eu escrevo isso, mas o blog não morreu. Eu é que ando mais enrolado que papel higiênico por conta de trabalho – e daqui até o fim do ano só vai piorar.

Para o povo reclamar um pouquinho menos, fica aqui um troço muito legal. Em 1975, o baterista John Hiseman resolveu recriar o Colosseum, uma ótima branda da primeira geração de progressivos ingleses muito voltada para o fusion e que debandara em 1971. Entre os membros da primeira geração estava o tecladista Dave Greenslade, que depois formaria a banda que leva seu nome.

Pois bem, para tocar a nova versão do grupo, Hiseman convocou o vocalista Mike Starrs, que não cheirava nem fedia, e três músicos que depois fariam história não no progressivo, mas no rock pesado: o tecladista Don Airey (convidado em discos do Black Sabbath, membro do Rainbow e hoje do Deep Purple), o baixista Neil Murray (da formação clássica do Whitesnake e de uma das versões do Black Sabbath) e o guitarrista Gary Moore, que dispensa apresentações.

Este é o primeiro disco dos caras. O som seria uma espécie de jazz rock pesado e sem metais, com uma presença muito forte da guitarra de Moore – mais solta até que na maioria dos discos solo dele mesmo. A primeira faixa é um instrumental cujo título é uma óbvia gozação com a opus magna do Pink Floyd. Também merece destaque a intervenção vocal de Moore em “Secret Places”, que chama a atenção para as limitações de Starrs – o vocalista seria demitido logo depois. Nos discos seguintes, o Colosseum II fez basicamente instrumentais, com eventuais vocais do guitarrista. A banda não durou muito. Separou-se em 1978 após dois discos de estúdio e a participação em Variations, dos irmãos Andrew e Julian Loydd Webber.

1. Dark Side Of The Moog
2. Down To You
3. Gemini And Leo
4. Secret Places
5. On Second Thoughts
6. Winds

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