terça-feira, outubro 31, 2006

Links quebrados

Atenção galera.
Eu não tenho a menor paciência de ficar verificando periodicamente os links antigos para saber se foram deletados ou não, mas sou gente boa o bastantes para "reupar" coisas perdidas. Se você tentou baixar alguma coisa na Caverna e não conseguiu, não se desespere. Use os comentários deste post para me avisar de algum link estrunchado. Vou fazer o que puder para ajeitar.

Ah, arquivos de uns três meses para cá foram todos levantados via Rapidshare premium, portanto não expiram.

Porcupine Tree - Tarquin's Seaweed Farm (Demo 1989)

NOVOS LINKS

Atenção, galera: Sei que o link 1 ainda estava valendo, mas tive que substitui-lo também. Acontece que, por questões de espaço no HD, eu não guardo os arquivos compactados (.rar). Faço o upload e deleto. Assim, quando tenho que "reupar", eu crio um novo .rar a partir dos mp3. Ou seja, a parte 2 nova só vai funcionar que a parte 1 nova. Sorry.

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Da série "Seu ídolo já foi um Zé Mané igualzinho a você".

Esta aqui é a primeira demo do grupo neo-progressivo inglês Porcupine Tree, lançada em 1989. Tem coisas sensacionais e outras muuuuito bizarras, mas vale a pena conferir. A maior parte das músicas acabou entrando no disco de estréia deles, On The Sunday Of Life (1991), ou no disco especial Yellow Hedgerow Dreamscape, de 1994.

1. Music for the Head - Here
2. Jupiter Island
3. Nun's Cleavage - Left
4. Clarinet Vignette
5. Nun's Cleavage - Right
6. Space Transmission
7. Message from a Self-Destructing Turnip
8. Radioactive Toy
9. Towel
10. Wastecoat
11. Mute
12. Music for the Head - There
13. No Reason to Live, No Reason to Die
14. Daughters in Excess
15. The Cross / Hole / Yellow Hedgerow Dreamscape

Download parte 1

Download parte 2

Queen - Queen II (1974)

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Conforme a época ou o estado de espírito, minhas listas mentais de discos favoritos vão mudando. Mas este aqui está sempre entre os dez mais. Tipo "disco que eu levaria para uma ilha deserta (desde que tivesse onde tocar)".

Queen II é simplesmente perfeito, irretocável. Feito na época do vinil, cada lado tinha uma personalidade. O Lado Branco (faixas 1 a 5) é quase todo composto por Brian May e mostra uma faceta mais suave e harmoniosa, além de trazer a maravilhosa "White Queen", uma balada que mistura uma letra danada de triste (como toda boa balada), um instrumental forte e uma daquelas interpretações que só Freddie Mercury era capaz de dar. Uma composição de Roger Taylor, "The Loser In The End", fecha o lado com uma batida nervosa, uma letra iconoclasta e aquela tradicional voz rouca do baterista.

Se o Lado Branco é muito bom, o Lado Negro (inteiramente composto por Mercury) é simplesmente genial! Tem tudo que o Queen depois faria com mais marketing. Abre com um pauleirão, "Ogre Battle", pulando para "The Fairy Feller's Master-Stroke", uma daquelas músicas do Queen em que elementos e sonoridades de diversas épocas se misturam, com destaque para um cravo ensandecido. Em seguida entra "Nevermore", uma balada suave que nos lembra o quanto vocalista Freddie Mercury ofuscava injustamente o tremendo pianista Freddie Mercury. E eis que chega "The March Of The Black Queen", a grande música do álbum, com seu ar sombrio, suas inversões de ritmo, suas acrobacias vocais (com ajuda de Roger Taylor), a ponto de alguns a considerarem um ponto de partida para "Bohemian Rhapsody". Para aliviar o clima, "Funny How Love Is", uma semi-balada acústica com letra pra cima e, para variar, um belo arranjo vocal. E, fechando o pacote, "Seven Seas Of Rhye", o primeiro compacto de sucesso da banda, uma pauleira que fecha num adorável clima de pub inglês.

Elaborado sem ser progressivo, pesado sem ser heavy metal, acessível sem ser pop, Queen II é ousado e original, produto de uma época em que o talento dos músicos e sua criatividade eram estimulados, antes que a boçalidade tomasse de assalto o rock inglês em 1976.

Ah, quer saber? Vamos dar nome aos bois. Este é o meu disco favorito, sim!

1. Procession
2. Father To Son
3. White Queen (As It Began)
4. Some Day One Day
5. The Loser In The End
6. Ogre Battle
7. The Fairy Feller's Master-Stroke
8. Nevermore
9. The March Of The Black Queen
10. Funny How Love Is
11. Seven Seas Of Rhye

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domingo, outubro 29, 2006

Picture - Eternal Dark (1983)

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No começo dos anos 80 nós nem sonhávamos em ter Internet e raras eram as revistas importadas a dar as caras nas nossas bancas. Assim, conhecer bandas novas dependia muito de uma boa rede de amigos e de donos de lojas especializadas. Na Tijuca (Rio de Janeiro) ficava a Sub Som (que tinha esse nome por ficar no subsolo de uma galeria), comandada pelo grande Maurílio.

Um dia eu entrei lá e dei de cara com essa capa acima. Nunca ouvira falar do grupo ou do disco. Tinha 90% de chances de ser heavy metal, mas corria o risco de ser punk rock (que eu detesto profundamente). Recorri ao Maurílio com um "qual é a dos caras?" e recebi de volta um "metal europeu; pode levar sem susto". Não deu outra.

É, na verdade, o quarto disco do grupo, formado na Holanda em 1979 pelo baixista Rinus Vreugdenhill, fazendo um som na linha da chamada New Wave Of British Heavy Metal. É o primeiro com o bom vocalista inglês Pete Lovell, que tem um registro mais grave que valoriza à músicas.

Aliás, Lovell esteve no Brasil em 1983 para divulgar o disco. A gente tava curioso pra saber a cara do dono daquele vozeirão. Eis que aparece um sujeito magrelo com um cabelo oxigenado, parecendo um clone da Wanderléia. Uma figura.

Ah, o som foi ripado do vinilzão velho que eu comprei na loja do Maurílio.

1. Eternal Dark
2. Griffons Guard The Gold
3. Make You Burn
4. Battle For The Universe
5. The Blade
6. Flying In Time
7. Into The Underworld
8. Tell No Lies
9. Power Of Evil
10. Down And Out

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Rough Cutt - Rough Cutt (1985)

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Aí, galera. Vou começar a descarregar aqui algumas velharias que me bateram fundo há décadas. Espero que gostem. Se não gostarem, também, paciência. O blog é meu, eu boto o que eu quiser.

Uma vez eu estava ouvindo o "Guitarras", programa do meu querido amigo Paulo Sisinno na Fluminense, quando entrou um sujeito com uma daquelas vozes rascantes, cheias de personalidade, fazendo uma versão incendiária para "Piece Of My Heat", de Janis Joplin. Esperei para saber quem era e ouvi pela primeira vez o nome do Rough Cutt. Pouco tempo depois a WEA lançou este disco e mandou para a revista em que eu trabalhava.

O Rough Cutt fez parte da primeira geração de um boom de rock pesado norte-americano que depois foi pejorativamente chamado de hair metal e teve entre seus guitarrista Jake E. Lee, que depois integrou a banda de Ozzy Osbourne, e Craig Goldie, que substituiu Vivian Campbell com Dio. Aliás, Wendy, a mulher de Dio, produziu este disco de estréia dos garotos.

Seja pela produção, pela voz de Shortino ou por, naquele momento, o estilo ainda não ter caído na pasteurização total, o disco é muito bom.

Ah, antes que alguém me dê uma cadeirada por conta de os arquivos estarem em 128 Kbps, não é minha culpa. Eu já baixei assim.

1. Take Her
2. Piece of My Heart
3. Never Gonna Die
4. Dreamin' Again
5. Cutt Your Heart Out
6. Black Widow
7. You Keep Breaking My Heart
8. Kids Will Rock
9. Dressed to Kill
10. She's Too Hott

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sábado, outubro 28, 2006

Momento lamúria

Se o Rapidshare não me mostrasse o número de downloads de cada arquivo, eu seria capaz de jurar que o blog está às moscas...

Pô, gente, não paga nada pra comentar.

Kiss – Live In Buenos Aires (1999)

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Esse aqui é um bootleg da excursão de Psycho Circus, que também incluiu o Brasil. Fui de ônibus para São Paulo ver o show em Interlagos.

O disco é ótimo. Duro é aturar "Hello, Buenos Aires" toda hora.

Ah, a capa tosca fui eu que fiz.

Disco 1

1. Intro
2. Psycho Circus
3. Shout It Out Loud
4. Deuce
5. Do You Love Me
6. Firehouse
7. Shock Me
8. Let Me Go Rock'n'Roll
9. Calling Dr. Love
10. Into The Void
11. Ace Frehley's solo
12. King Of The Night Time World

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Disco 2

1. Gene Simmons solo
2. God Of Thunder
3. Within
4. Peter Criss' solo
5. I Was Made For Lovin' You
6. Love Gun
7. 100,000 Years
8. Rock'n'Roll All Nite
9. Beth
10. Detroit Rock City
11. Paul Stanley's solo
12. Black Diamond

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Scorpions - Lonesome Crow (1972)

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Todo mundo costuma dizer que os Scorpions são, na verdade, duas bandas que só têm em comum – além do vocalista Klaus Meine e o guitarrista Rudolf Schenker – as letras toscas com pronúncia muito ruim. De fato, até o fim dos anos 70 eles eram uma banda de hard rock elaborado, calcado no talento do guitarrista solo Ulrich (depois Uli Jon) Roth.

Mesmo antes da saída de Roth, em 1978, o grupo estava migrando mais para o heavy metal, fosse pelo peso dos shows (com performances ensandecidas de Schenker) ou pela limitação da cozinha, formada por Herman Rabebell e Franz Buscholz. O lançamento de Loverdrive, em 1979, marcou de vez a virada da banda e consagrou a fórmula de alternar baladas com músicas mais pesadas e repetitivas – conta a lenda que, como somente Herman Rarebell domina minimamente o inglês, as letras eram muito curtas, o que resultava numa repetição interminável dos refrões.

Como sempre, foi essa versão menos criativa que caiu no gosto popular. Loverdrive, Animal Magnetism (1980), Blackout (1982), Love At First Sting (1984) e o duplo ao vivo World Wide Live (1985) venderam que nem pão quente, mas a banda, acostumada a vender muito, enveredou pelo heavy pop em Savage Amusement (1988). De lá pra cá, bem, fora a balada "Wind of change", de 1990, que virou uma espécie de tema da queda do Muro de Berlin, a banda virou uma espécie de pastiche de si mesma.

Mas, e este é o verdadeiro tema do post, pouca gente sabe que houve um terceiro Scorpions, na verdade o primeiro. Em 1972, a banda estreou com um disco que pode ser catalogado tranqüilamente como progressivo: Lonesome Crow. Músicas elaboradas, excelentes passagens instrumentais, Meine cantando se exagerar no registro de tenor... Tudo diferente, em especial a tremenda cozinha formada por Wolfgang Dziony (bateria) e Lothar Heimberg (baixo) e a presença arrasadora de Michael Schenker, então com apenas 16 anos, na guitarra solo.

1. I'm Going Mad
2. It All Depends
3. Leave Me
4. In Search Of The Peace Of Mind
5. Inheritance
6. Action
7. Lonesome Crow

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domingo, outubro 22, 2006

Inkubus Sukkubus - The Beast With Two Backs (2003)

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Atendendo a pedidos, "reupo" o ultimo disco da banda gótica pagã inglesa Inkubus Sukkubus.

1. Hecaté Cerridwyn
2. Lily Bolane
3. Star of Venus
4. Hedonistic Gene
5. Vampyra
6. Beast With Two Backs
7. I Just Can't Get You Out of My Head
8. Vampire Punk Rockers from Hell
9. She Is Gone
10. City of the Dead
11. Take My Lust
12. Erotic Engel
13. Jagermeister

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sábado, outubro 14, 2006

Lucifer Was - Underground And Beyond (1997)

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A história desta banda é o que a gente chama em jornal de "boa demais pra ser verdade". Lucifer Was foi um quinteto que ralou os untos na Noruega na década de 70 sem conseguir um trocado nem para o cafezinho. Sua formação era incomum, com dois flautistas (um deles encarregado dos vocais) se juntando a um power trio para fazer um som que misturava Jethro Tull e Black Sabbath.

A despeito do nome, não rolou nenhuma luz para os caras, até que, em 1977, eles acabaram desistindo. Pois bem, lá pelo meio da década de 90, uma fita mais velha que pão de forma, contendo gravações toscas de shows nos caras vinte anos antes, foi parar nas mãos de um executivo da gravado Record Heaven, que pirou ao ouvir o som dos caras e teve uma idéia maluca: reunir a banda e lançar um disco com a sonoridade do início dos anos 70, gravado com tudo o que os estúdios modernos poderiam oferecer. Quer saber o resultado? Baixe e ouça. Não vai se arepender.

Ah, depois desse, os coroas lançaram mais dois discos.

1. Teddy's Sorrow
2. Scrubby Main
3. Song for Rings
4. Out of the Blue
5. The Green Pearl
6. Tarabas
7. Fandango
8. The Meaning of Life
9. Light My Cigarette
10. In the Park
11. Asterix

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Amon Düül II - Wolf City (1973)

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Atendendo a pedido do Loyola, mais um clássico do Krautrock.

1. Surrounded by the stars
2. Green-bubble-raincoated-man
3. Jail-house Frog
4. Wolf city
5. Wie der Wind am Ende einer Strasse
6. Deutsch Nepal
7. Sleepwalker's timeless bridge

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sexta-feira, outubro 13, 2006

Chris Cornell - Euphoria Morning (1999)

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De volta ao rock, mas ainda num clima meio soft, boto aqui um dos meus discos favoritos. A maioria das pessoas conhece Chris Cornell pelo Soundgarden e mais recentemente pelo Audioslave. Por si só já são dois tremendos cartões de visitas, mas o cara tem muito mais para oferecer.

Entre uma banda e outra ele gravou esta disco solo praticamente sem paralelo em sua carreira. Praticamente porque o "lado b" do disco Temple Of The Dog (gravado com membros do Pearl Jam e já disponibilizado aqui) mostrava um gosto por músicas mais lentas e densas. Mas nada de balada, não.

Neste disco ele investe fundo na fórmula, com letras caprichadas e atormentadas e um excelente naipe de músicos emoldurando sua boa voz. Para mim, o destaque é "Follow My Way", simplesmente perfeita.

1. Can't Change Me
2. Flutter Girl
3. Preaching The End Of The World
4. Follow My Way
5. When I'm Down
6. Mission
7. Wave Goodbye
8. Moonchild
9. Sweet Euphoria
10. Disappearing One
11. Pillow Of Your Bones
12. Steel Rain
13. Can't Change Me (French version)

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lá lugh - senex puer (1998)

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Atenção, galera. Nem só de pauleira vive o ser humano. Este aqui, como é bem óbvio, tem uma tremenda fissura por música celta, ou de influência celta. Se puder ser explicitamente pagã, melhor ainda. Daí eu ter adoração por essa banda, que conheci graças a uma amiga e bruxa da melhor qualidade, a Edi.

lá lugh (com minúsculas, mesmo) surgiu em 1985, quando o violinista Gerry O'Connor conheceu a cantora e flautista Eithne Ni Uallachain. Ele vinha da Skylark, uma conceituada banda irlandesa tradicional. Ela, que também já era uma cantora respeitada, cresceu numa família que falava gaélico em casa e cultuava as tradições célticas. Além de "atarem as mãos" (casarem), os dois montaram o grupo, que gravou quatro álbuns entre 1987 e 1998. No ano seguinte, Eithne morreu, deixando Gerry e quatro filhos.

Cantado parte em inglês e parte em gaélico, senex puer, mistura baladas tradicionais irlandesas, músicas instrumentais (recomendo muito "A Bruxa") e composições próprias. Tem uma certa modernidade, mas sem cair na New Age.

1. Brighid's Kiss
2. Omeath Music
3. Senex Puer
4. Eirigh suas a stoirin
5. Donal Dubh
6. The Mummers' March Highland and Reels
7. Lough Erne Shore
8. A Bruxa
9. Ta Se 'na La
10. Belataine Song
11. The Donnellan Set
12. The Rose in the Garden
13. Mal Bhan Ni Chuilleannain
14. The Emigrant's Farewell

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quinta-feira, outubro 12, 2006

Jane - Together (1972)

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Galera, este é o um dos melhores momentos do chamado Krautrock (rock-chucrute). Foi o nome que os ingleses deram a toda uma geração de grupos alemães que fazia um progressivo pesado e eletrônico.

Uma boa lembrança do Mason que eu upo para o povo no blog.

1. Daytime
2. Wind
3. Try To Find
4. Spain
5. Together
6. Hangman

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terça-feira, outubro 10, 2006

Whitesnake - Live... In The Heart Of The City (1980)

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Tarde da noite, festinha rolando na sua casa, todo mundo tomando cerveja e ouvindo rock'n'roll. Eis que aparece aquela amiga mala que só sabe ouvir música com o rabo e reclama que não tem nada para dançar. Não ceda ao primeiro impulso de mandá-la às cinco letras que fedem. Até porque o rabo supracitado pode ter outras utilidades... Ponha esse disco para rolar e logo logo ela vai estar dançando feliz da vida, sem ofender os ouvidos dos demais convidados. Pois é. O Whitesnake mostrava que hard rock podia ser dançante sem ser idiota ou perder a força - levando a fundo a mistura com soul que já se sentia nos últimos discos do Deep Purple (nos anos 70, claro).

Na verdade, este aqui são dois discos diferentes. Da faixa 1 à 8, é o Live... In The Heart Of The City propriamente dito, gravado em 1980, quando o Whitesnake já tinha uma discografia sólida e uma boa coleção de sucessos, com destaque para "Fool For Your Loving". Da 9 à 13, é o disco Live At Hammersmith, gravado em 1978, quando tinham somente um EP e um LP no currículo, daí a presença de duas músicas do Deep Purple no set list.

Se o distinto visitante só conhece o Whitesnake da fase hair metal nos anos 80, vai ter um choque. Mas, acredite, é um choque bom à beça.

1. Come On
2. Sweet Talker
3. Walking In The Shadows Of The Blues
4. Love Hunter
5. Fool For Your Loving
6. Ain't Gonna Cry No More
7. Ready 'An Willing
8. Take Me With You
9. Might Just Take Your Life
10. Lie Down
11. Ain't No Love In Heart Of The City
12. Trouble
13. Mistreated

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segunda-feira, outubro 09, 2006

The Who - The Blues To The Bush (1999)

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Assim como Live in London, do Deep Purple, este disco ao vivo circulou primeiro como bootleg no início de 2000. Registra uma série de shows nos Estados Unidos e na Inglaterra, numa das inúmeras turnês de retorno do Who. Como não estavam no negócio para botar azeitona na empada alheia, Pete Townshend e companhia resolveram eles mesmos faturar com a gravação e lançaram esse "bootleg oficial". O som não é nenhuma Brastemp, mas mostra que os velhinhos ainda estavam embalados, contando com o apoio do tecladista "Rabbit" Bundrick e o baterista Zak Starkey, o filho mais talentoso de Ringo.

Uma curiosidade é que ele não existe em lojas. Foi vendido somente pela Internet pelo site Musicmaker.com.

Disc 1
1. I Can't Explain
2. Substitute
3. Anyway, Anyhow, Anywhere
4. Pinball Wizard
5. My Wife
6. Baba O'Riley
7. Pure & Easy
8. You Better You Bet
9. I'm A Boy
10. Getting In Tune
11. The Real Me

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Disc 2
1. Behind Blue Eyes
2. Magic Bus
3. Boris the Spider
4. After the Fire
5. Who Are You
6. 5:15
7. Won't Get Fooled Again
8. The Kids Are Alright
9. My Generation

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sábado, outubro 07, 2006

Uriah Heep (sete discos)

Na esteira do excelente show do Uriah Heep no Canecão, boto aqui aquela que considero a fase áurea do grupo (e, não por acaso, ocupou a maior parte do set list). Todos os discos são as chamadas edições remaster

Very 'Eavy, Very 'Umble (1970)

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Para quem não sabe, o Uriah Heep é quase uma banda armada. Até 1969, chamava-se Spice e era composta por David Byron no vocal, Mick Box na guitarra, Paul Newton no baixo e Ollie Olsson na bateria. A moda na época eram as bandas com teclados e o empresário resolveu dar uma repaginada naquele quarteto bluseiro. Enfiou um órgão na banda, melhor dizendo, contratou um tecladista (Ken Hensley, que também cantava e tocava guitarra), e mudou o nome deles para Uriah Heep, o vilão do livro David Coperfield, de Charles Dinkens.

O primeiro disco é este, cujo título ("Muito pesado, muito humilde", com sotaque cockney) soa como uma referência à personalidade cruel e subserviente do personagem de Dinkens. O som ainda é uma coisa um tanto híbrida, com uma banda tendo que reinventar o próprio som sem saber bem para onde ir. Uma das melhor músicas é também a mais datada, a balada "Come Away Melinda", que fala de pai e filha sobreviventes de uma guerra nuclear - beeem anos 70.

Ah, o disco saiu nos EUA com outra capa, só com o nome do grupo e com "Bird Of Prey" no lugar de "Lucy Blues".

1. Gypsy
2. Walking In Your Shadow
3. Come Away Melinda
4. Lucy Blues
5. Dreammare
6. Real Turned On
7. I’ll Keep On trying
8. Wake Up (Set Your Sights)
Faixas bônus
9. Gypsy (remix)
10. Come Away Melinda (versão alternative)
11. Born In A Trunk

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Salisbury (1971)

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Este foi o primeiro disco do grupo que ouvi, e tenho uma relação afetiva forte com ele - provavelmente, sou o único ser humano que realmente gosta do vocal de "Bird Of Prey". Ainda de que o texto de apresentação feito por Ken Hensley revele certa insegurança, me parece um disco bem mais maduro, dosando melhor as faixas pesadas e as mais suaves, flertando com o nascente progressivo. Este velho coração pagão aqui ainda se emociona com "The Park" ("let me walk a while alone among the sacred rocks and stones...") e "Lady In Black".

Mas o ponto alto é a faixa-título, primeira experiência da banda com uma suíte (aquelas músicas longas e intrincadas da época). São 16 minutos de mudanças de ritmo e solos, ilustrados pelo excelente vocal de Byron e por uma coleção de metais tocados pelo convidado John Fiddy.

Ah, Keith Baker entrou na bateria, sem cheirar nem feder.

1. Bird Of Prey
2. The Park
3. Time To Live
4. Lady In Black
5. High Priestess
6. Salisbury
Faixas bônus
Total Time: 37:59
7. Simon The Bullet Freak (lado B de compacto)
2. High Priestess (versão editada)

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Look At Yourself (1971)

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Ainda que eu ache menos criativo que o anterior, este disco é mais coeso, mais maduro. Além disso, para quem aprecia rótulos, define o Uriah Heep como uma banda de hard rock que flerta com progressivo, não o contrário. Faixas pesadas dominam, com destaque para "Love Machine", "Tears In My Eyes" e a faixa título, que conta com um apoio dos percussionistas do grupo afro-roqueiro Osibisa. No lado prog, o destaque vai para "July Morning", com canja de Manfred Man, decano do art rock inglês, tocando moog.

Ah, para variar, mudaram o baterista. Ian Clarke gravou o disco, mas dançou antes de ele ser prensado, daí a contracapa já trazer o ótimo Lee Kerslake.

1. Look At Yourself (baixar essa faixa aqui)
2. I Wanna Be Free
3. July Morning
4. Tears In My Eyes
5. Shadows Of Grief
6. What Should Be Done
7. Love Machine
Faixas bônus
8. Look At Yourself (versão editada)
9. What's Within My Heart

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Demons & Wizards (1972)

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Com este disco e o seguinte, o Uriah Heep atingiu o auge de sua criatividade e do bom uso da mistura de peso e leveza. A estabilização da formação, com Kerslake firme na bateria e Gary Thain assumindo o baixo, deu a química que faltava para a banda atingir todo seu potencial. Foi também aqui que a temática de fantasia se consolidou como assunto principal das canções.

Quer pauleira? "Easy Livin'" dá uma aula, e "Rainbow Demon" não fica atrás. Quer algo mais lisérgico? "The Wizard", "Circle Of Hands" e, claro, a dobradinha final. Eu tenho verdadeiro tesão (não tem outra palavra) pela introdução de "Paradise" e pelo solo de "The Spell". São progressivos na melhor definição do termo.

Ah, a capa é assinada por Roger Dean, mestre dos "visuais chocantes" dos anos 70.

1. The Wizard
2. Traveller In Time
3. Easy Livin'
4. Poet's Justice
5. Circle Of Hands
6. Rainbow Demon
7. All My Life
8. Paradise
9. The Spell
Faixas bônus
10. Why (versão editada, lado b de compacto)
11. Why (versão original, inédita)
12. Home Again To You

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Magician's Birthday (1972)

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Pela primeira vez o Uriah Heep gravou dois discos seguidos com a mesma formação. E o resultado é fenomenal. Em termos de temática e sonoridade, é uma óbvia continuação de Demons & Wizards, só que melhor. As músicas são mais criativas, os arranjos mais inventivos. Nenhuma faixa se parece com a anterior ou com a seguinte. "Rain" é "a" balada. "Blind Eye", uma espécie de "power acústico" - ganhou uma versão desconcertante em 2001, com Ian Anderson, do Jethro Tull, tocando flauta. "Sweet Lorraine", o rockão. E a faixa título, o último grande flerte do Uriah Heep com o progressivo.

Em resumo, um clássico!

1. Sunrise
2. Spider Woman
3. Blind Eye
4. Echoes In The Dark
5. Rain
6. Sweet Lorraine
7. Tales
8. The Magician's Birthday
Faixas bônus
9. Silver White Man
10. Crystal Ball

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Live (1973)

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Um disco pode ser muito bom e ruim ao mesmo tempo? Se pode, este é o caso. Ouvido fora do contexto, é um dos melhores discos ao vivo de rock pesado que eu já ouvi. A banda, então no auge, quicava nos cascos, com Box e Hensley solando enlouquecidamente sobre a base sólida de Thain e Kerslake. E, claro, o saudoso David Byron mostrando que merecia ser melhor lembrado na relação de grandes vocalistas do rock. E ainda há um meddley matador com rocks dos anos 50.

Mas então o que o disco tem de ruim? Simples. Ele é só um disco de rock pesado. Perde toda a sutileza e os nuances do som do Uriah Heep. Do lado prog deles, só "July Morning" dá as caras, mesmo assim bastante anabolizada. "Magician's Birthday" foi reduzida a uma vinheta.

É um baita disco, mas não reflete o potencial da banda.

1. Sunrise
2. Sweet Lorraine
3. Traveller In Time
4. Easy Livin'
5. July Morning
6. Tears In My Eyes
7. Gypsy
8. Circle Of Hands
9. Look At Yourself
10. The Magician's Birthday
11. Love Machine
12. Rock 'N' Roll Medley

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Sweet Freedom (1973)

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Terceiro disco da chamada formação clássica, este aqui deu ao Uriah Heep seu maior sucesso comercial, por conta da faixa "Stealin'", sem dúvida um clássico. Mas, para mim, é o primeiro passo ladeira abaixo. A despeito da música supracitada, da faixa título e de "Pilgrim", e um disco frouxo, sem o peso e a sutileza dos trabalhos anteriores.

Essa formação gravaria ainda o fraco Wonderworld. Logo depois, Gary Thain foi demitido e morreu em seguida. Dali em diante, nenhum disco seria capaz de recapturar a magia da fase áurea - o que não impediu o show do Canecão de ser ótimo, claro.

1. Dreamer (3:41)
2. Stealin' (4:49)
3. One Day (2:47)
4. Sweet Freedom (6:37)
5. If I Had The Time (5:43)
6. Seven Stars (3:52)
7. Circus (2:44)
8. Pilgrim (7:10)
Faixas bonus
9. Sunshine (lado b de compacto)
10. Stealin' (versão editada)
11. Seven Stars (versão longa)

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