quinta-feira, junho 28, 2007

Missão cumprida!

Galera, conforme prometido, todos os links caducos da Caverna foram atualizados. Agora o blog está inteiro no Rapidshare Premium, de modo que as publicações não expiram. Visitantes podem explorar os arquivos à vontade.

Tommy Bolin - Whips And Roses (2006)

NOVOS LINKS!














Galera, o blog andou meio parado porque eu estava terminando um trabalho no mundo real – alguém tem que pagar as contas né? Mas volta com força total graças a um presentaço do brother Hazzamanazz.

Para quem não identificou o artista pelo nome lá em cima, vamos lá. Tommy Bolin foi o sujeito que encarou uma das tarefas mais espinhosas da história do rock: substituir Ritchie Blackmore quando ele deixou o Deep Purple pela primeira vez, em 1975. Com apenas 24 anos, esse americano topou o desafio e gravou Come Taste The Band, muito bom, mas que não conseguiu manter a banda unida.

Bolin, que já lançara um disco solo chamado Teaser antes de entrar para o DP, soltou mais uma bolacha, Private Eyes, e se preparava para uma carreira brilhante quando, como tantos músicos talentosos, bateu de frente com as drogas e morreu de overdose de heroína em dezembro de 1976, aos 25 anos.

Este disco é uma tijolada. São gravações encontradas recentemente pelo irmão de Bolin que trazem instrumentais inéditos e outakes de Teaser, todos com ótima qualidade. O cara tocava muuuuito. Passeava pelos estilos mais diversos com a mesma habilidade e, acreditem, cantava muito bem também.

Ah, para coroar, o CD está ripado em indecente 320 kbps. Valeu, Hazz!!!!

1. Teaser
2. Fandango
3. Wild Dogs
4. Cookoo
5. Savannah Woman
6. Marching Powder
7. Flyin’ Fingers
8. Dreamer
9. Just Don’t Fall Down
10. Blowin Your Cookies

Download Parte 1
Download Parte 2

Bachman-Turner Overdrive - Bachman-Turner Overdrive II (1973)

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Presentaço do Mason, descrito nas palavras dele: Estou disponibilizando aos amigos este CD do BTO que, na minha opinião, é um dos melhores deles. Destaque para os trabalhos de guitarra de Randy Bachman, brilhante em "Welcome Home", os ótimos hits "Let it Hide" (primeira versão de "Hey You") e "Takin' Care of Business", uma ótima vocalização (leia-se berros) de CF Turner em "Give it Time" além de boas "levadas" em "Stonegates" e "Tramp". O disco é de 1973 e toca fácil em qualquer festa de roqueiros.

Confiem. O homem sabe o que diz.

1. Blown
2. Welcome Home
3. Stonegates
4. Let It Ride
5. Give It Time
6. Tramp
7. I Don't Have To Hide
8. Takin' Care Of Business

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quarta-feira, junho 27, 2007

Yngwie J. Malmsteen - Inspiration (1996)

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Atendendo a pedidos, aqui está o disco de covers que o guitarrista sueco Yngwie J. Malmsteen lançou em 1996. Existe uma outra versão de 2000 com uma capa tosca e um disco bônus de demos, mas não acrescenta muita coisa.

As versões ficaram melhores que as originais? Claro que não, até porque todas elas eram perfeitas. O que Malmsteen faz é homenagear suas influências, com o destaque óbvio para Ritchie Blackmore - são quatro músicas do Deep Purple e uma do Rainbow.

Um destaque no disco é a participação de Jeff Scott Soto, que cantou nos dois primeiros discos de Yngwie e foi, de longe, o melhor vocalista a acompanhá-lo.

1. Carry On Wayward Son (cover de Kansas)
2. Pictures Of Home (cover de Deep Purple)
3. Gates Of Babylon (cover de Rainbow)
4. Manic Depression (cover de Jimi Hendrix)
5. In The Dead Of Night (cover de UK)
6. Mistreated (cover de Deep Purple)
7. The Sails Of Charon (cover de Scorpions)
8. Demon's Eye (cover de Deep Purple)
9. Anthem (cover de Rush)
10. Child In Time (cover de Deep Purple)

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terça-feira, junho 26, 2007

Judas Priest - Três discos

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Aqui, os três primeiros discos de uma banda clássica.

Rocka-Rolla (1974)

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Este é um disco que eu nunca canso de ouvir. O álbum de estréia do Judas Priest saiu no mesmo ano que os debuts de outras bandas que se tornariam famosas, como Bad Company, Kiss e Rush, mas com uma diferença sensível - talvez nem tanto em relação ao Rush: praticamente nada nele dá uma pista do som que viria a consagrar o grupo.

Esqueça aquele heavy metal de riffs e refrões. Rocka-Rolla é um disco de hard rock, sem dúvida, mas com uma influência de southern rock americano e, principalmente, de Black Sabbath. É um trabalho ousado. As faixas 3, 4, 5 e 6 são, na verdade, um meddley sombrio que deságua em "Cheater" uma canção tipicamente sabática.

Mas a música que talvez mais surpreenda o fã tradicional do Judas (e é de longe a minha favorita) é "Run of the Mill", uma canção longa e lenta (não é balada, não!), com uma belíssima harmonia de guitarra, um bom uso de teclados - na época Glenn Tipton arriscava um pianinho - e aquelas acrobacias vocais que fariam a fama de Rob Halford, então chamado Bob Halford e já uma tremenda bichona. Até Ian Hill, que eu considero um baixista ruim de doer, está bem nessa faixa.

Duas curiosidades: esta edição traz como bônus a música "Diamonds And Rust", de Joan Baez, que eles haviam lançado num compacto. Oficialmente, ela só apareceu em LP no terceiro disco deles, Sin After Sin. A outra curiosidade é a capa. Esta aí em cima é a original. Nos EUA, por conta da "semelhança" com a chapinha da Coca-Cola, eles tiveram que substituir pelo desenho de um monstro tosco. Como o que não é bom para os Estados Unidos tende a ser bom para todo mundo, vamos com a original.

1. One for the Road
2. Rocka Rolla
3. Winter
4. Deep Freeze
5. Winter Retreat
6. Cheater
7. Never Satisfied
8. Run of the Mill
9. Dying to Meet You
10. Caviar and Meths
11. Diamonds & Rust (faixa bônus)

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Sad Wings Of Destiny (1976)

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Se o ótimo Rocka-Rolla é meio que um corpo estranho na discografia do Judas Priest, este segundo disco define o que viria a ser o som clássico deles. Tanto que quatro das nove faixas ("Victim Of Changes", "The Ripper", "Tyrant" e "Genocide") freqüentam até hoje o repertório dos shows. Destaque para o solo de Glenn Tipton na excelente "Dreamer Deceiver".

Agora uma curiosidade. Este foi o segundo disco do Judas que eu tive, algumas décadas atrás. Ganhei de um tio que foi à Inglaterra. Na versão em vinil, o lado A começava com "Prelude", o que faz todo o sentido, e o disco terminava com "Deceiver", uma boa pauleira para encerrar. Qual não foi minha surpresa ao ver que a edição em CD invertera os lados. Agora o disco abria com "Victim of Changes", "Prelude" ficava no meio e a tarefa de encerrar o álbum era entregue a "Island Of Damnation", a música mais fraca. Vai entender...

1. Victim Of Changes
2. The Ripper
3. Dreamer Deceiver
4. Deceiver
5. Prelude
6. Tyrant
7. Genocide
8. Epitaph
9. Island Of Domination

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Sin After Sin (1977)

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Talvez por vir depois de Sad Wings este disco não cause tanto impacto, o que é uma tremenda injustiça. Produzido pelo ex-Deep Purple Roger Glover, traz o grande Simon Philips como baterista convidado e conta com clássicos como "Starbreaker", "Sinner", "Dissident Aggressor" e, claro, "Diamonds And Rust". Se o distinto visitante é fã de Joan Baez, conta com meu respeito democrático, mas eu a considero uma das criaturas mais chatas que já caminhou viva sob o Sol. Pois não é que o Judas conseguiu pegar uma das músicas dela e transformar num rock pesado da melhor qualidade? Só ela já vale o download.

1. Sinner
2. Diamonds And Rust
3. Starbreaker
4. Last Rose Of Summer
5. Let Us Prey/Call For The Priest
6. Raw Deal
7. Here Come The Tears
8. Dissident Aggressor

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segunda-feira, junho 25, 2007

Rainbow com Dio

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Eis aqui os discos da melhor fase do Rainbow, quando Ronnie James Dio pilotava os microfones.

Ritche Blackmore's Rainbow (1975)

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Este aqui, na verdade, merecia se chamar Ritchie Blackmore's Elf. Pois, ao sair do Deep Purple, Ricardinho Mais Preto, em vez de formar uma banda, pegou uma prontinha: o Elf, grupo que abrira para o Purple na excursão de Stormbringer. Com Ronnie James Dio no vocal, Mickey Lee Soule nos teclados, Craig Grouber no baixo e Gary Driscoll na bateria, Blackmore fez um disco bem diferente do trabalho do Deep Purple, com uma influência maior de música clássica, o que combinou muito bem com as letras "Dungeons & Dragons" de Dio.

É um daqueles discos que só poderiam ser feitos nos anos 70, com cada música diferente da anterior e nenhum pudor em tocar bem. Há uma curiosidade: a última faixa é uma versão instrumental "fuderosa" para uma canção dos Yardbirds. Conta a lenda que, quando o cronograma da gravação já estava todo estourado e só faltava botar os vocais nesta faixa, Dio teve um problema e não apareceu para gravar. Blackmore entrou no estúdio e fez com a guitarra a linha do vocal. Se é verdade eu não sei, mas ao vivo ela era cantada com letra e tudo.

1. Man On The Silver Mountain
2. Self Portrait
3. Black Sheep Of The Family
4. Catch The Rainbow
5. Snake Charmer
6. The Temple Of The King
7. If You Don't Like Rock 'N' Roll
8. Sixteenth Century Greensleeves
9. Still I'm Sad

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Rising (1976)

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Nem bem lançou o primeiro disco, Blackmore deu um pé na bunda de todos os músicos do Rainbow, menos Dio, e montou aquela que considero a melhor formação da banda: Cozy Powell na bateria, Jimi Bain no baixo e Tony Carey nos teclados. O resultado, no ano seguinte, foi Rising, um disco cujo único defeito é ser curto. Da baita introdução de teclado de "Tarot Woman" ao finalzão de "A Light In The Black", tudo é perfeito. Mas nada se compara à obra máxima da banda: "Stargazer". É o metal setentista em seu melhor momento: Powell dando uma aula de bateria com o apoio do baixo sempre seguro de Bain; Carey combinando seus teclados com uma orquestra para formar uma parede de som sobre a qual Blackmore mandou um riff e talvez o seu solo de estúdio mais elaborado. Para coroar, Dio cantando com convicção uma boa letra mística.

Distinto, se você nunca ouviu "Stargazer", não sabe o que é rock pesado.

1. Tarot Woman
2. Run With The Wolf
3. Starstruck
4. Do You Close Your Eyes
5. Stargazer
6. A Light In The Black

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On Stage (1976)

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Confesso que tenho sentimentos dúbios em relação a este disco, registro ao vivo da excursão de Rising. Em si, ele é um disco ao vivo dos melhores que já ouvi, com a banda quicando nos cascos. O problema é que, embora só tenha músicas excelentes (e a idéia de botar Dio cantando "Mistreated" foi genial), ele acabou deixando de fora justamente "Stargazer", que fazia parte do set list daqueles shows. Por outro lado, é interessante ver como eles apresentaram ao público "Kill The King", que só seria gravada no disco seguinte.

Ah, aqui no Brasil, esse disco foi objeto de uma dais mais constrangedoras cagadas já feitas por uma gravadora. O que era um álbum duplo virou um LP simples. Cortaram uma música de cada disco, tiraram a parte de dentro da capa e mandaram para as lojas. Tremenda falta de respeito.

1. Kill The King (live)
2. Medley: Man On The Silver Mountain/Blues/Starstruck (live)
3. Catch The Rainbow (live)
4. Mistreated (live)
5. Sixteenth Century Greensleeves (live)
6. Still I'm Sad (live)

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Long Live Rock'n'Roll (1978)

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Novo disco, novos músicos. Aliás, vale lembrar que o Rainbow jamais gravou dois discos de estúdio com a mesma formação. Desta vez dançaram Bain e Carey. Para os teclados, Blackmore chamou David Stone, um músico de estúdio. Já o baixo foi um problema, o que obrigou o guitarrista a fazer as vezes de baixista em cinco das oito faixas, até a chegada de Bob Daisley.

A melhor resenha que já vi deste disco foi feita, acreditem, por Yngwie Malmsteen nos comentários de Inspiration, seu ótimo disco de covers (qualquer dia eu boto aqui). Ele conta que ao começar a ouvir o disco, ficou um a sensação de que o Rainbow pisara na bola. A faixa-título e as duas músicas seguintes eram bem óbvias, sem sombra da criatividade do grupo. Mas eis que chega, no fim do Lado A (somos velhos, eu e Yngwie), e dá-se de cara com "Gates Of Babylon", uma das melhores músicas do grupo. "Kill The King", que já dera o ar da graça em On Stage, e a belíssima "Rainbow Eyes" ajudam a salvar o disco, que marcou a saída de Dio em direção ao Black Sabbath.

Para o Rainbow, daí em diante, seria só ladeira abaixo.

1. Long Live Rock 'N' Roll
2. Lady Of The Lake
3. L.A. Connection
4. Gates Of Babylon
5. Kill The King
6. The Shed (Subtle)
7. Sensitive To Light
8. Rainbow Eyes

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domingo, junho 24, 2007

The Alarm - Change (1989)

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Este é um excelente disco de rock. Não tem muitas firulas nem grandes arroubos instrumentais, mas mistura bem músicas mais roqueiras como "Where A Town Once Stood" e "Harland" com canções de inspiração gaélica, com destaque para "Rivers To Cross". Despido dos vícios minimalistas punks e da tentativa de imitar o U2, The Alarm se mostra uma boa banda de rock.

Gosto particularmente também da temática. Os caras são do País de Gales e o disco todo lida com a perda da identidade galesa diante da esmagadora presença cultural, política e econômica da Inglaterra.

1. Sold Me Down the River
2. Rock
3. Devolution Workin' Man Blues
4. Love Don't Come Easy
5. Hardland
6. Change II
7. No Frontiers
8. Scarlet
9. Where a Town Once Stood
10. Black Sun
11. Prison Without Prison Bars
12. How the Mighty Fall
13. Rivers to Cross
14. New South Wales

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sábado, junho 23, 2007

All About Eve – Acoustic Nights (2003)

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Quebrando um pouco a porradaria dos últimos posts, divido com vocês um presente que eu ganhei de uma amiga muito querida. All About Eve é uma banda que surgiu no cenário gótico inglês dos anos 80, mas se destaca dos contemporâneos pela voz de Julianne Regan. Fizeram relativo sucesso com a bela balada "Martha's Harbour". Este aqui é um CD duplo acústico que vale muito a pena ouvir.

Disc 1

1. What Kind Of Fool
2. In The Clouds
3. Forever
4. Share It With Me
5. Will I Start To Bleed
6. Miss World
7. Martha's Harbour
8. Shelter From The Rain
9. Are You Lonely
10. Apletree Man

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Disc 2

1. Scarlet
2. Mystery We Are
3. You Bring Your Love To Me
4. Freeze
5. Mine
6. More Than The Blues
7. Never Promise Anyone Forever
8. Yesterday Goodbye
9. Wild Hearted Woman
10. Every Angel

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Nightwish - End Of An Era (2006)

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Galera, depois de quarto dias com o computador rodando direto, baixei pelo Bit-Torrent o DVD End Of Na Era, do Nightwish, lançado lá fora há menos de um mês. Para quem não sabe, o DVD registra o último show com a talentosa e arqui-gostosa vocalista Tarja Turunen, cujo único defeito era ser casada com um argentino.

Alegando não agüentarem mais os acessos de estrelismo da moça (incentivados pela versão portenha de Yoko Ono), os demais integrantes da banda deram-lhe o bilhete azul ainda nos bastidores, por meio de uma carta aberta (leia aqui em inglês).

Brigas e cabrones à parte, o show é sensacional. Mesmo as músicas de Once, que me pareciam mais fracas, crescem. Destaque para uma cover bem enxuta de "High Hopes", a melhor música do Pink Floyd na fase pós-Roger Waters, e para a participação do índio velho John Two-Hawks no papel de índio velho, tocando flauta, cantando uns troços xamânicos e imitando Jim Morrison dançando no palco.

Aqui está o áudio ripado dos dois CDs que acompanham a edição especial.

Disc 1

1. Dark Chest Of Wonders
2. Planet Hell
3. Ever Dream
4. Kinslayer
5. Phantom Of The Opera
6. The Siren
7. Sleeping Sun
8. High Hopes (cover de Pink Floyd)
9. Bless The Child
10. Wishmaster

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Disc 2

1. Slaying The Dreamer
2. Kuolema Tekee Taiteilijan
3. Nemo
4. Ghost Love Score
5. Stone People
6. Creek Mary´s Blood
7. Over The Hills and Far Away
8. Wish I Had an Angel

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quinta-feira, junho 21, 2007

Derek & The Dominos - Layla Sessions

NOVOS LINKS TURBINADOS!

Galera, originalmente, este post tinha somente o CD de jams. Já que ia repostar, mesmo, incluí a caixa completa.

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A melhor maneira de resumir este disco é: "guitarra até o fiofó fazer bico". Em 1970, depois de lançar um disco solo e fazer shows com o grupo Delaney & Bonnie, Eric Clapton recrutou três integrantes do D&B (Bobby Whitlock nos teclados, Carl Radle no baixo e Jim Gordon na bateria e piano) e montou o Derek & The Dominos. Deram alguns shows na Inglaterra e se enfiaram em estúdio para gravar o clássico Layla And Other Assorted Love Songs. Mas não se enfiaram sozinhos. Estava com eles o guitarrista Duane Allman, o gênio por trás dos Allman Brothers, o paradigma das bandas de rock sulista.

O disco é uma obra prima (ainda que eu não goste da versão de "Little Wing"), com destaque absoluto para a faixa-título. Imagino que todo mundo conheça a história, não? De qualquer forma, vamos resumir. No fim dos anos 60, Clapton caiu de amores por Pattie Boyd, uma bela modelo, atriz e fotógrafa. Só que ela também era esposa de seu melhor amigo, o Beatle George Harrison. Na época, Clapton leu um poema oriental que falava do amor impossível do jovem Majnum pela bela Layla. Achou a história parecida com a sua e compôs a música. Ela é creditada como sendo uma parceria com o batera Jim Gordon, mas, na verdade, Gordon fez somente o piano do final.

Ah, Pattie divorciou-se de Harrison em 1979 e casou-se com Clapton, com quem ficou até 1988.

Pois bem, em 1990, comemorando os vinte anos de lançamento de Layla, a gravadora lançou uma caixa com três CDs provenientes das gravações de 1970. O primeiro era o disco propriamente dito, remasterizado. O terceiro, versões alternativas e ensaios de músicas, coisa que só interessa a fãs muito ardorosos. Mas o segundo, ah, o segundo... Nada menos que cinco jams incendiárias, com Clapton e Allman repassando tudo o que sabiam da arte de tocar guitarra, escudados por uma banda de apoio quicando nos cascos.

Pode baixar sem susto. Mas cuidado: ouvir demais esse troço pode dar o desejo incontrolável de sair dirigindo um conversível por alguma estrada empoeirada do Meio-Oeste americano, bebendo Jack Daniels no gargalo.

Disco 1 - Layla And Other Assorted Love Songs

1. I Looked Away
2. Bell Bottom Blues
3. Keep On Growing
4. Nobody Knows You When You're Down And Out
5. I Am Yours
6. Anyday
7. Key To The Highway
8. Tell The Truth
9. Why Does Love Got To Be So Sad
10. Have You Ever Loved A Woman
11. Little Wing
12. It's Too Late
13. Layla
14. Thorn Tree In The Garden

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Disco 2 - The Jams

1. Jam I
2. Jam II
3. Jam III
4. Jam IV
5. Jam V

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Disco 3 - Outtakes

1. Have You Ever Loved A Woman (Alternate Master #1)
2. Have You Ever Loved A Woman (Alternate Master #2)
3. Tell The Truth (Jam #1)
4. Tell The Truth (Jam #2)
5. Mean Old World (Rehearsal)
6. Mean Old World (Band Version, Master Take)
7. Mean Old World (Duet Version, Master Take)
8. (When Things Go Wrong) It Hurts Me Too (Jam)
9. Tender Love (Incomplete Master)
10. It's Too Late (Alternate Master)

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quarta-feira, junho 20, 2007

Richie Sambora - Undiscovered Soul (1998)

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Não imaginava que Richie Sambora fosse fazer tanto sucesso aqui. Atendendo a pedidos, vai o segundo solo dele.

1. Made In America
2. Hard Times Come Easy
3. Fallen From Graceland
4. If God Was A Woman
5. All That Really Matters
6. You're Not Alone
7. In It For Love
8. Chained
9. Harlem Rain
10. Who I Am
11. Downside Of Love
12. Undiscovered Soul

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Richie Sambora - Stranger In This Town (1991)

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Antes que alguém estranhe, vou logo avisando: Eu gosto do hard rock e vou botar sempre que der na telha. Se não gostarem, paciência.

Este aqui é o primeiro disco solo de Richie Sambora, guitarrista do Bon Jovi. O cara faz um hard rock raçudo, um pouco menos comercial que o do BJ, além disso, canta bem melhor que o chefe. Neste aqui, conta com os colegas David Bryan e Tico Torres (teclados e bateria, respectivamente) e com o baixista monstro Tony Levin (do King Crimson e do Liquid Tension). Depois de baixar, vá direto em "Ballad of Youth", um rockaço com um riff chiclete. Não desgruda da cabeça depois.

1. Rest in Peace
2. Church of desire
3. Stranger in this town
4. Rosie
5. Mr. Bluesman
6. Ballad of Youth
7. River of Love
8. Father Time
9. One Light Burning
10. The Answer

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Adrian Smith And Project - Silver And Gold (1989)

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Sai Paul DiAnno; entra Bruce Dickinson; sai Bruce Dickinson; entra Blaze Bailey; sai Blaze Bailey; volta Bruce Dickinson... As idas e vindas de vocalistas do Iron Maiden nunca me preocuparam muito, pois gosto dos três (sim, até do Bailey). O que me tirou o sono foi a saída do guitarrista Adrian Smith, em 1988, por três motivos: Primeiro, porque gostava muito dele como guitarrista, uma vez que seu estilo veloz mas harmonioso combinava bem com a zoeria de Dave Murray. Segundo porque, com Bruce Dickinson e Steve Harris, ele formava um time de compositores que dava ao Iron uma saudável diversidade de músicas. Por fim, o pior foi aturar seu substituto, o péssimo Janick Gers, certamente o pior guitarrista de metal que já vi num show - fora bandinhas de garagem, claro. Imagido que Gers conheça algus segredo nefasto de Harris ou dê para alguém, pois continuou na banda mesmo depois de Smith voltar.

Bem, esse preâmbulo todo foi para dizer que peguei no Espírito Público o link para o disco que ele lançou logo depois de pular fora da Donzela de Ferro. A pegada passa ao largo do metal do Iron, está mais para hard rock, na linha do Urchin, banda em que Smith tocava e cantava antes de Murray apresentá-lo a Steve Harris. Ah, sim, ele é o vocalista - e se sai muito bem.

Algumas curiosidades: Na bateria esta Zak Starkey, filho de Ringo Starr. Não é nenhuma Brastemp, mas, bem, é melhor que o pai. Outra: o "and" esquisito no nome da banda está ali para formar a sigla A.S.A.P., que em inglês quer dizer as soon as possible (o mais rapidamente possível). Informou a Rádio Relógio.

1. The Lion
2. Silver and Gold
3. Down the Wire
4. You Could Be a King
5. After the Storm
6. Misunderstood
7. Kid Gone Astray
8. Fallen Heroes
9. Wishing Your Life Away
10.Blood on the Ocean

Donwload

Meliah Rage - Kill To Survive (1988)

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Esta aqui é uma boa, mas quase desconhecida banda norte-americana dos anos 80. Oficialmente, é uma banda de thrash metal, e os caras realmente ouviram muito Metallica e Megadeth. Esta versão inclui também as cinco músicas do EP Live Kill, que eles lançaram no ano seguinte. Aliás, este era um disquinho esquisito. Todas as cinco faixas estavam do mesmo lado (era no tempo do LP, para quem não sabe) e o outro era completamente liso. Vai entender.

1. Beginning Of The End
2. Bates Motel
3. Meliah Rage
4. Deadly Existence
5. Enter The Darkness
6. Impaling Doom
7. The Pack

+ Live Kill (1989)

8. Beginning Of The End (Live)
9. Kill To Survive (Live)
10. Bates Motel (Live)
11. Deadly Existence (Live)
12. The Pack (Live)

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segunda-feira, junho 18, 2007

Wicked Lester - Wicked Lester (1972)

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Esta aqui é do fundo do baú, especialmente para os fãs do Kiss (eu devia dizer "nós, fãs do Kiss"...).

Conta a lenda que Wicked Lester, algo como "Lester Ruinzinho", era um guri que morava em Queens, um dos bairros judeus de Nova York, no fim dos anos 60. O moleque seria algo como um cruzamento de Bart Simpson com Damien Thorn (de A Profecia), mas era tão querido pelos malucos cabeludos das redondezas, que um grupo deles resolver nomear sua banda em homenagem a ele e ainda tascou a foto da criatura na capa do que deveria ser seu primeiro disco. Claro que não dá pra levar lendas muito a sério, pelo menos quando são espalhadas por dois cascateiros graduados como Gene Simmons e Paul Stanley.

O fato é que, por volta de 1970, Stanley (então ainda Stanley Eisen) e Simmons (então ainda Gene Klein), apresentados por um amigo comum chamado Stephen Coronel, entraram para um grupo de nome Rainbow. Apesar de não serem membros originais, os dois logo tomaram as rédeas, graças ao fato de comporem a maior parte do material. Como já havia uma banda chamada Rainbow (sem relação com o supergrupo de Ritchie Blackmore), a dupla forçou a barra para mudassem para Wicked Lester e trocassem as covers por suas próprias composições.

Apesar da pouca experiência de palco, o grupo gravou uma fita demo que despertou interesse da gravadora Epic. O selo decidiu financiar a gravação de um disco, impondo mudanças na formação - bye bye Coronel... O resultado não agradou e, após uma segunda tentativa mal-sucedida, Simmons e Stanley chutaram os membros originais e decidiram investir num som um pouco mais agressivo. Por meio de um anúncio, contrataram o baterista Peter Criss Criscoula e chamaram um executivo da Epic para conferir o novo Wicked Lester. Para azar deles, o irmão de Peter também foi e, caindo de bêbado, vomitou no almofadinha da gravadora, que se mandou e engavetou de vez o projeto do disco.

Era o fim do WL, mas não dos planos da dupla. Um anúnco no Village Voice recrutando guitarristas solo colocou-os em contato com Paul Ace Frehley, o nome mudou para Kiss e o resto é história.

Bem, depois de todo esse papo, aqui está o disco perdido do Wicked Lester. O som é bem mais pop que o do Kiss, claro, com uma influência sensível de Beatles, por exemplo. Duas das canções depois entraram no repertório do Kiss: "Lover Her All I Can" e "She". Esta tem um arranjo completamente diferente da versão que ficou famosa, com direito a flautas - alguém ali ouvia Jethro Tull.

1. She
2. Too Many Mondays
3. What Happens In The Darkness
4. Sweet Ophelia
5. Keep Me Waiting
6. Lover Her All I Can
7. When The Bell Rings
8. Molly
9. (We Want To. Shout It Out Loud
10. Simple Type
EXTRAS
11. Keep Me Waiting (demo)
12. Long Road (demo)
13. She (demo)
14. Too Many Mondays (Gene Simmons on vocal)
15. When The Bell Rings (demo)
16. Love Her All I Can (remix)
17. Molly (remix)
18. Simple Type (remix)
19. Sweet Ophelia (different version)

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domingo, junho 17, 2007

Woodstock – Woodstock Box Set (1995)

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Galera. Este post é meio atípico, tá? O arquivo, como todos os demais da Caverna, estava no Rapishare Premium - ou seja, não expirava. Aí algum feladaputa foi lá e denunciou, fazendo os arquivos serem deletados. Por algum motivo bizarro, não consegui levantar novamente os arquivos. Não sei se há um sistema que identifique como material banido. Assim, upei usando o Sharebee, que é lento e expira. Baixem enquanto puderem, pois esse não vai ser reupado quando expirara.















Galera, esta aqui é a caixa com quatro CDs que reúne os dois discos oficiais do festival de Woodstock, em 1969, (um triplo e um duplo) e mais alguma coisa. Acho que não é preciso falar do festival em si. Houve algumas ausências famosas: Led Zeppelin, Doors, Moody Blues e Jethro Tull recusaram o convite; Jeff Beck Group ia tocar, mas o grupo se separou pouco antes, Iron Butterfly não conseguiu chegar ao local a tempo etc. etc. etc.

Ainda assim, nesses quatro CDs está o perfeito retrato da era mais criativa do rock. Tão paradigmático desse estilo que, por mero acaso, foi aberto e fechado por dois geniais artistas negros – uma reverência não intencional à alma africana do estilo. Entre a voz arrebatadora e o violão nervoso de Richie Havens e a guitarra sobre-humana do deus Hendrix, o rock seminal do Who, a chatice engajada de Joan Baez, a apoteose instrumental de Santana, o rock sulista do Credence Clearwater Revival, o funk raçudo de Sly And The Family Stone e tantos outros estilos e genialidades.

Os discos reparam algumas injustiças históricas, como a apresentação de Janis Joplin, limada tanto do documentário quando dos LPs. Como ela aparecia numa cena zanzando com cara de deslumbrada pelos bastidores, durante anos muita gente achou que Janis estivera em Woodstock como bicona, a exemplo de John Densmore, baterista dos Doors, que aparece rapidamente nos bastidores durante a arrebatadora apresentação de Joe Cocker.

Porém, ainda que geniais, os discos não conseguem passar, ao contrário do filme, o aspecto mais notável de Woodstock. Ao reunir meio milhão de pessoas numa fazenda perto da cidadezinha de Bethel, em Nova York, o evento deixou explícita a enorme transformação e o choque de culturas que acontecia nos EUA no espaço de apenas uma geração. Por incrível que pareça, a cidadezinha (mais conservadora que trepar no escuro) recebeu os malucos de braços abertos – salvo uma ou outra exceção documentada no filme. O xerife, num rasgo de realismo, chega a dizer: "Dizem que lá estão cem mil jovens drogados. Bem, se fosse mil adultos bêbados, não sobraria ninguém vivo nesta cidade."

Mas o depoimento de maior impacto, que melhor reflete o que eram os EUA naquele momento é o de um velhote simpático que estava limpando os banheiros portáteis. Ele fala com gentileza dos jovens no festival e revela que seu filho mais novo estava ali no meio da multidão. "Onde está o mais velho?", pergunta o entrevistador. O velho responde, sem esconder o olhar de angústia: "No Vietnã."

Disco: 1
1. Handsome Johnny - Richie Havens
2. Freedom - Richie Havens
3. The 'Fish' Cheer/I-Feel-Like-I'm-Fixin'-To-Die Rag - Country Joe McDonald
4. Rainbows All Over Your Blues - John B. Sebastian
5. I Had A Dream - John B. Sebastian
6. If I Were A Carpenter - Tim Hardin
7. Beautiful People - Melanie
8. Coming Into Los Angeles - Arlo Guthrie
9. Walking Down The Line - Arlo Guthrie
10. Joe Hill - Joan Baez
11. Sweet Sir Galahad - Joan Baez
12. Drug Store Truck Drivin' Man - Joan Baez
13. Soul Sacrifice - Santana
14. Blood Of The Sun - Mountain
15. Theme For An Imaginary Western – Mountain

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Disco: 2
1. Leaving This Town - Canned Heat
2. Going Up The Country - Canned Heat
3. Commotion - Creedence Clearwater Revival
4. Green River - Creedence Clearwater Revival
5. Ninety-Nine And A Half (Won't Do) - Creedence Clearwater Revival
6. I Put A Spell On You - Creedence Clearwater Revival
7. Try - Janis Joplin
8. Work Me Lord - Janis Joplin
9. Ball & Chain - Janis Joplin
10. Medley: Dance To The Music/Music Lover/I Want To Take You Higher - Sly & The Family Stone
11. We're Not Gonna Take It - The Who

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Disco: 3
1. Volunteers - Jefferson Airplane
2. Somebody To Love - Jefferson Airplane
3. Saturday Afternoon/Won't You Try - Jefferson Airplane
4. Uncle Sam Blues - Jefferson Airplane
5. White Rabbit - Jefferson Airplane
6. Let's Go Get Stoned - Joe Cocker
7. With A Little Help From My Friends - Joe Cocker
8. Rock & Soul Music - Country Joe & The Fish
9. I'm Going Home - Ten Years After
10. Long Black Veil - Band
11. Loving You Is Sweeter Than Ever - Band
12. The Weight - Band
13. Mean Town Blues - Johnny Winter

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Disco: 4
1. Suite: Judy Blue Eyes - Crosby, Stills, & Nash
2. Guinnevere - Crosby, Stills, Nash & Young
3. Marrakesh Express - Crosby, Stills, Nash & Young
4. 4 + 20 - Crosby, Stills, Nash & Young
5. Sea Of Madness - Crosby, Stills, Nash & Young
6. Find The Cost Of Freedom - Crosby, Stills, & Nash
7. Love March - Paul Butterfeild Blues Band
8. At The Hop - Sha Na Na
9. Voodoo Chile (Slight Return)/Stepping Stone - Jimi Hendrix
10. Star Spangled Banner - Jimi Hendrix
11. Purple Haze - Jimi Hendrix

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Fifth Angel - Fifth Angel (1986)

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Para mim, este é um dos melhores discos de metal tradicional feito nos Estados Unidos nos anos 80. Sem cair no hair metal que fazia sucesso nas rádios nem no thrash que começava a ganhar adeptos, o Fifth Angel mostrava um rock pesado e raçudo, com bons riffs e solos, vocal seguro e uma cozinha da melhor qualidade. Eu gostava particularmente do batera, Ken K. Mary, que tocava também nas 432 bandas do guitarrista David Chastain.

Este é o ótimo disco de estréia deles. Chegaram a gravar outro, mas já não tinha a mesma força. Lá fora chegou a sair em CD, mas esta versão aqui eu ripei do meu vinilzão velho, mesmo.

1. In The Fallout
2. Shout It Out
3. Call Out The Warning
4. Fifth Angel
5. Wings Of Destiny
6. The Night
7. Only The Strong Survive
8. Cry Out The Fools
9. Fade To Flames

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Wolf Hoffmann - Classical (2000)

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Também surrupiado, mediante autorização, do Espírito Público, para onde fora enviado por Fireball. Os comentários são meus, mesmo.

Minha relação com o Accept foi de vício na primeira audição. Também pudera, tinha 17 anos e fiquei chapado ao ouvir "Fast As A Shark", do disco Restless And Wild, uma tremenda tijolada. Ouvindo depois o disco todo e o resto da discografia da banda, sempre me impressionou a qualidade dos músicos, em especial do guitarrista Wolf Hoffmann. Mesmo em trabalhos menores, como Metal Heart (que é fraquinho), ele brilhava com solos criativos - o da canção "Head Over Heels", de Balls To The Wall, é o meu favorito.

Neste disco ele fez uma coisa que, a princípio não era inédita: dar um tratamento roqueiro a composições clássicas. Algumas das faixas, em especial "In The Hall Of Mountain King", só perdem em freqüência nos discos de rock para "O Fortuna", de Carmina Burana. Mesmo assim, Hoffmann conseguiu fazer algo diferente, ele imaginou aquelas músicas dentro de estilos fora dos modelos tradicionais aos quais se associariam. Assim, a própria "In The Hall..." ganhou ares de soul, enquanto "Habanera", de Bizet, tomou uma roupagem jazzy. Mas o melhor resultado ficou com "Für Elise", Beethoven, com a qual o guitarrista já flertara de forma mais careta na canção-título de Metal Heart. Em Classical, ela virou "Blues For Elise" e ficou sensacional.

É um disco eclético, que talvez soe estranho para fãs de metal com uma visão muito restrita, mas é imperdível para quem aprecia uma boa guitarra.

1. Prelude (Bizet)
2. InThe Hall Of Mountain King (Grieg)
3. Habenera (Bizet)
4. Arabian Dance (Tchaikovsky)
5. The Moldau (Smetana)
6. Bolero (Ravel)
7. Blues For Elise (Beethoven)
8. Aragonaise (Bizet)
9. Solveig's Song (Grieg)
10. Western Sky (Hoffmann)
11. Pomp And Circumstance (Elgar)

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sábado, junho 16, 2007

Nightwish - Wishsides (2005)

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Esse aqui é um CD duplo que só existe no Leste Europeu. Não consegui apurar se é um pirata de grife ou se é um lançamento oficial local, pois não consta da discografia no site oficial da banda.

É basicamente uma coletânea de tudo deles que não está nos álbuns oficiais, a maior parte faixas extras de singles. Entre elas aquela que, para mim, é a melhor música da banda: "Sleeping Sun". Aliás, é engraçado como músicas fundamentais de determinadas bandas nunca entraram em discos oficiais (pelo menos não até começar a febre de CDs remasterizados), como "Black Night", do Deep Purple, e "Sanctuary", do Iron Maiden. Voltando a Wishsides, ele inclui também duas músicas eduditas finlandesas cantadas por Tarja Turunen (as últimas do CD 2) e uma canção do guitarrista alemão Martin Kesici, com participação de Tarja (a primeira do CD 1). O som do primeiro disco é melhor que o do segundo.

CD 1

1. Leaving Your For Me (T.Turunen & M.Kesici)
2. Etiainen (Unreleased Track)
3. Nightwish (Unreleased Track)
4. The Forever Moments (Unreleased Track)
5. The Siren (Live version)
6. Kuolema Tekee Taiteilijan (Live Version)
7. Symphony Of Destruction (Live)
8. Creek Marys Blood (Orchestra Instr. Score)
9. Ghost Love Score (Instr. Score)
10. Where Were You Last Night
11. White Night Fantasy
12. Nemo (Orchestra Version)

Download parte 1
Download parte 2

CD 2

1. Live To Tell The Tale
2. Sleeping Sun
3. The Wayfarer
4. Sleepwalker
5. Once Upon A Troubadour
6. Nightquest
7. Lagoon
8. A Return To The Sea
9. Swanheart (Live Version)
10. Deep Sient Complete (Live Version)
11. Dead Boys Poem (Live Version)
12. Crimson Tide'/Deep Blue Sea (Live)
13. En Etsi Valtaa, Loistoa
14. Kun Joulu On

Download parte 1
Download parte 2

Recordar é viver

Galera, não sei quanto tempo vai levar, mas idéia é respostar todo o material da Caverna publicado entre abril e julho de 2006. Como eu comecei a usar o Rapidshare Premium em agosto daquele ano, todos os links desde então continuam valendo.

Abs

D

sexta-feira, junho 15, 2007

Temple Of The Dog - Temple Of The Dog (1991)

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Em 1990, uma gordinho de Seattle chamado Andrew Wood teve uma overdose de heroína e passou desta pra uma pior. Nada demais, não fosse ele vocalista do Mother Love Bone, uma banda que começava a chamar a atenção para a cena roqueira da cidade e gravara um bom disco de hard rock. A morte de Wood foi um grande baque especialmente para o amigo com quem dividia o apartamento, um certo Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, outra bandinha que batalhava por um lugar ao sol. Sob o impacto da tragédia, Cornell escreveu duas músicas em homenagem a Wood ("Say Hello 2 Heaven" e "Reach Down") e pensou em gravá-las num compacto com dois ex-membrom do MLB, o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament. Para completar, vieram o guitarrista Mike McReady, que participava do arcabouço de uma nova banda com Gossard e Ament, e o baterista Matt Cameron, do Soundgarden. O que era para ser um compacto virou um EP e, no fim das contas, um álbum completo, com a participação ainda de um surfista da Califórnia chmado Eddie Vedder, que se mudara para Seattle a fim de cantar na banda de Gossard, Ament e McCready - um certo Pearl Jam.

Esse é o disco resultante do projeto. A única coisa que lembra vagamente o Soundgarden é "Pushing Forward Back"; há ecos do Pearl Jam, especialmente do genial e nunca igualada disco de estréia, Ten, mas, principalmente, tem muita relação com o que Cornell faria em seu ótimo e intimista disco solo, Euphoria Morning (qualquer dia eu "upo" esse).

1. Say Hello 2 Heaven
2. Reach Down
3. Hunger Strike
4. Pushin Forward Back
5. Call Me A Dog
6. Times Of Trouble
7. Wooden Jesus
8. Your Savior
9. Four Walled World
10. All Night Thing

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Porcupine Tree – Out Absentia (2003)













Bom, este aqui é piratão, mesmo. Reúne faixas bônus, outakes e remixes, e foi lançado sem a autorização de Steve Wilson, o dono da banda.

1. Strip The Soul (Video Edit)
2. The Creator Has A Mastertape (Extended)
3. Wet Ribbon
4. Trains (Demo)
5. Drown With Me
6. Wedding Nails (Demo)
7. Lips Of Ashes (Demo)
8. Untitled Instrumental
9. Imogen Slaughter
10. Chloroform
11. The Rest Will Flow (Orchestral)
12. Shesmovedon (Tim Palmer Remix)
13. The Rest Will Flow (Orchestral)
14. Collapse The Light Into The Earth (Extended)
15. Strip The Soul (Extended)

Download parte 1
Download parte 2

Porcupine Tree – Warsawa (2004)













Aí, galera, mais do mesmo. Como XM deu Ibope, cá está outro bootleg oficial do Porcupine Tree. Este aqui foi gravado em 2001 diante de platéia (daí o clima de show mesmo) nos estúdios da rádio polonesa Programa III. Para caber num CD só eles limaram a faixa "Tinto Brass", mas o resto da apresentação está toda aí. O material foi gravado numa mesa digital de 32 canais e depois remixado em estúdio, daí a excelente qualidade.

1) Even Less
2) Slave Called Shiver
3) Shesmovedon
4) Last Chance to Evacuate Planet Earth...
a) Winding Shot (Summer 1981)
b) Last Chance to Evacuate Planet Earth Before It Is Recycled (instrumental)
5) Lightbulb Sun
6) Russia on Ice
7) Where We Would Be
8) Hatesong
9) Stop Swimming
10) Voyage 34
11) Signify

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quinta-feira, junho 14, 2007

Porcupine Tree - XM (2003)

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Este aqui é um "bootleg oficial" da ótima banda neo-progressiva Porcupine Tree. Foi gravado para um programa da rádio XM, de Washington DC, em novembro de 2002. Para se ter uma idéia de como é raro, a primeira prensagem foi de somente 1.500 cópias, seguida de uma segunda tiragem de mil, apelidada de "Transmissão 1.2". Quem tem, tem; quem não tem, baixa na Caverna do Som. ;-)

Ah, nessa gravação, eles contaram com um músico extra, John Wesley, na guitarra e nos vocais de apoio.

1. Blackest Eyes
2. The Sound Of Muzak
3. Gravity Eyelids
4. Wedding Nails
5. Even Less / Slave Called Shiver
6. Heartattack in a Layby
7. Strip the Soul
8. Tinto Brass

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quinta-feira, junho 07, 2007

Rush ao vivo

LINK DO RUSH IN RIO 1 CORRIGIDO!

Galera, haja fôlego. Aqui está a discografia completa do Rush ao vivo. Esses discos são particularmente significativos porque durante quase trinta anos a banda manteve um padrão: Quatro discos de estúdio e um ao vivo, que marcava uma mudança mais ou menos radical do som (às vezes antevista no disco de estúdio anterior).

All The Wordl's A Stage (1976)













Este aqui é o disco da fase metal do Rush, ainda que ecos progressivos possam ser ouvidos em "2112".

1. Bastille day
2. Anthem
3. Fly by night / In the mood
4. Something for nothing
5. Lakeside Park
6. 2112
I) Overture
II) Temples of Syrinx
III) Presentation
IV) Soliloquy
V) Grand finale
7. By-Tor and the snowdog
8. In the end
9. Working man / Drum solo / Finding my way
10. What you're doing

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Exit… Stage Left (1981)













Este aqui já é o disco progressivo, com suítes mais longas e uma variedade maior de ritmos e andamentos. O corinho de "Closer to the heart" transformou uma música menor num clássico.

1. Spirit of Radio
2. Red Barchetta
3. YYZ
4. A Passage to Bangkok
5. Closer to the Heart
6. Beneath, Between and Behind
7. Jacobs Ladder
8. Broon's Bane
9. The Trees
10. Xanadu
11. Freewill
12. Tom Sawyer
13. La Villa Strangiato

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A Show Of Hands (1989)













Costumo dizer que a finalidade deste disco foi mostrar que, no fundo, as músicas da fase tecno do Rush eram boas. Mas é, de todos os discos ao vivo deles, o que menos exige do guitarrista Alex Lifeson.

1. Intro
2. The big money
3. Subdivisions
4. Marathon
5. Turn the page
6. Manhattan Project
7. Mission
8. Distant early warning
9. Mystic Rhythms
10. Witch hunt
11. The rhythm method
12. Force ten
13. Time stand still
14. Red sector A
15. Closer to the heart

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Different Stages (1998)













Ainda que mantenha a formula 4x1, este álbum triplo mostra o Rush já num outro patamar, um supergrupo em retrospectiva permanente, uma coisa meio Rolling Stones. Ainda que tenha muita coisa dos (bons) discos anteriores, o álbum é mais abrangente, incluindo uma versão integral de "2112". De quebra, o terceiro CD é um bônus com um show da banda em 1978, quando estavam em plena transição do hard rock para o progressivo.

Disco 1

1. Dreamline
2. Limelight
3. Driven
4. Bravado
5. Animate
6. Show don't tell
7. The trees
8. Nobody's hero
9. Closer to the heart
10. 2112
I) Overture
II) The Temples of Syrinx
III) Discovery
IV) Presentation
V) Oracle: the dream
VI) Soliloquy
VII) Grand Finale

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Disco 2

1. Test for echo
2. Analog kid
3. Freewill
4. Roll the bones
5. Stick it out
6. Resist
7. Leave that thing alone
8. The rhythm method 1997
9. Natural science
11. The spirit of radio
12. Tom Sawyer
13. YYZ

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Disco 3 (1978)

1. Bastille Day
2. By-Tor and the snow dog
3. Xanadu
4. Farewell to kings
5. Something for nothing
6. Cygnus X-1
7. Anthem
8. Working man
9. Fly by night
10. In the mood
11. Cinderella man

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Rush In Rio (2003)













Desse aqui eu prefiro não falar nada. Nem uma palavra vai expressar bem a emoção, pois eu estava na platéia. PQP, que show.

Disco 1

1. Tom Sawyer
2. Distant early warning
3. New world man
4. Roll the bones
5. Earthshine
6. YYZ
7. The pass
8. Bravado
9. The big money
10. The trees
11. Free will
12. Closer to the heart
13. Natural science

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Disco 2

1. One little victory
2. Driven
3. Ghost rider
4. Secret touch
5. Dreamline
6. Red sector A
7. Leave that thing alone
8. O baterista
9. Resist
10. 2112

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Disco 3

1. Limelight
2. La villa strangiato
3. The spirit of radio
4. By-Tor and the snow dog
5. Cygnus X-1
6. Working man
7. Between sun & moon
8. Vital signs

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R30 (2005)













Como eu disse, o Rush entrou para aquele patamar de lenda, caracterizado pela profusão de discos ao vivo num intervalo próximo. Apenas dois anos após Rush In Rio, lançaram este aqui, um DVD/CD comemorativo dos trinta anos de carreira. Inclui algumas covers lançadas no EP Feedback.

Disco 1

1. R30 Overture
2. The Spirit Of The Radio
3. Force Ten
4. Animate
5. Subdivisions
6. Earthshine
7. Red Barchetta
8. Roll The Bones
9. The Seeker
10. Tom Sawyer
11. Dreamline

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Disco 2

1. Between The Wheels
2. Mystic Rythms
3. Der Trommler
4. Resist (acoustic)
5. Heart Full Of Soul (acoustic)
6. 2112 (Overture, The Temples Of Syrinx, Grand Finale)
7. Xanadu
8. Working Man
9. Summertime Blues
10. Crossroads
11. Limelight

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Replay x 3 (2006)













Este aqui fecha a coleção. Em 2006 o grupo lançou um pacote com três DVDs - A show of hands, Exit... Stage Left e Grance Under Pressure Tour - e, de quebra, um CD com o último. Cá está ele.

1. The Spirit of Radio
2. The Enemy Within
3. The Weapon
4. Witch Hunt
5. New World Man
6. Distant Early Warning
7. Red Sector A
8. Closer to the Heart
9. Medley: YYZ / Temples of Syrinx / Tom Sawyer
10. Medley: Vital Signs / Finding my Way / In the Mood

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sábado, junho 02, 2007

The Rolling Stones Rock And Roll Circus (1968/1995)


















Galera, mais um programa duplo de altíssima qualidade aqui na caverna – e que estava prometido naquele post do Jethro Tull.

"Tudo o que nós fazemos, os Stones imitam seis meses depois", disse certa vez John Lennon. E o pior é que ele não estava inteiramente errado – apesar de eu gostar mais de Stones que de Beatles.

Em 1967 os rapazes de Liverpool lançaram Magical Mystery Tour, uma pretensiosa ego-trip em forma de telefilme, exibido pela BBC. Antes que o beatlemaníacos presentes venham me dar porrada, vale lembrar que o próprio Paul McCartney, meses depois, pediu desculpas ao público. "Foi um desafio, e não deu certo", admitiu. A reação da crítica e do público foi tão ruim que o filme levou nove anos para chegar aos EUA.

Independentemente desses reveses, era óbvio que os Stones não deixariam barato e dariam um jeito de fazer um telefilme também, gravado em dezembro de 1968. A idéia era boa: num cenário de circo mambembe, os Stones receberiam jovens talentos e alguns convidados ilustres, fechando, claro, com uma apresentação de Jagger, Richards e companhia.

O resultado é espetacular. De cara, o show apresenta uma curiosidade para qualquer roqueiro. A banda de abertura é um certo Jethro Tull, um quarteto de blues-folk-rock que acabara de lançar seu disco de estréia. O guitarrista Mick Abrahams deixara o grupo e fora substituído por um garoto canhoto de Birmingham chamado Tony Iommi. Este é o único registro dele com a banda, pois logo depois seria "saído" para dar lugar a Martin Barre. Melhor para a o mundo do rock, que ganharia o Black Sabbath. Ah, consta que o Tull não era a primeira opção. A idéia é que a abertura ficasse com uma banda recém-formada chamada Led Zeppelin, mas não rolou...

Em seguida, a maior banda de rock de todos os tempos, The Who (se o distinto não acha, paciência...). A música em questão, "A Quick One While He's Away" representou uma virada na carreira da banda e talvez no rock como um todo. Pete Townshend lembraria numa entrevista que, em 1966, o produtor Kit Lambert sugeriu que ele fizesse uma música para ocupar os nove minutos que haviam sobrado no segundo disco do Who. Apesar de considerar a idéia uma heresia ("rocks tinham, no máximo, três minutos"), Townshend topou a parada e compôs a canção, cheia de mudanças de ritmo e andamento. A primeira suíte do rock.

Depois do Who foi a vez do blues man americano Taj Mahal sacudir a platéia com rock funkeado da melhor qualidade. A atração seguinte foi Marianne Faithfull, uma lindíssima cantora cujo talento sempre foi ofuscado pela vida pessoal conturbada. Na época ela vivia com Mick Jagger e, dizem as más línguas, ciscava no terreiro de Keith Richards.

Bem, passados os números de abertura, era a vez das atrações principais. A primeira delas foi um desconhecido quarteto chamado The Dirty Mac. Quer dizer, desconhecido como quarteto, porque os integrantes eram para lá de conhecidos. No vocal e guitarra base, John Lennon; na guitarra solo, Eric Clapton; no baixo, Keith Richards, e, na bateria, Mitch Mitchell, do Jimi Hendrix Experience. Esse autêntico dream team reinventou "Yer Blues", uma das melhores canções do "álbum branco" dos Beatles. Mas, como nem tudo é perfeito, o Dirty Mac continuou no palco para servir, junto com o violinista israelense Ivry Gitilis, de trilha sonora para uma demonstração de furor sexual de Yoko Ono. A mulher consegue, perdoem o expletivo, foder um belo instrumental com seus uivos e ganidos insuportáveis.

Mas eis que chegou a vez dos donos da casa. E aí, por incrível que pareça, a coisa desandou. Das seis canções que a banda toca, somente "Sympathy For The Devil" lembrava a energia que sempre caracterizou os Stones. A banda estava burocrática, sem alma. Brian Jones, guitarrista e fundador do grupo, parecia morto no palco – um presságio sombrio, pois ele morreria de fato em julho do ano seguinte.

Com o especial gravado, editado e pronto para ir ao ar, os Stones resolveram engavetá-lo. A explicação (extra-oficial) era justamente a apatia da atração principal, especialmente se comparada à exuberância do Dirty Mac e à energia do Who. Para Jagger em particular, era inaceitável servir de veículo para a ascensão de um novo Adonis do rock, o louro Roger Daltrey.

Por isso, Rock And Roll Circus ficou 18 anos na gaveta, lançado em VHS e CD somente em 1996, para aclamação da crítica. Ali estava um apanhado do mais criativo momento da história do rock. Ou, como escreveu David Dalton na apresentação do CD, "por um breve momento, parecia que o rock'n'roll herdaria a Terra".

Bem, aproveitem. O vídeo está ripado do DVD em formato AVI.

1. Mick Jagger's Introduction Of Rock And Roll Circus
2. Entry Of The Gladiators
3. Mick Jagger's Introduction Of Jethro Tull
4. Song For Jeffrey (Jethro Tull)
5. Keith Richard's Introduction Of The Who
6. A Quick One While He's Away (The Who)
7. Over The Waves
8. Ain't That A Lot A Love (Taj Mahal)
9. Charlie Watt's Introduction Of Marianne Faithfull
10. Something Better (Marianne Faithfull)
11. Mick Jagger's And John Lennon's Introduction Of The Dirty Mac
12. Yer Blues (The Dirty Mac)
13. Whole Lotta Yoko (Yoko Ono and Ivry Gitlis with The Dirty Mac)
14. John Lennon's Introduction Of The Rolling Stones / Jumping Jack Flash (The Rolling Stones)
15. Parachute Woman (The Rolling Stones)
16. No Expectations (The Rolling Stones)
17. You Can't Always Get What You Want (The Rolling Stones)
18. Sympathy For The Devil (The Rolling Stones)
19. Salt Of The Earth (The Rolling Stones)

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E, de quebra, o áudio.













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