sexta-feira, setembro 28, 2007

Vários artistas - Kiss My Ass (1994)

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Ainda na categoria tributos, este aqui é sui generis. A rigor, é um auto-tributo, pois o próprio Kiss (leia-se Gene Simmons e Paul Stanley) organizou a brincadeira, o que lhes rendeu bem mais dinheiro do que simplesmente os direitos autorais pelas canções.

Ao contrário do Tributo a Ronnie James Dio, o destaque aqui fica com os artistas que procuraram fugir do estilo original da canções. Lenny Kravitz e Stevie Wonder enxergaram em "Deuce" o potencial para uma batida cem por cento black (do tempo em que isso era sinônimo de boa música, claro), com direito a solo de gaita do artista que também não viu a capa de seu último disco. Toad The Wet Sprocket transformou "Rock'n'Roll All Nite" quase numa balada, no espírito do que o Aztec Câmera fizera com "Jump", do Van Halen.

O multiinstrumentista japonês Yoshiki Hayashi concebeu uma versão instrumental orquestrada para "Black Diamond", enquanto The Mighty Mighty Bosstones deu tratamento ska-core a "Detroit Rock City", com direito a uma magnífica sacaneada: Em vez do locutor (na verdade o produtor Bob Ezrin) lendo uma notícia na introdução da música, puseram uma gravação na qual Gene Simmons diz que outros artistas, em especial o Megadeth, já haviam manifestado interesse em gravar "Detroit Rock City" e recomenda que os rapazes escolham outra canção.

Ah, vale citar ainda a versão modernizada de "Calling Dr. Love" feita por um certo Shandi's Addiction, na verdade, uma join venture de James Keenan (vocal do Tool), Billy Gould (baixo do Faith No More), Tony Morello e Brad Wilk ( respectivamente guitarra e bateria do Rage Against The Machine e do Audioslave). Outra curiosidade é que a versão brasileira do disco incluía uma faixa bônus que só saíra na Alemanha: "Unholy" cantada em alemão pela banda punk (fazer o que, né?) Die Ärzte, com direito à harmonia vocal de "I Was Made For Loving You" no meio.

De resto, é tudo mais do mesmo. O cafonão Garth Brooks levou ao paroxismo a vocação country de "Hard Luck Woman", enquanto Extreme emula o próprio Kiss com "Strutter" e o Anthrax dá uma ligeira thrasheada em "She" sem fugir muito do original.

Agora, as curiosidades. Na maioria dos países, a capa do disco tinha uma "cor local". O fundo era a bandeira do país em questão. Foi assim nos EUA (claro), no Canadá, no Japão e em toda a Europa. Mas, num certo país terceiro-mundista, não apenas a capa ficou sem verde e amarelo, como ainda "ganhamos" a versão censurada que a gravadora nos EUA botou na rua depois de algumas redes de lojas se recusaram a vender um disco com um "palavrão" – a capa aí em cima é a americana original sem o "a**".

Outra curiosidade é a maquiagem da família na capa. Estão claramente ali as maquiagens de Paul Stanley (pais), Peter Criss (mãe) e Gene Simmons (filha). Mas o filho, em vez de usar a maquiagem de Ace Frehley, usa a "máscara" do Bandido, uma maquiagem alternativa que Paul Staley usou bem no iniciozinho do grupo. A explicação é que Ace, ao contrário de Peter, era dono da maquiagem, quer dizer, ele registrara aquele desenho como propriedade intelectual. Quando Gene e Paul pediram para usar na capa, ele disse que, se eles quisessem, podiam comprar os direitos. Eles não toparam, mas depois o feitiço virou contra o feiticeiro. Na época da Reunion Tour, a dupla renovou a proposta ao guitarrista que, sempre precisado de um dindim, vendeu os direitos à maquiagem do homem do espaço. Resultado? Na primeira quizumba séria, deram-lhe um pé na bunda e puseram Tommy Thayer com sua pintura e seu figurino. Como diz meu velho pai, roseira de otário dá abacate.

1. Deuce (Lenny Kravitz & Stevie Wonder)
2. Hard Luck Woman (Garth Brooks)
3. She (Anthrax)
4. Christine Sixteen (Gin Blossoms)
5. Rock and Roll All Nite (Toad The Wet Sprocket)
6. Calling Dr. Love (Shandi's Addiction)
7. Goin' Blind (Dinosaur Jr.)
8. Strutter (Extreme)
9. Plaster Caster (Lemonheads)
10. Detroit Rock City (Mighty Mighty Bosstones)
11. Black Diamond (Yoshiki)
12. Unholy – German version (Die Ärtze)

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quinta-feira, setembro 27, 2007

Vídeo de Tarja Turunen


















Galera

Para dar mais um elemento à polêmica mudança de vocalista do Nightwish, o excelente blog Albums de Metal Melódico publicou o primeiro vídeo de Tarja Turunen. Chama-se "I Walk Alone" e é o primeiro single do disco My Winter Storm, previsto para chegar às lojas em novembro. Clique aqui para ver o post e baixar o vídeo.

Não dá para julgar o trabalho por uma música só - para ficar no tema, "Eva", por exemplo, não é significativa de Dark Passion Play. De qualquer forma, Tarja parece estar buscando também uma versão mais "acessível" do Nightwish. A canção é meio um baladão, porém mais convencional que, por exemplo, "Sleeping Sun". O arranjo também não ousa nada. Tem teclados e orquestrações, mas tudo contido para não ofuscar a voz da diva.

Vou esperar o disco dela sair para poder formar uma opinião, mas tenho a impressão que vai ser a mesma coisa que aconteceu com o Marillion quando Fish partiu para carreira solo. Nem o grupo sem ele nem ele sem o grupo conseguiram manter o padrão, independentemente de terem feito coisas boas separados.

terça-feira, setembro 25, 2007

Vários artistas – Holy Dio (2000)

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Atendendo a pedidos

Meu prezado Arthur Dapieve dizia, na virada do século, que um sintoma do hiato criativo da música na segunda metade dos anos 90 era a quantidade enorme de "acústicos" e discos-tributo. Como ninguém conseguia fazer nada novo, reciclava o próprio trabalho ou o de outros artistas consagrados. Claro que o Dapi estava certíssimo na avaliação, mas isso não impede que alguns desses tributos tenham sido sensacionais.

Este é um ótimo exemplo. Primeiro porque o material é original é o fino do fino. A produção de Ronnie James Dio durante sua passagem pelo Rainbow e pelo Black Sabbath e mais o material de seus dois primeiros discos solo, os que são realmente mais relevantes. Segundo porque os homenageadores também são de primeira linha e, embora tenham respeitado quase caninamente as versões originais, conseguiram dar uma marca própria às canções.

Esta é a versão dupla, que saiu no Brasil. No EUA, circulou como CD simples, com cinco músicas a menos.

Disco 1
1. Don't Talk To Strangers - Blind Guardian
2. Kill The King - Primal Fear
3. Egypt (The Chains Are On) - Doro
4. Children If The Sea - Jag Panzer
5. Sign Of The Southern Cross - Fates Warning
6. Rainbow Eyes - Catch The Rainbow
7. Long Live Rock´n´Roll - Gamma Ray
8. Country Girl - Swäno/Tägtgren
9. Gates Of Babylon – Yngwie J. Malmsteen

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Disco 2
1. We Rock - Grave Digger
2. Man On The Silver Mountain – Hammerfall
3. Holy Diver - Holy Mother
4. Kill The King - Stratovarius
5. Still I´m Sad - Axel Rudi Pell
6. Heaven And Hell - Enola Gay
7. Neon Knights - Steel Prophet
8. Shame On The Night - Solitude
9. The Last In Line - Destiny´s End
10. Temple Of The King - Angel Dust

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segunda-feira, setembro 24, 2007

Nightwish – Dark Passion Play (2007)

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Galera, oficialmente só sai lá fora na próxima quinta-feira, mas já está aqui o novo disco do Nightwish, o primeiro com a bonitinha sueca Anette Olzon nos vocais. Por respeito à moça, não vou fazer a citação óbvia à peça de Nelson Rodrigues, também conhecida como ou Otto Lara Resende, mas é a primeira coisa que vem à cabeça.

Em termos de composições, Dark Passion Play pode não ser um Wishmaster, mas é um sucessor competente de Once. Isso não chega a ser surpresa, pois o atormentado tecladista Tuomas Hollopainen continua praticamente monopolizando a autoria das músicas. Isso, aliás, era o principal argumento dos que diziam que a demissão da vocalista Tarja Turunenn não afetaria demasiadamente a banda, uma vez que ela não participava em nada do processo criativo. Ledo engano...

Uma banda não é simplesmente "quem toca", "quem canta" e "quem compõe". Claro, existem grupos com dono, que monopolizam as atenções, mas isso acontece mais facilmente quando os demais integrantes não são expressivos – e isso é especialmente grave quando o substituído é o vocalista, a interface com o público. Não tem jeito, a química sempre se desfaz quando um membro importante sai. É preciso que o substituto tenha personalidade para criar uma nova química. Algo como Bruce Dickinson substituindo Paul DiAnno ou Dio substituindo Ozzy. Tanto Iron Maiden quando Black Sabbath se tornaram bandas diferentes – muito boas, mas diferentes.

E aí mora o problema. Anette não é Tarja. Talvez fosse realmente um erro botar uma imitadora ou comprar o passe de uma vocalista consagrada no mesmo estilo, como Floor Jansen ou Simone Simons. Acontece que a novata (nem tão novata assim, do topo de seus 36 aninhos) não tem personalidade. Tem uma vozinha até afinada mas comum, o que torna difícil identificar a banda a uma primeira audição. É só mais uma entre as 342 mil cantoras de "metal melódico". Pior, sua referência mais próxima é a igualmente inexpressiva Amy Lee, líder do Evanescence, uma mistura de "nu" metal e Tori Amos feita para os padrões sempre baixos do público americano. É de se suspeitar até a escolha de Anette entre mais de duas mil candidatas se deva a alguma intenção de "entrar" nos EUA. Vai saber...

De qualquer forma, aqui está o disco para quem quiser conferir. Como os arquivos estão em 256kbps, tive que quebrar em duas partes. Não achei a arte em boa definição, mas incluí um txt com as sempre boas letras de Tuomas.

1. The Poet and the Pendulum
2. Bye Bye Beautiful
3. Amaranth
4. Cadence of Her Last Breath
5. Master Passion Greed
6. Eva
7. Sahara
8. Whoever Brings the Night
9. For the Heart I Once Had
10. The Islander
11. Last of the Wilds
12. 7 Days to the Wolves
13. Meadows of Heaven

Download parte 1

Download parte 2

ATENÇÃO: A faixa 3 ("Amarath") está errada. Tem ainda o voiceover da versão de divulgação. Clique aqui para baixar a versão correta.

sexta-feira, setembro 21, 2007

The Cult – Love (1985)

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Muita gente ficou chocada em 1987 quando o grupo inglês The Cult lançou o disco Electric, claramente um trabalho de hard rock/heavy metal, com direito até a cover de "Born To Be Wild", do Steppenwolf. Afinal, The Cult tinha em seu passado uma inegável ascendência punk e gótica (na época um mero sub-gênero punk), estilos da banda Southern Death Cult, do vocalista Ian Astbury. O guitarrista Billy Duffy tinha um passado ainda mais sórdido. Conta a lenda que ele apresentou Johnny Marr a uma guitarra (posso dizer de testemunho pessoal que Marr e o instrumento jamais se tornaram íntimos) e ainda dividiu o palco com o lamentável Morrissey na banda punk Nosebleeds.

Porém, tanto Astbury quanto Duffy tinham um talento latente esperando melhores companhias para despertar. Juntos, formaram o Death Cult, depois reduzido para The Cult. Quem se surpreendeu com a "guinada roqueira" de Electric deveria ter ouvido com mais atenção o trabalho anterior da banda, Love, que a Caverna traz aqui em versão com duas faixas extras. Misturada a uns últimos ecos góticos há uma forte dose de psicodelismo e já um bom cheiro de hard rock.

Se alguém duvida, é só baixar e ouvir.

1. Nirvana
2. Big Neon Glitter
3. Love
4. Little Face
5. Brother Wolf Sister Moon
6. Rain
7. Phoenix
8. Hollow Man
9. Revolution
10. She Sells Sanctuary
11. Judith
12. Black Angel

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quarta-feira, setembro 19, 2007

Jeff Beck – Truth (1968)

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Aquele pirata dos Yardbirds que está nos arquivos da Caverna mostra que Jimmy Page já tinha uma idéia muito precisa do que queria para o Led Zeppelin, mas isso não impede que este disco aqui também tenha sua parcela de cromossomos no genoma da banda.

Depois de deixar os Yardbirds em 1966 e lançar um compacto em 1967, o genial guitarrista Jeff Beck resolveu encarar de cabeça a carreira solo. Como cantar não era mesmo com ele, chamou para o microfone um certo Rod Stewart, moleque rouco que vinha de uma série de pequenas bandas. Para o baixo, recrutou Ronnie Wood, irmão de Art Wood, dono da banda que revelaria Jon Lord. Já as baquetas ficaram com Micky Waller, do John Mayall's Bluesbreakers.

O disco, lançado em 1968, foi este Truth, que antecedeu o trabalho de estréia do Led Zeppelin em quatro meses. Beck, aliás, acusaria Jimmy Page de roubar idéias suas, incluindo fazer uma cover the "You Shook Me", de Willie Dixon. Como os dois estavam completamente imersos na cena musical londrina e tocaram juntos por quase um ano, é mais provável que tenham desenvolvido o estilo paralelamente.

Truth abre com uma versão matadora de "Shapes of Things", um sucesso do próprio Yardbirds. Tão marcante que a maioria das regravações posteriores remete à versão de Beck, não à original. Outro destaque é "Ol' Man River", uma canção americana composta em 1927 para o musical Show Boat e que já foi regravada por meio mundo. A letra fala do sofrimento dos negros que trabalhavam ao longo do Mississippi e o arranjo é simplesmente sensacional. E é impossível deixar de citar "Blues De Luxe", um longo e delicioso blues em que a voz rascante de Stewart brilha ao lado da guitarra de Beck e do piano do convidado Nicky Hopkins, onipresente nos discos de rock da época.

Aliás, os convidados são um caso à parte. John Paul Jones, futuro baixista e tecladista do Led Zeppelin, toca órgão em "Ol' Man River", que conta ainda com o grande Keith Moon tocando tímpanos. A versão do instrumental "Beck's Bolero" é a mesma do compacto que o guitarrista lançara no ano anterior, daí tem uma formação diferente. Jones toca o baixo, Moon a bateria, Hopkins o piano e Jimmy Page a guitarra de 12 cordas, com Beck solando. A música, aliás, foi outro motivo de briga entre os guitarristas. Ela é creditada somente a Page, mas Beck diz também participou da criação, contribuindo com o riff. Talvez em resposta, Page usou o mesmíssimo riff em "How Many More Times", no disco de estréia do Zeppelin. Ô turminha encrenqueira...

1. Shapes Of Things
2. Let Me Love You
3. Morning Dew
4. You Shook Me
5. Ol' Man River
6. Greensleeves
7. Rock My Plimsoul
8. Beck's Bolero
9. Blues De Luxe
10. I Ain't Superstitious

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Judas Priest – British Steel (1980)

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Atendendo a pedidos.

Sei que soa até como heresia, mas preciso confessar que não acho British Steel essa cocada toda. Claro que tem músicas clássicas, especialmente "Breaking The Law", "Grinder" e "You Don't Have To Be Old To Be Wise". Por outro lado, tem músicas bem chatas, em especial "United" e "Living After Midnight" (pode até render ao vivo, mas em estúdio é pop de doer). Além disso, marca a estréia de Dave Holland, que pode ter feito bonito no Trapeze, mas foi o baterista mais limitado a pilotar as baquetas do JP. Da fase com ele, os discos do Judas dos quais eu realmente gosto são Screaming For Vengeance e Defenders Of The Faith.

Enfim, como essa é só a minha opinião e ninguém é obrigado a compartilhá-la, aqui está o disco pedido.

1. Breaking The Law
2. Rapid Fire
3. Metal Gods
4. Grinder
5. United
6. Living After Midnight
7. Don't Have To Be Old To Be Wise
8. The Rage
9. Steeler

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quinta-feira, setembro 13, 2007

Deep Purple – Mark II remasters

Galera, este aqui é para arrasar quarteirões. São as versões remasterizadas dos discos da segunda formação do Deep Purple – fora Concerto For Group And Orchestra, que não teve esse mimo.

Brilhantes em sua forma original, eles ganharam o reforço de remixagens e faixas descartadas ou lançadas somente em compactos. No caso de Made In Japan, a nova versão traz o set list na íntegra, enquanto Machine Head virou um duplo com um CD só de remixes.

Isso aqui é presença obrigatória na coleção de qualquer um que se pretenda roqueiro.

In Rock (1970)

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1. Speed King
2. Bloodsucker
3. Child In Time
4. Flight Of The Rat
5. Into The Fire
6. Living Wreck
7. Hard Lovin' Man
8. Black Night (Original Single Version)
9. Studio Chat
10. Speed King (Piano Version)
11. Studio Chat
12. Cry Free (Roger Glover Remix)
13. Studio Chat
14. Jam Stew (Unreleased Instrumental)
15. Studio Chat
16. Flight Of The Rat (Roger Glover Remix)
17. Studio Chat
18. Speed King (Roger Glover Remix)
19. Studio Chat
20. Black Night (Unedited Roger Glover Remix)

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Fireball (1971)

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1. Fireball
2. No No No
3. Demon's Eye
4. Anyone's Daughter
5. The Mule
6. Fools
7. No One Came
8. Strange Kind Of Woman (A-Side Remix '96)
9. I'm Alone (B-Side)
10. Freedom (Album Outtake)
11. Slow Train (Album Outtake)
12. Demon's Eye (Remix '96)
13. The Noise Abatement Society Tapes: Midnight In Moscow/Robin Hood/William Tell
14. Fireball (Take 1 - Instrumental)
15. Backwards Piano
16. No One Came (Remix '96)

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Machine Head (1972)

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1. Highway Star
2. Maybe I'm A Leo
3. Pictures Of Home
4. Never Before
5. Smoke On The Water
6. Lazy
7. Space Truckin'
8. When A Blind Man Cries

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Remixes
1. Highway Star
2. Maybe I'm A Leo
3. Pictures Of Home
4. Never Before
5. Smoke On The Water
6. Lazy
7. Space Truckin'
8. When A Blind Man Cries (B-Side)
9. Maybe I'm A Leo (Quadrophonic Mix)
10. Lazy (Quadrophonic Mix)

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Made In Japan (1972)

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Disc 1:
1. Highway Star
2. Child in Time
3. Smoke on the Water
4. Mule (Drum Solo)
5. Strange Kind of Woman
6. Lazy
7. Space Truckin'

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Disc 2:
1. Black Night
2. Speed King
3. Lucille

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Who Do We Think We Are (1973)

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1. Woman From Tokyo
2. Mary Long
3. Super Trouper
4. Smooth Dancer
5. Rat Bat Blue
6. Place in Line
7. Our Lady
8. Woman From Tokyo - ('99 remix, bonus track)
9. Woman From Tokyo - (bonus track, alternate take)
10. Painted Horse - (bonus track, studio outtake)
11. Our Lady - ('99 remix, bonus track)
12. Rat Bat Blue - (bonus track, writing session)
13. Rat Bat Blue - ('99 remix, bonus track)
14. First Day Jam - (bonus track, instrumental)

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The Who – Who's Next (1971)

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Este aqui é a obra-prima do Who. Curiosamente, é resultado de um projeto fracassado do guitarrista e líder Pete Townshend, a ópera rock futurista Lifehouse. Após o lançamento de Tommy, os shows da banda se tornaram verdadeiras apoteoses, com a platéia entrando praticamente em êxtase, como pode ser constatado no duplo Live At Leeds e na performance em Woodstock (ambos disponíveis nos arquivos da Caverna).

Na época, Townshend era profundamente influenciado pelo místico indiano Meher Baba (1894-1969) e pelo filósofo e músico Inayat Kahn (1882-1927), fundador do Sufismo Universal. Uma das crenças de Kahn era a conexão entre som/vibração e o espírito humano. Inspirado por eles, Townshend acreditava ser possível atingir um nível tal de vibração na música que o espírito do ouvinte entraria em êxtase permanente, atingindo a iluminação.

A partir dessas idéias, ele criou a seguinte história: No futuro, a poluição era tamanha que as pessoas tinham de usar trajes especiais que as mantinham vivas, os lifesuites. Todos eram ligados a uma rede virtual (The Grid) que os alimentava e transmitia entretenimento pré-fabricado, incluindo a possibilidade de viver diferentes vidas virtuais – e você achando que Matrix e Second Life eram idéias originais, né? Ah, o rock'n'roll praticamente não existia mais. A música na rede era insípida e inofensiva. Quem viu o último VMA's entende o que Townshend queria dizer.

Para alimentar os plugados, o governo comprava comida de fazendas fora da área de poluição. Numa delas, na Escócia, vive a família de Mary, que, por morar no campo, não usa lifesuites e tem contato com o mundo real. Um belo dia, ela capta um sinal pirata no rádio convocando para o Lifehouse, um show de rock ilegal em Londres, promovido por um hacker (atenção, isso foi escrito em 1970!) e decide participar.

O objetivo do espetáculo era uma experiência na contra-mão da Grid. Cada pessoa alimentaria o sistema com suas informações pessoais, gerando uma música própria. Todas seriam combinadas, produzindo um único som universal. Claro que polícia decide acabar com a festa e invade o local, mas chega segundos depois de o tal som perfeito e puro ser gerado. Não encontra ninguém, pois todos os que ouviram a nota atingiram um estado de êxtase tamanho que atingiram uma espécie de Nirvana musical, transcendendo a existência física. Cabeça, não?

Pois bem, Townshend não apensas começou a compor as músicas da história, como planejou um concerto no qual uma combinação de sintetizadores, computadores e PA's quadrifônicos iriam, de fato, gerar "retratos musicais" a partir de informações fornecidas por pessoas da platéia. O resultado seria transformado num filme.

Claro que o projeto era ambicioso demais e quase provocou o fim do grupo. Depois de brigar com o produtor, Thownshend cedeu e aceitou transformar o disco seguinte num trabalho não conceitual, ainda que aproveitasse diversas canções do projeto Lifehouse. O resultado foi um disco simplesmente perfeito. Canções variadas, densas, bem elaboradas e arranjadas, letras fortes – "Won't Get Fooled Again", por exemplo, é perfeita e todos os aspectos. E o que é melhor, com Keith Moon completamente solto, ao contrário do que aconteceu em Tommy, batendo em qualquer coisa que passasse pela frente. Junto com Queen II, é o disco que eu levaria para uma ilha deserta (desde que tivesse onde tocá-lo, claro).

Nota: Esta aqui é a versão remasterizada, incluindo sete faixas bônus, boa parte também do projeto abortado.

Nota II – A Missão: Lifehouse foi transformado por Pete Townshend num projeto na Internet, no qual o visitante se cadastra e pode criar a sua música para formar um banco de sons pessoais. Quem sabe a gente consegue a tal iluminação? Para saber mais, visite The Lifehouse Method.

1. Baba O'Riley
2. Bargain
3. Love Ain't For Keeping
4. My Wife
5. The Song Is Over
6. Getting In Tune
7. Going Mobile
8. Behind Blue Eyes
9. Won't Get Fooled Again
10. Pure And Easy (bônus)
11. Baby Don't You Do It (bônus)
12. Naked Eye (bônus)
13. Water (bônus)
14. Too Much Of Anything (bônus)
15. I Don't Even Know Myself (bônus)
16. Behind Blue Eyes (bônus)

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quarta-feira, setembro 12, 2007

The Who – Tommy (1969)

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Em 1969 chegou às lojas o primeiro compacto do novo disco do Who, que seria lançado nos meses seguintes. Ao bater na BBC, a música de trabalho provocou uma verdadeira comoção. Pete Townshend, cérebro da banda, já havia escrito sobre temas, digamos, pouco convencionais, como masturbação ("Pictures of Lily") e doença mental ("Happy Jack"), além de ser o responsável por "My Generation", com o iconoclasta brado "espero morrer antes de ficar velho", mas aquilo já era demais. A nova música falava de um menino cego, surdo e mudo que jogava pinball. A canção "Pinball Wizard" acabou banida da BBC, assim com o disco que se seguiu, chamado simplesmente Tommy. Prova de que até a BBC faz besteira...

Tommy é revolucionário. Ok, não foi o primeiro álbum conceitual, mas inovou por contar uma história linear, com personagens, numa estrutura de ópera – aliás, criou-se então o nefasto termo "ópera-rock". A temática era ainda mais perturbadora do que o pessoal da BBC supusera. Tommy Walker, o personagem título, nasce pouco depois de o pai ser dado como morto na Primeira Guerra (sim, o original se passa na Primeira, não na Segunda Guerra, como no filme). Em 1921, o capitão Walker volta para casa e encontra a esposa nos braços de outro. Eles brigam e o corno, digo, o capitão mata o rival (também diferentemente do filme) na frente do menino. O pai e a mãe começam a gritar nos ouvidos dele: "Você não viu nada, você não ouviu nada, você não vai contar nada!" O choque é tamanho que Tommy fica catatônico.

Preso na própria mente, Tommy tem que lidar sozinho com experiências traumáticas, como as agressões de um primo marginal, o abuso sexual por parte de um tio e as atabalhoadas tentativas de cura feitas por seus pais, envolvendo até mesmo uma cigana lisérgica. Quando finalmente ele consegue voltar à consciência, tudo isso resultou numa iluminação espiritual que ele tenta desesperadamente compartilhar com os outros. Apesar de produzir momentos de idolatria explícita, como o vivido pela desmiolada Sally Simpson, a mensagem de Tommy não consegue tocar seus supostos discípulos, e ele acaba abandonado por todos, tão isolado do mundo quanto o era na infância catatônica.

Musicalmente, o disco é ao mesmo tempo ousado e quase minimalista. Numa época de solos elaboradíssimos, Townshend (compositor brilhante, mas guitarrista limitado) remou contra a corrente e fez um álbum duplo centrado no violão, não na guitarra elétrica. Há longas passagens instrumentais, mas pouco espaço para arroubos individuais. Até mesmo Keith Moon, o maluco genial que inventou a bateria de rock, parece mais contido em prol de uma sonoridade coesa. Tommy, quase quarenta anos depois, permanece como uma obra madura, provocadora e inventiva daquela que, para mim, foi a maior banda de rock de todos os tempos – e olhe que nem é o meu disco favorito deles, posto de Who's Next, de 1971, em breve aqui na Caverna.

1. Overture
2. It's A Boy
3. 1921
4. Amazing Journey
5. Sparks
6. Eyesight To The Blind (The Hawker)
7. Christmas
8. Cousin Kevin
9. The Acid Queen
10. Underture
11. Do You Think It's Alright?
12. Fiddle About
13. Pinball Wizard
14. There's A Doctor
15. Go To The Mirror!
16. Tommy Can You Hear Me?
17. Smash The Mirror
18. Sensation
19. Miracle Cure
20. Sally Simpson
21. I'm Free
22. Welcome
23. Tommy's Holiday Camp
24. We're Not Gonna Take It

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ATENÇÃO!: Parece que a faixa 10 está strunfada. Não tive como confirmar, mas, por dúvida das vias, upei de novo. Caso não consiga abri-la no arquivo completo, clique aqui e baixe só ela.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Beyond The Valley Of The Dolls – Trilha Sonora (1970)

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Para muitos cinéfilos, o nome Russ Meyer não quer dizer nada, mas, para quem aprecia comédias de baixo orçamento e muuuuuita mulher nua, o homem era um rei. Cinegrafista militar durante a Segunda Guerra, Meyer depois tornou-se um nome de referência no chamado circuito exploitation. Um de seus títulos mais famosos é Faster Pussycat, Kill, Kill!, de 1965, que inspirou o nome de uma banda de hair metal americana. Mas o motivo deste post é outro filme de Meyer, um em que a trilha sonora é quase tão boa quanto os decotes das atrizes.

Em 1969, a Fox contratou-o para fazer uma continuação do sucesso O Vale das Bonecas, um drama sobre o envolvimento de três jovens com o mundo das drogas. Porém, um processo movido por Jacqueline Susann, autora do livro que inspirou o filme original, melou o projeto. Malando que só, Meyer propôs ao estúdio não uma continuação, mas uma paródia, a mesma temática, porém na peculiar visão do diretor.

O resultado foi Além do Vale das Bonecas, que contava a história de uma banda feminina formada por três jovens absurdamente gostosas (interpretadas por Dolly Read, Cynthia Myers e Marcia McBroom) que se despencam para Los Angeles atrás de fama e fortuna. A Fox queria um filme com censura 18 anos, mas graças à profusão de peitos e ao final extremamente violento para a época, a censura tascou-lhes um X, que hoje praticamente só se aplica a filmes pornô. Por conta disso, Meyer só faria mais um filme por um grande estúdio, militando no cinema independente até sua morte, em 2004.

E o que a Caverna tem com isso? Primeiro que Dagda, como o saudoso Meyer, se amarra em "comissões de frente". Segundo porque a música é um elemento fundamental do filme. A banda das meninas – inicialmente chamada The Kelly Affair e depois The Carrie Nations – marca sua ascensão e queda com rocks eficientes e calcados na psicodélia reinante na época. A despeito de ser de 1970, a sonoridade é um tantinho anterior, algo como Verão do Amor (1967). Tem música para todos os gostos. "Find It" é mais pauleira; "In The Long Run", uma balada psicodélica; "Look On Up At The Bottom", uma música densa, que marca o fundo do poço para as moças. Todas muito boas.

Claro que nenhuma das gostosas canta ou toca de verdade. As canções foram compostas por Stu Phillips, mais famoso pelas trilhas sonoras de filmes como Galática e mais um monte de seriados de TV. No filme a voz da vocalista Kelly não é de Dolly Reed, mas da cantora Lynn Carey (ela própria gostosérrima e capa da Penthouse). Curiosamente, a voz nesses arquivos também não é de Carey, pois problemas contratuais impediam que ela aparecesse no disco com a trilha sonora. Para o LP, tudo foi regravado com a voz de Amy Rushes – que tinha um timbre muito parecido, mesmo.

O arquivo aqui é quase a trilha completa. Por algum motivo falta "Sweet Talking Candyman", uma das músicas que The Carrie Nations canta no filme. Na trilha estão também canções de dois grupos de relativo sucesso na época, The Sandpipers e Strawberry Alarm Clock. Para quem gosta daquele som datado dos anos 60 (eu adoro), é um must.

01. Beyond the Valley of the Dolls (Vocal) (The Sandpipers)
02. Come With the Gentle People (The Carrie Nations)
03. Look On Up At The Bottom (The Carrie Nations)
04. Girl From the City (Strawberry Alarm Clock)
05. In The Long Run (The Carrie Nations)
06. Beyond the Valley of the Dolls (Instrumental) (The Sandpipers)
08. Find It (The Carrie Nations)
09. Amperssand (Stu Phillips)
10. Once I Had Love (The Carrie Nations)
11. I'm Comin' Home (Strawberry Alarm Clock)
12. Beyond the Valley of the Dolls (Reprise) (The Sandpipers)
13. Incense and Peppermints (Bonus) (Strawberry Alarm Clock)

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sábado, setembro 08, 2007

The Moody Blues – Days Of Future Passed (1967)

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Certa vez uma amiga me pediu uma coletânea que a apresentasse ao rock progressivo. Como seria em MP3, dava para entulhar de coisas, mas uma questão me atarantava: com o que abrir a coletânea? Como definir, ainda que de forma estritamente chutada, o "pontapé inicial" do prog rock? Beatlemaníacos na certa sugeririam Sgt. Pepper's, lançado em junho de 1967, enquanto vozes menos apaixonadas apontariam The Pipper At The Gates Of Dawn, gravado na mesma época e lançado em agosto daquele ano. Ambos são certamente revolucionários. Mas, talvez por serem tão revolucionários, não seja possível enquadrá-los no que viria a ser o prog – assim como Hendrix foi a grande influência do hard rock, sem ficar restrito ao gênero.

Assim, minha escolha para abrir a coletânea recaiu sobre outro disco de 1967, lançado em dezembro: Days Of Future Passed, segundo trabalho do grupo de Birmingham Moody Blues. Formada em 1964, a banda era mais voltada pra rock e blues e chegou a grava o primeiro filme promocional para uma música, "Go Now", em 1965 – sim, antes de "Penny Lane"...

Depois de um disco de estréia convencional, The Magnificent Moodies, entraram para a banda dois membros que mudariam radicalmente seu som, o guitarrista e vocalista Justin Hayward e o baixista John Lodge, amigo do tecladista Mike Pinder e o flautista Ray Thomas. A mudança afastou o Moody Blues das origens bluseiras em nome de um som mais elaborado, como acontecia com diversas outras bandas da época.

Foi quando o destino agiu. O contrato do grupo com a gravadora Decca havia expirado e eles ainda deviam algumas faixas. Na época, a Deram, uma subsidiária da Decca, desenvolveu um novo sistema de gravação chamado Deramic Sound System, que, segundo seus projetistas, garantia a melhor fidelidade de áudio tanto para música erudita quanto para pop. Os Moodies então receberam uma proposta: em troca da liberação do contrato, gravariam, junto com uma orquestra, uma versão para "Sinfonia do Novo Mundo", do tcheco Antonín Dvořák.

O grupo topou, mas, ao perceber que a gravadora não colocou ninguém no estúdio para supervisionar os trabalhos, subverteu o projeto, com a cumplicidade do regente Peter Knight e do produtor Tony Clarke. Em vez da sinfonia original, gravariam músicas próprias, compostas sob um "conceito": um dia na vida de uma pessoa comum. Todas as canções já eram tocadas nos shows – claro que sem orquestra. Knight então compôs passagens orquestrais (com cara de trilha sonora de filme dos anos 50) e arranjou trechos de canções deles. Desta forma, preservava-se o objetivo inicial da Deram.

Com o trabalho pronto, os executivos da gravadora não gostaram lá muito do resultado, não. Achavam que aquela mistura de clássico com rock (além disso, um rock meio fora do padrão comercial) poderia alienar o público. Mesmo assim, puseram a bolachona na rua. Para sua enorme surpresa, o disco foi um sucesso, puxado pelos compactos "The Afternoon: Forever Afternoon (Tuesday?)" e "Nights In White Satin".

Disco conceitual, com forte elaboração nas composições e nos arranjos (ainda que sem solos longos que depois marcariam o estilo), fusão com música clássica etc. Por essas características, e por não misturar outros estilos, como psicodelismo e blues-rock, cravei sem sustos Days Of Future Passed como o marco zero do progressivo. Ah, a música que entrou na coletânea foi "Nights In White Satin".

1. The Day Begins
2. Dawn: Dawn Is I A Feeling
3. The Morning: Another Morning
4. Lunch Break: Peak Hour
5. The Afternoon: a) Forever Afternoon (Tuesday?) b) (Evening) Time To Get Away
6. Evening: a) The Sunset b) Twilight Time
7. The Night: Nights In White Satin

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segunda-feira, setembro 03, 2007

Proibidões

O que estes três discos têm em comum, além, é claro do fato de serem obras-primas? Simples: Todos os três tiveram que circular nos EUA com capas alternativas toscas. Os dois primeiros, que também têm em comum terem sido lançados em 1974, reproduziam logomarcas de poderosas indústrias norte-americanas. O Camel reproduzia na capa uma versão estilizada do maço dos cigarros homônimos, enquanto o Judas Priest, como o título sugeria, pegava emprestada uma chapinha de Coca-Cola para ilustrar seu disco de estréia. Tremenda burrice dos executivos, pois as capas levavam suas marcas a um outro público.

Quanto a Virgin Killers, do Scorpions, confesso que tenho sentimentos ambíguos. Por princípio, sou contra censura. Mas acho que a gravadora exagerou um pouquinho na dose, especialmente visto hoje em dia, quando a pedofilia é um problema gravíssimo. Klaus Meine, vocalista da banda, lembra que ficou chocado ao ver a capa e tentou impedir que o disco fosse lançado daquela forma, mas a gravadora queria uma polêmica e impôs a capa. Independentemente da polêmica, é um disco brilhante.

Ah, outros álbuns do Scorpions também tiveram problemas com suas capas nos EUA, especialmente Loverdrive e Love At First Sting, mas aí já era devido ao moralismo doentio dos norte-americanos, que acham lindo jogar napalm em criança, mas acreditam que um peitinho vai destruir as bases da civilização cristã-ocidental.

Camel – Mirage (1974)

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1. Freefall
2. Supertwister
3. Nimrodel/The Procession/The White Rider
4. Earthrise
5. Lady Fantasy: Encounter/Smiles for You/Lady Fantasy

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Judas Priest – Rocka Rolla (1974)

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1. One for the Road
2. Rocka Rolla
3. Winter
4. Deep Freeze
5. Winter Retreat
6. Cheater
7. Never Satisfied
8. Run of the Mill
9. Dying to Meet You
10. Caviar and Meths
11. Diamonds & Rust (faixa bônus)

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Scorpions – Virgin Killer (1977)

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1. Pictured Life
2. Catch Your Train
3. In Your Park
4. Backstage Queen
5. Virgin Killer
6. Hell Cat
7. Crying Days
8. Polar Nights
9. Yellow Raven

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domingo, setembro 02, 2007

The Jimi Hendrix Experience – Box Set (2000)

















Galera, acho que eu não preciso me estender muito sobre o protagonista deste post, né? Lançada em 2000, esta caixa é tida como a compilação definitiva do grupo que lançou o Deus da guitarra. Traz faixas inéditas, mixagens alternativas e gravações ao vivo. Item obrigatório.

Disc: 1
1. Purple Haze
2. Killing Floor (Live)
3. Hey Joe (Live)
4. Foxey Lady
5. Highway Chile
6. Hey Joe
7. Title #3
8. Third Stone From the Sun
9. Taking Care of No Business
10. Here He Comes (Lover Man)
11. Burning of the Midnight Lamp
12. If Six Was Nine
13. Rock Me Baby (Live)
14. Like A Rolling Stone (Live)

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Disc: 2
1. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Live)
2. Burning Of The Midnight Lamp (Live)
3. Little Wing
4. Little Miss Lover
5. The Wind Cries Mary (Live)
6. Catfish Blues (Live)
7. Bold As Love
8. Sweet Angel
9. Fire (Live)
10. Somewhere
11. (Have You Ever Been To) Electric Ladyland
12. Gypsy Eyes
13. Room Full Of Mirrors
14. Gloria
15. It's Too Bad
16. Star Spangled Banner

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Disc: 3
1. Stone Free
2. Spanish Castle Magic
3. Hear My Train A Comin'
4. Room Full of Mirrors
5. I Don't Live Today (Live)
6. Little Wing (Live)
7. Red House (Live)
8. Purple Haze (Live)
9. Voodoo Chile (Slight Return) (Live)
10. Izabella

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Disc: 4
1. Message To Love
2. Earth Blues
3. Astro Man
4. Country Blues
5. Freedom
6. Johnny B. Goode (Live)
7. Lover Man
8. Blue Suede Shoes (Live)
9. Cherokee Mist
10. Come Down Hard On Me
11. Hey Baby/In From The Storm (Live)
12. Ezy Ryder
13. Night Flying Bird
14. All Along The Watchtower (Live)
15. In From The Storm (Live)
16. Slow Blues

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