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Galera, este outro presente de fim de ano vale para aqueles que, como eu, são apaixonados pelas comédias do Monty Python. Lançada em 1989, esta coletânea abarca as mais importantes canções da série de TV e dos filmes do sexteto inglês. Talvez não faça muito sentido para os sacrílegos que não conheçam o trabalho grupo. Mas, pensando bem, é até um motivo para correrem atrás dos DVDs.
1. Always Look on the Bright Side of Life 2. Sit on my Face 3. Lumberjack Song 4. Penis Song (Not the Noel Coward Song) 5. Oliver Cromwell 6. Money Song 7. Accountancy Shanty 8. Finland 9. Medical Love Song 10. I'm so Worried 11. Every Sperm is Sacred 12. Never be Rude to an Arab 13. I Like Chinese 14. Eric the Half-a-Bee 15. Brian Song 16. The Bruces' Philosophers Song 17. The Meaning of Life 18. Knights of the Round Table (Camelot Song) 19. All Things Dull and Ugly 20. Decomposing Composers 21. Henry Kissinger 22. I've Got Two Legs 23. It's Christmas in Heaven 24. Galaxy Song 25. Spam Song
Em vídeo, a brilhante “Every Sperm Is Sacred”, na qual um pai católico paupérrimo explica para sua centena de filhos porque não pode usar nenhum método contraceptivo:
Galera, pra mandar de vez 2008 pro buraco, vamos com um clássico. Essas são todas as gravações sobrevivente do Jimi Hendrix Experience em programas da BBC, feitas entre 1967 e 1969. Não há muito o que dizer. A banda era simplesmente perfeita, com Noel Redding e Mitch Mitchell fazendo uma cozinha exuberante e criativa, moldura perfeita para a genialidade de Hendrix.
Ah, a bateria em “Jammin’” e “I Was Made To Love Her” ficou a cargo de Stevie Wonder, enquanto o bluesman e apresentador Alexis Korner arrisca na guitarra em “Can You Please Crawl Out Your Window?”.
É isso. Até 2009, com as bênçãos de Jano.
Disco 1
1. Foxy Lady 2. Alexis Korner Introduction 3. Can You Please Crawl Out Your Window? 4. Rhythm and Blues World Service 5. (I'm Your) Hoochie Coochie Man 6. Traveling with the Experience 7. Driving South 8. Fire 9. Little Miss Lover 10. Introducing the Experience 11. Burning of the Midnight Lamp 12. Catfish Blues 13. Stone Free 14. Love or Confusion 15. Hey Joe 16. Hound Dog 17. Driving South 18. Hear My Train a Comin'
1. Purple Haze 2. Killing Floor 3. Radio One 4. Wait Until Tomorrow 5. Day Tripper 6. Spanish Castle Magic 7. Jammin' 8. I Was Made to Love Her 9. Foxy Lady 10. A Brand New Sound 11. Hey Joe 12. Manic Depression 13. Driving South 14. Hear My Train a Comin' 15. A Happening for Lulu 16. Voodoo Child (Slight Return) 17. Lulu Introduction 18. Hey Joe 19. Sunshine of Your Love
a) Metal melódico com influências góticas; b) Vocal feminino; c) Gravação ao vivo; d) Show de rock com orquestra...
...deve pular este post para sempre. Mas, se gosta, baixe sem susto. O show é da melhor qualidade.
Ah, em se o distinto tiver uma banda larga e paciência, clique aqui para baixar o vídeo completo do show. Está no blog Underground, da Chazz, que sabe tudo de metal.
Disco 1
1. Ouverture 2. Jillian (I'd Give My Heart) 3. The Howling 4. Stand My Ground 5. The Cross 6. What Have You Done? 7. Hand Of Sorrow 8. The Heart Of Everything 9. Forgiven 10. Somewhere 11. The Swan Song 12. Memories
1. Our Solemn Hour 2. The Other Half (Of Me) 3. Frozen 4. The Promise 5. Angels 6. Mother Earth 7. The Truth Beneath The Rose 8. Deceiver of Fools 9. All I Need 10. Ice Queen
Ok, eu gosto de Twisted Sister. Já gostava antes de entrevistar Dee Snider, no milênio passado. Sempre achei a banda injustamente incluída na vala comum do hair metal, por conta do visual exagerado. Só que o som tinha pouco a ver com o da turma de Los Angeles; eram bem mais pesado e encorpado. Daí ter achado ótima a regravação de Stay Hungry (Still Hungry, disponível nos arquivos da Caverna) e gostado de saber que eles voltaram a dar shows.
Este aqui é o áudio de um DVD gravado no clássico teatro Astoria, de Londres. O repertório é pau puro – com as únicas exceções comerciais sendo “The Price” e a muito fraca “I Am, I’m Me”. Mas esta última não compromete.
Ah, antes que alguém pergunte, não vou botar aqui o “disco de natal” que eles gravaram. Primeiro porque isso aqui continua a ser um blog pagão, segundo porque palhaçada tem limite, até para o Twisted Sister.
1. What You Don't Know (Sure Can Hurt You) 2. The Kids Are Back 3. Under The Blade 4. Destroyer 5. Like A Knife In The Back 6. Burn In Hell 7. Ride To Live 8. Shoot 'Em Down 9. You Can't Stop Rock N' Roll 10. The Fire Still Burns 11. We're Not Gonna Take It 12. The Price 13. I Am, I'm Me 14. I Wanna Rock 15. Come Out & Play 16. S.F.M
Galera, num comentário (aliás, como estão comentando pouco...) no post anterior do Marillion, o visitante Guimara falou de um certo Early Stages. Fui correr atrás e quase caí duro ao dar de cara com isso aqui. Trata-se de uma caixa com cinco bootlegs oficiais da banda, divididos em seis CDs. As gravações estendem-se de 1982 a 1987, ou seja, praticamente toda a fase com Fish nos vocais. Simplesmente imperdível!
Está em 320 kbps, mas atenção: embora o lançamento seja oficial e a qualidade de áudio seja excelente, são bootlegs mesmo, não tomaram burilada nenhuma. Tem microfonia, erro, desafinada.
Disco 1
Live at the Mayfair, Glasgow, 13 September 1982 1. Garden Party 2. The Web 3. He Knows You Know 4. She Chameleon 5. Three Boats Down from the Candy 6. Market Square Heroes 7. Forgotten Sons
Live at the Marquee, Part 2, 30 December 1982 1. He Knows You Know 2. The Web 3. Script for a Jester's Tear 4. Forgotten Sons 5. Market Square Heroes 6. Margaret
Live at Reading Festival, 27 August 1983 1. Grendel 2. Garden Party 3. Script for a Jester's Tear 4. Assassing 5. Charting The Single 6. Forgotten Sons 7. He Knows You Know 8. Market Square Heroes
Live at Hammersmith Odeon, 14 December 1984 1. Assassing 2. Garden Party 3. Cinderella Search 4. Punch and Judy 5. Jigsaw 6. Chelsea Monday 7. Pseudo-silk Kimono 8. Kayleigh 9. Bitter Suite 10. Heart of Lothian 11. Incubus 12. Fugazi
Live at Wembley Arena, 5 November 1987 1. Slainte Mhath 2. White Russian 3. Incubus 4. Sugar Mice 5. Fugazi 6. Hotel Hobbies 7. Warm Wet Circles 8. That Time of the Night 9. The Last Straw 10. Kayleigh 11. Lavender 12. Bitter Suite 13. Heart of Lothian
Galera, como já ficou registrado aqui, fãs do Marillion com Steve Hogarth têm meu respeito democrático – só não acho que o grupo seja Marillion. Portanto, fica aqui mais um excelente bootleg, gravado entre 1985 e 1986, trazendo Misplaced Childhood na íntegra.
Está em 256 kbps, daí eu ter quebrado em dois arquivos diferentes.
Ah, a capa tosca foi feita por mim, usando como base a foto de outro disco. Ô logo difícil de vetorizar, esse...
Certa feita, no milênio passado, o Mason (meu irmão e consultor para assuntos de progressivo) me falou que Gentle Giant era um “progressivo difícil”. Quando ouvi os caras, entendi de primeira. O som é extremamente rebuscado, sem concessões ao ouvinte comum. Mas, uma vez que se “entra no clima”, é de primeira. Os músicos são excelentes, todos eles brincando em muito mais que um instrumento – foi num passado remoto, quando os instrumentistas tinham o estranho hábito de saber tocar...
Este aqui é seu quarto disco, provavelmente o mais famoso e mais acessível (para padrões Gentle Giant, claro). A primeira faixa, baseada no clássico de François Rabelais, é obrigatória em qualquer coletânea de prog.
Dois comentários nada a ver com nada:
O tecladista Kerry Minnear é a cara de Lucien, o líder dos lobisomens do filme Underworld.
O baterista John Weathers é uma das criaturas mais bizarras vivas sob o Sol, mas como bate!!!
1. The Advent Of Panurge 2. Raconteur Troubadour 3. A Cry For Everyone 4. Knots 5. The Boys In The Band 6. Dog's Life 7. Think Of Me With Kindness 8. River
Galera, mesmo correndo o risco de isso aqui parecer blog temático de Black Sabbath, não tem como deixar de fora esta pérola. Past Lives, lançado em 2002, é um CD duplo ao vivo com gravações feitas entre 1970 e 1975, ou seja, com a formação clássica: Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria).
Quem é velho como eu lembra de Live At Last, um semi-bootleg do Sabbath lançado em 1980. Eu disse “semi” porque, embora lançado sem o consentimento ou conhecimento da banda, não era uma gravação ilegal. Em 1974, a banda deu um pé na bunda de seu antigo empresário, Patrick Meehan, para contratar Don Arden (pai de Sharon, futura senhora Osbourne). A mudança rendeu uma longa batalha na Justiça e, entre os espólios, o demitido ficou com a posse de algumas fitas gravadas ao vivo em 1973. Disposto a capitalizar, lançou-as em disco.
O lançamento causou furor. Primeiro porque o Black Sabbath não tinha qualquer registro oficial ao vivo; segundo porque era muito bom. Pegou a banda quicando nos cascos com o repertório dos quatro primeiros discos. E, para completar, trazia uma versão enorme e matadora de “Wicked World”, faixa do disco de estréia limada da versão norte-americana (e brasileira), com direito a solo de Tony Iommi e jam da banda.
Além da prensagem em vinil de 1980, o disco saiu em CD pela Castle em 1986 e em 1996, dentro da magnífica coleção remasterizada da discografia do Sabbath. Eis que, num dado momento o grupo cansou de ver Meehan ganhar dinheiro às suas custas e correu atrás do prejuízo. Live At Las foi “adotado” e transformado no Disco 1 de Past Lives. Por si só já seria imperdível, mas o Disco 2 também arrebenta.
As faixas 2, 3 e 4 foram gravadas para o que seria um disco ao vivo do programa de rádio King Biscuit Flower Hour. O projeto gorou, mas virou um bootleg sensacional já disponível aqui na Caverna. Já as demais faixas foram gravadas em 1970, num lendário show em Paris.
Ante a improvável hipótese de o visitante não conhecer Black Sabbath, um conselho: baixe e ouça reverentemente. Praticamente tudo que se fez depois em termos de heavy metal de qualidade vem daí.
Disco 1
1. Tomorrow's Dream 2. Sweet Leaf 3. Killing Yourself to Live 4. Cornucopia 5. Snowblind 6. Children of the Grave 7. War Pigs 8. Wicked World 9. Paranoid
1. Hand of Doom 2. Hole in the Sky 3. Symptom of the Universe 4. Megalomania 5. Iron Man 6. Black Sabbath 7. N.I.B. 8. Behind the Wall of Sleep 9. Fairies Wear Boots
Galera, quando eu tava fazendo uma já citada mega-coletânea de progressivo para uma amiga, resolvi incluir material gravado em outros idiomas que não o inglês. Até porque era virtualmente impossível fazer uma boa coletânea de prog sem os italianos. Pois bem, eu tinha material brasileiro, francês, argentino, alemão e até basco, mas dei uma busca por coisas curiosas no Prog Archives. Foi onde dei de cara com isto aqui: progressivo cantado em português de Portugal.
Claro que o estranhamento é enorme. Até porque, devido ao compreensível complexo de inferioridade de ex-colônia, nós brasileiros desenvolvemos um certo desdém por tudo relativo a Portugal. Tudo bem, tem certos clubes da segunda divisão que merecem esse desdém, mas isso é outra conversa. Fora Pessoa, Eça de Queiróz, Amália Rodrigues e Saramago, pouco ou nada conhecemos das artes portuguesas, o que é uma enorme injustiça.
Mas, voltemos ao disco em questão. José Cid é um cantor, compositor e tecladista português em atividade desde 1956 (quando tinha apenas 14 anos). O sucesso só veio mesmo no fim da década de 60, com o grupo Quarteto 1111 (não era mais fácil chamar logo de Quarteto 4, ó pá?). Após alguns compactos de sucesso, gravaram em 1970 um Lp homônimo, que acabou proibido pela censura – vale lembrar que Portugal vivia então uma longa e particularmente tacanha ditadura fascista. No ano seguinte, lançou seu primeiro trabalho solo, sem, no entanto, se desligar do quarteto, que, aliás, mudou o nome em 1973 para Green Windows, numa tentativa infrutífera de ganhar o mercado externo.
Seu som tinha, desde os anos 60, influência de pop com uma boa dose de psicodelismo e temas portugueses. Em 1977, porém, resolveu fazer uma incursão no progressivo propriamente dito e gravou este disco aqui. Tem muito teclado e boas incursões da guitarra de Zé Nabo (sim, o nome do sujeito é Zé Nabo!), embora tenha passagens meio clichês – mas quem não tem? O tema, beeeeeem anos 70, é uma história futurista, na qual a humanidade deixa a Terra devastada para tentar a sorte no espaço.
O disco passou batido em Portugal – vale lembrar que, dois anos após a infecção punk, o progressivo estava começando a virar anátema – e Cid voltou ao pop meio rame-rame até cair num certo ostracismo nos anos 80. Com a redescoberta do progressivo a partir dos anos 90, o disco foi redescoberto e se tornou um item de colecionador no mercado europeu.
Aqui está, em 192 kbps e com as capas originais.
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