quarta-feira, dezembro 27, 2006

Black Sabbath - Live At The Reading Festival (1983)

NOVO LINK!

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Essa preciosidade aqui é um show gravado na turnê de Born Again, em 1983, com Ian Gillan nos vocais. Foi gravado da BBC - com qualidade muito acima dos bootlegs da época. Só não é melhor porque Bill Ward já tinha pedido o boné (de novo), substituído por Bev Bevan, ex-Electric Light Orchestra. Completam a formação do disco Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Geoff Nichols (teclados).

Tempos depois, Gillan diria que foi um erro ter entrado para o Black Sabbath, pois a banda não tinha nada a ver com ele. Bem, se todos os erros tivessem resultados tão bons...

1. Supertzar/Children Of The Grave
2. Hot Line
3. Zero The Hero
4. Heaven And Hell
5. Black Sabbath
6. Smoke On The Water
7. Paranoid

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segunda-feira, dezembro 25, 2006

Saxon - Rock'n'Roll Gypsies (1989)



Atendendo a pedidos, aqui está o disco ao vivo que o Saxon gravou em 1989. A capa é original, mas as músicas são da versão posterior em CD, com duas faixas bônus. Consegui o link no Orkut, daí a qualidade em apenas 128 kbps.

1. Power and the Glory
2. And the Bands Played On
3. Rock the Nations
4. Dallas 1PM
5. Broken Heroes
6. Battle Cry
7. Rock n' Roll Gypsy
8. Northern Lady
9. I Can't Wait Anymore
10. This Town Rocks
11. The Eagle Has Landed
12. Just Let Me Rock

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domingo, dezembro 24, 2006

Mägo de Oz - Jesús de Chamberí (1996)



Hoje é uma data muito especial, na qual centenas de milhões de necrólatras, sem a menor idéia do que estão fazendo, comemoram o nascimento do Deus Sol, com direito a tradicionais símbolos pagãos, como o pinheiro enfeitado e as girlandas de azevinho sobre as portas. Em homenagem a esse bundalelê religioso, aqui está a ópera-metal Jesús de Chamberí, lançada em 1996 pelo grupo espanhol Mägo de Oz. A idéia não é das mais originais: o suposto aniversariante volta à Terra no bairro madrilhenho de Chamberí, um equivalente à Boca do Lixo paulistana e à Lapa carioca, fica amigo de traficantes, viciados e prostitutas, começa a pregar contra a hipocrisia dos poderosos e acaba assassinado por padres.

Musicalmente ainda traz o Mägo de Oz desenvolvendo seu som, mas vale conferir.

1. Génesis
2. Jesús de Chamberí
3. El Ángel Caído
4. Al-Mejandría
5. El Cuco y la Zíngara
6. Hasta que tu Muerte nos Separe
7. La Canción de Pedro
8. Domingo de Gramos
9. Jiga Irlandesa
10. El Cantar de la Luna Oscura
11. Judas
12. La Última Cena
13. Czardas
14. El Fin del Camino

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Mägo de Oz - Finisterra (2000)

Novos links!

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Mägo de Oz é uma banda espanhola que mistura heavy metal na linha Iron Maiden com música celtíbera. Não é embromação, não. As flautas e violinos entram nos riffs junto com as guitarras e, somados aos vocais em espanhol, formam um clima completamente diferente do que estamos acostumados. Além disso, as letras são altamente políticas e anticlericais. Vale a pena dar uma passada no site deles para pegá-las. Ah, se você é usuário do Realplayer, as letras já estão nos arquivos.

Este é o meu disco favorito deles. Além das brilhantes "Fiesta Pagana" e "Finisterra", tem cover para Kelpie, do Jethro Tull, "Rainbow Eyes", do Rainbow e "Scarborough Fair" (a única que ficou meio tosca).


Disco: 1

1. Prologo
2. Satania
3. La Cruz De Santiago
4. La Danza Del Fuego
5. Kasta Que El Cuerpo Aguante
6. Sl Senor De Los Gramillos
7. Polla Dura No Cree En Dios
8. Maite Zaitut
9. Duerine...
10. Es Hora De Marchar

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Disco: 2

1. Fiesta Pagana
2. El Que Quiera Entender Que Entienda
3. Los Renglones Torcidos De Dios
4. Kelpie
5. Tres Fristes Figres
6. A Costa Da Morte
7. La Santa Compana
8. Conxuro
9. Astaroth
10. Finisterra

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Chastain - The Seventh Of Never (1987)



Estou num mood meio porradaria. Assim, vai um disco que considero um dos melhores de heavy metal feito nos EUA na década de 80. O guitarrista David T. Chastain tinha, na época, nada menos que três projetos paralelos: Lançava discos instrumentais na linha dos guitarristas debulhadores, tinha uma banda principal, o CJSS, e comandava ainda um grupo que levava seu nome. Este último era o meu favorito. Além de ter a mesma qualidade instrumental dos demais projetos, a banda Chastain contava com o um verdadeiro furacão nos vocais, Leather Leone, um cruzamento de Ronnie James Dio com Wendy O. Williams. Quem também merece destaque é o batera Ken K. Mary, que tocou com Alice Cooper e com o Fifth Angel.

1. We Must Carry On
2. Paradise
3. It's Too Late Yesterday
4. 827
5. The Wicked Are Restless
6. The 7th Of Never
7. Take Me Back In Time
8. Feel His Magic
9. Foreveremore

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sexta-feira, dezembro 22, 2006

Deep Purple - Live In London (1974)

Link novo!

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Isso aqui é raro pra cacete! O link foi pescado na comunidade Discografias MP3, do Orkut. A terceira formação do Deep Purple (com David Coverdale no vocal e Glenn Hughes no baixo e vocal) gravou este show em maio de 1974 para o programa In Concert, da BBC. Tinham lançado Burn apenas três meses antes e estavam quicando nos cascos, especialmente Coverdale - na minha opinião, a interpretação de "Mistreated" deste show ganha disparado de todos os outros registros.

No fim dos anos 70, essa gravação tinha virado um bootleg de considerável sucesso, o que despertou alguma cobiça na gravadora que administrava o espólio da banda, que havia se dissolvido no início de 1976 e só voltaria em 1984. Pegaram as masters com a BBC e, em 1982, prensaram num LP que deixou de fora uma versão quilométrica de "Space Truckin'" - aliás, única versão em CD é uma edição japonesa com o show completo, o que não é o caso deste arquivo.

Um detalhe engraçado é que a capa tinha embaixo um autógrafo de cada membro daquela formação. Coverdale, Hughes, Jon Lord e Ian Paice assinaram numa boa. Ritchie Blackmore, que é tão nojento quanto talentoso, foi lá e, só de implicância, escreveu o próprio nome errado, grafando "Richie". Isso, claro, foi antes de ele descobrir o sexo e virar menestrel, mas aí é outra história.

1. Burn
2. Might Just Take Your Life
3. Lay Down, Stay Down
4. Mistreated
5. Smoke On The Water
6. You Fool No One/The Mule

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Proto-Hair Metal

Galera, vamos entrar numa seara pra lá de polêmica: o hard rock/heavy metal norte-americano dos anos 1980, pré-thrash metal, claro. Chamado no Brasil (pelo menos no Rio) de "metal farofa", o movimento até hoje provoca reviravoltas no estômago de muita gente, mas seu primeiros discos traziam um rock pesado bem azeitado. Depois a indústria tomou conta e deu no que deu.

Ficam aqui dois bons representantes da primeira geração do estilo, e também dois dos maiores sucessos comerciais que o gênero produziu. Comprei os dois em 1984 e tenho até hoje as versões em CD.

Quiet Riot - Metal Health (1983)



1. Metal Health
2. Cum on Feel the Noize
3. Don't Wanna Let You Go
4. Slick Black Cadillac
5. Love's a Bitch
6. Breathless
7. Run for Cover
8. Battle Axe
9. Let's Get Crazy
10. Thunderbird

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Mötley Crüe - Shout At The Devil (1983)



1. In the Beginning
2. Shout at the Devil
3. Looks That Kill
4. Bastard
5. God Bless the Children of the Beast
6. Helter Skelter
7. Red Hot
8. Too Young to Fall in Love
9. Knock 'Em Dead, Kid
10. Ten Seconds to Love
11. Danger

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quinta-feira, dezembro 21, 2006

Crucis - Kronologia (1995)



Prezados, por favor, não me odeiem. Eu não abandonei o blog. Quer dizer, abandonei, mas não permanentemente. O fim do ano está sendo bem mais complicado que o previsto e desejável.

Para tentar limpar um pouco a minha barra, boto aqui esta beleza. Lançado em 1995, Kronologia reúne num único CD os dois discos lançados nos anos 70 pelo grupo de progressivo argentino Crucis. As faixas 1 a 7 são do auto-entitulado disco de estréia, de 1975; já as faixas restantes saíram originalmente em 1976 no disco Los Delirios Del Mariscal. Destaque para o ensandecido instrumental "Abismo Terrenal".

Tão bom que a gente quase esquece que é argentino... brincadeirinha.

1. Todo tiempo posible
2. Mes
3. Corto Amanecer
4. La triste Vision del Entierro Proprio
5. Ironico Ser
6. Determinados Espejos
7. Recluso Artista
8. No mi separen de mi
9. Los Delirios del Mariscal
10. Pollo Frito
11. Abismo Terrenal

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domingo, novembro 26, 2006

Opeth - Damnation (2003)



Galera, antes que alguém queira me dar uma cadeirada, deixa eu me explicar. Como bom (neo)quarentão, eu cresci ouvindo Robert Plant, Ian Gillan, Roger Daltrey, Ronnie Dio etc. Por conta disso, jamais consegui gostar daquele vocal grunido que virou moda em certos segmentos do metal a partir da segunda metade dos anos 1980. Meu limiar é Lemmy (até porque ele é Deus) – dali em diante eu já não consigo.

Isso me cria uma certa dificuldade para lidar com bandas cujas músicas eu considero excelente, como After Forever. Mas, se existe alguma banda com a qual esse bloqueio realmente me incomoda é o Opeth. Os caras são tremendamente bons, fazem umas músicas com uns climas que fogem do convencional, passando em segundos de um metal pesadérrimo para algo que poderia estar num disco antigo do Barclay James Harvest. Só que, quando eu estou viajando com o som dos caras e com a voz versátil de Mikael Åkerfeldt, ele vai e começa a grunir como um porco sendo castrado.

Eis que, em 2002, o Opeth entrou em estúdio tendo como produtor Steven Wilson, o cérebro por trás do Porcupine Tree e de mais meia dúzia de projetos. A escolha não era gratuita, pois o Porcupine é, de fato, uma influência visível do lado "prog" do Opeth. Wilson e Åkerfeldt tiveram uma idéia do cacete (que lembra muito um episódio de Jornada nas Estrelas, "O Inimigo Interior"): dividiram o som do Opeth e gravaram dois discos gêmeos, meio yin e yang. Em novembro de 2002 saiu Deliverance, pesadíssimo como nenhum outro disco da banda até então. Eis que em abril de 2003 chegou este aqui - a idéia original, aliás, era lançá-los como um CD duplo, mas a banda desistiu.

Se Deliverance é puro peso, Damnation é puro progressivo, melodiosamente rico, com Wilson contribuindo com um mellotron totalmente anos 70. Mas não é um disco nostálgico ou retro. Como Porcupine nos melhores momentos, é progressivo e é moderno ao mesmo tempo. Uma aula.

Tá com as capas e, como eu sou um cara muuuuito gente boa, as letras. Ah, pra quem não abre mão dos grunidos, depois eu boto aqui o Deliverance, tá?

1. Windowpane
2. In My Time of Need
3. Death Whispered a Lullaby
4. Closure
5. Hope Leaves
6. To Rid the Disease
7. Ending Credits
8. Weakness

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Parece brincadeira...

Segundo as estatísticas do rapidshare, cento e oito pessoas já baixaram o acústico do David Gilmour desde que eu botei os novos links... e somento um comentou.

The Wicker Man - OST (1973/2002)



Depois de postar progressivo, rock clássico e metal para alegria da galera, vou botar mais um pouquinho de música céltica/pagã para meu belprazer.

Sabem O Sacrifício, um filme tosco com Nicholas Cage que está em cartaz nos cinemas? É uma versão americana vagabunda (desculpem o pleonasmo) para um clássico de horror inglês lançado pela Hammer em 1973. O argumento era interessante: um sargento da Scotland Yard ambicioso, moralista e fanático religioso recebia uma carta anônima dando conta do desaparecimento de uma menina de 12 anos numa ilhota da costa escocesa. Vendo nisso uma chance se promover, ele parte para investigar o caso por conta própria e dá de cara com uma comunidade que, embora tipicamente britânica, cultua hábitos pagãos que o chocam.

O filme original é sui generis por diversos motivos: o aparente herói, o sargento, é arrogante, agressivo e desrespeitoso, um personagem difícil de se simpatizar. Por outro lado, o vilão, o lord que governa a ilha, brilhantemente interpretado por Christopher Lee, é inteligente, simpático e cativante, sinceramente preocupado com o bem-estar de sua comunidade. Até a chocante cena final, todos os atos de violência são cometidos pelo herói. A história se passa praticamente toda de dia e não há sustos ou apelações de nojo, embora, como bom filme da Hammer, não faltem belas mulheres nuas.

Mas a característica mais peculiar para um filme do gênero é o fato de ele ser praticamente um musical. Os produtores chamaram um certo Paul Giovanni, que não tinha qualquer experiência prévia em trilhas sonoras, para musicar o filme. Giovanni fez uma ampla pesquisa de músicas tradicionais britânicas, especialmente as que lidavam com sexualidade e compôs mais uma série de canções e músicas incidentais dentro do mesmo clima.

O interessante é que, no filme, as músicas são cantadas pelos próprios personagens. Daí, na trilha sonora, ouvirmos o sotaque carregado de Diane Cilento e a voz sobrenaturalmente grave de Christopher Lee cantando a quase pornofônica "The Tinker Of Rye".

O curioso é que, embora o filme tenha se tornado cult praticamente desde o lançamento, a trilha sonora só foi lançada oficialmente 29 anos depois, pois as fitas masters foram dadas como perdidas. Nos anos 1970 chegou a circular uma trilha arqui-tosca em mono, feita a partir da música no filme. Só em 2001 que as gravações foram encontradas num depósito, remasterizadas e empacotadas num CD cheio de textos e informações interessantes.

Para quem gosta, é um achado. Para quem não gosta, paciência, o blog é meu, eu publico o que eu quiser.

1. Corn Rigs
2. The Landlord's Daughter
3. Gentle Johnny
4. Maypole
5. Fire Leap
6. The Tinker Of Rye
7. Willow's Song
8. Procession
9. Chop Chop
10. Lullaby
11. Festival / Mirie It Is / Sumer Is A-Cumen In
12. Opening Music / Loving Couples / The Ruined Church
13. The Masks / The Hobby Horse
14. Searching For Rowan
15. Appointment With The Wicker Man
16. Sunset

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sábado, novembro 25, 2006

Lisker - Lisker (1979)



Não que eu leve minimamente a sério a mitologia cristã, mas essa piada é irresistível. Diz-se que, depois de fracassada sua tentativa de "mudança de regime", o Diabo foi levado à presença do chefe, que não estava nem um pouco feliz. Em função dos serviços anteriormente prestados, o rebelado ia ter direito a uma escolha: seria banido para o Inferno, onde reinaria sobre demônios e não teria outra diversão se não torturar quem fosse crédulo o suficiente para ir parar lá... ou aprender basco. Vocês sabem o que ele escolheu.

O chiste serve de introdução para este disco, único registro do grupo basco Lisker. A despeito de ter sido gravado em 1979, o som está mais para um progressivo pesado típico do início daquela década, com boas guitarras e uma flautinha interessante. O disco é majoritariamente instrumental, mas há duas canções com letra em basco. Acreditem, essa língua é um troço de doido, sem relação com qualquer outro idioma do planeta. Diz o lingüista Charles Berlitz que o basco é uma língua tão primitiva, mas tão primitiva, que a palavra basca para "teto" quer dizer, literalmente, "parte de cima da caverna".

Ah, quem me apresentou a essa banda, ainda no século passado, foi o Mason. Valeu, irmão!

1. Kalean Festa
2. Amets Jazarriak
3. Bakardade Tristea
4. Garajeko Melodia
5. Eldarniotik Iheska

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quarta-feira, novembro 22, 2006

Exciter

Não é a discografia completa, mas é o que eu, modestamente, considero o melhor da banda canadense. Minha formação roqueira veio praticamente toda da década de 70 e da NWOBHM. Por conta disso, sempre tive uma certa implicância com speed metal e congêneres. Mas, tenho que confessar, fiquei chapado ao ouvir "Pounding Metal" pela primeira vez. Passei a olhar com mais atenção o trabalho de Dan Beehler (bateria e vocal), Alan Johnson (baixo) e John Ricci (guitarra). Cheguei mesmo a ver um show deles no Maracanãzinho, na excursão de Unveiling The Wicked, com o canhoto Brian McPhee na guitarra. Foi uma grande experiência, mesmo tendo que aturar Dorsal Atlântica antes e Venom depois...

Violence & Force (1984)



1. Oblivion
2. Violence & Force
3. Scream in the Night
4. Pounding Metal
5. Evil Sinner
6. Destructor
7. Swords of Darkness
8. Delivering to the Master
9. Saxons of the Fire
10. War Is Hell

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Long Live The Loud (1985)



1. Fall Out
2. Long Live The Loud
3. I Am The Beast
4. Victims Of Sacrifice
5. Beyond The Gates Of Doom
6. Sudden Impact
7. Born To Die
8. Wake Up Screaming

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Unveiling The Wicked (1986)



1. Break Down The Walls
2. Brainstorm
3. Die In The Night
4. (I Hate) School Rules
5. Shout It Out 04:40
6. Invasion / Waiting In The Dark
7. Living Evil
8. Live Fast, Die Young
9. Mission Destroy

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sábado, novembro 18, 2006

David Gilmour - In Concert (2002)

Novos links

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Já que o assunto é David Gilmour, este aqui é o áudio de um DVD magnífico do cara. Foi gravado em dois shows (semi-)acústicos em Londres, com a participação do saudoso Michael Kamen (regente do S&M, do Metallica), de Rick Wright (ex-Floyd) e de Bob Geldof, que interpretou Pink no filme The Wall. O show começa com uma desconcertante versão para "Shine On You Crazy Diamond" tocada quase que só no violão. Tem ainda Bizet, músicas tradicionais e, claro, muito Floyd. Por mais que eu goste da versão de estúdio de "High Hopes", por exemplo, esta aqui é definitiva.

Espero que apreciem. Eu mesmo ripei o áudio.

Disco 1

1. Shine on You Crazy Diamond Parts 1-5
2. Terrapin
3. Fat Old Sun
4. Coming Back To Life
5. High Hopes
6. Je Crois Entendre Encore
7. Smile
8. Wish You Were Here

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Disco 2

1. Comfortably Numb
2. Dimming of the Day
3. Shine On You Crazy Diamond Parts 6-8
4. A Great Day for Freedom
5. Hushabye Mountain
6. Dominoes
7. Breakthrough
8. Comfortably Numb (c/Bob Geldof)

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sexta-feira, novembro 17, 2006

Manilla Road

Aí, galera.

Rolou um clamor popular por Manilla Road, mas eu não vou upar aqui não. O Hazz botou quase toda a coleção deles lá na Demência 13. É só ir buscar.

Eu aqui estou ouvindo Open The Gates no talo!!!

Jon Lord - Sarabande (1976)













Outra doação do Hazz ripada a 320 kbps.

Jon Lord dispensa apresentações, né? Ok...

Este disco foi gravado na época em que o Deep Purple pendurava as chuteiras pela primeira vez e retoma o gosto de Lord pela fusão entre rock e música clássica, já presente em Concerto For Group And Orchestra e Gemini Suite. O tema aqui são as suites de dança barroca presentes na obra de Bach, ídolo dos fundadores do Deep Purple.

Além da orquestra, Lord conta com o apoio de Peter York na bateria e de Andy Summers na guitarra. Summers, pouco depois, sofreria um grave acidente e passaria mais de dez anos em estado semi-catatônico. Como não conseguia tocar nada que exigisse um mínimo de talento e habilidade, passou esse período no grupo The Police...

1. Fantasia
2. Sarabande
3. Aria
4. Gigue
5. Bouree
6. Pavane
7. Caprice
8. Finale

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segunda-feira, novembro 06, 2006

Kiss - Unplugged Live In Melbourne (1995)

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Este aqui é um ótimo bootleg da excursão que antecedeu o Unplugged oficial da MTV. O Kiss começou a usar esse formato durante apresentações de bolso nas convenções de fãs e ficou surpreso com o bom resultado.

Uma das melhores coisas deste disco é a interação com a platéia, bem diferente da claque ensaiada da MTV. Os australianos pedem as músicas mais herméticas, criando momentos hilariantes, como a tentativa de Gene Simmons de lembrar a letra de "A world without heroes".

1. Strutter
2. Goin' Blind
3. Shandi
4. Rock Bottom
5. I Still Love You
6. Domino
7. I Love It Loud
8. Got To Choose
9. Black Diamond
10. Hillbilly Jam
11. Hard Luck Woman
12. I Was Made For Loving' You

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1. A World Without Heroes
2. Take Me
3. Room Service
4. Do You Love Me
5. Unholy
7. Shout It Out Loud
8. Forever
9. Love Her All I Can
10. Nothing To Loose
11. Comin' Home
12. Sure Know Something
13. Lick It Up

Download disco 2

Scorpions - Tokyo Tapes (1978)

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Seguindo sugestão do Hazz, aqui está Tokyo Tapes, duplo ao vivo e último trabalho do Scorpions com o grande guitarrista Ulrich (Uli Jon) Roth. Se você só conhece a banda por "Blackout", "Rock you like a hurricane" ou, pior ainda, "Winds of change", vai ter uma tremenda surpresa. Para se ter uma idéia, sete anos depois, no show do primerio Rock In Rio, nenhuma das canções deste disco fazia mais parte do repertório.

Ah, esta daqui é a versão integral. Em algumas edições em CD limaram a excelente "Polar nights".

1. All Night Long
2. Pictured Life
3. Backstage Queen
4. In Trance
5. We'll Burn The Sky
6. Suspender Love
7. In Search Of The Peace Of Mind
8. Fly To The Rainbow
9. He's A Woman, She's A Man
10. Polar Nights
11. Speedy's Coming
12. Top Of The Bill
13. Hound Dog
14. Long Tall Sally
15. Steamrock Fever
16. Dark Lady
17. Kojo No Tsuki
18. Robot Man

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terça-feira, outubro 31, 2006

Links quebrados

Atenção galera.
Eu não tenho a menor paciência de ficar verificando periodicamente os links antigos para saber se foram deletados ou não, mas sou gente boa o bastantes para "reupar" coisas perdidas. Se você tentou baixar alguma coisa na Caverna e não conseguiu, não se desespere. Use os comentários deste post para me avisar de algum link estrunchado. Vou fazer o que puder para ajeitar.

Ah, arquivos de uns três meses para cá foram todos levantados via Rapidshare premium, portanto não expiram.

Porcupine Tree - Tarquin's Seaweed Farm (Demo 1989)

NOVOS LINKS

Atenção, galera: Sei que o link 1 ainda estava valendo, mas tive que substitui-lo também. Acontece que, por questões de espaço no HD, eu não guardo os arquivos compactados (.rar). Faço o upload e deleto. Assim, quando tenho que "reupar", eu crio um novo .rar a partir dos mp3. Ou seja, a parte 2 nova só vai funcionar que a parte 1 nova. Sorry.

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Da série "Seu ídolo já foi um Zé Mané igualzinho a você".

Esta aqui é a primeira demo do grupo neo-progressivo inglês Porcupine Tree, lançada em 1989. Tem coisas sensacionais e outras muuuuito bizarras, mas vale a pena conferir. A maior parte das músicas acabou entrando no disco de estréia deles, On The Sunday Of Life (1991), ou no disco especial Yellow Hedgerow Dreamscape, de 1994.

1. Music for the Head - Here
2. Jupiter Island
3. Nun's Cleavage - Left
4. Clarinet Vignette
5. Nun's Cleavage - Right
6. Space Transmission
7. Message from a Self-Destructing Turnip
8. Radioactive Toy
9. Towel
10. Wastecoat
11. Mute
12. Music for the Head - There
13. No Reason to Live, No Reason to Die
14. Daughters in Excess
15. The Cross / Hole / Yellow Hedgerow Dreamscape

Download parte 1

Download parte 2

Queen - Queen II (1974)

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Conforme a época ou o estado de espírito, minhas listas mentais de discos favoritos vão mudando. Mas este aqui está sempre entre os dez mais. Tipo "disco que eu levaria para uma ilha deserta (desde que tivesse onde tocar)".

Queen II é simplesmente perfeito, irretocável. Feito na época do vinil, cada lado tinha uma personalidade. O Lado Branco (faixas 1 a 5) é quase todo composto por Brian May e mostra uma faceta mais suave e harmoniosa, além de trazer a maravilhosa "White Queen", uma balada que mistura uma letra danada de triste (como toda boa balada), um instrumental forte e uma daquelas interpretações que só Freddie Mercury era capaz de dar. Uma composição de Roger Taylor, "The Loser In The End", fecha o lado com uma batida nervosa, uma letra iconoclasta e aquela tradicional voz rouca do baterista.

Se o Lado Branco é muito bom, o Lado Negro (inteiramente composto por Mercury) é simplesmente genial! Tem tudo que o Queen depois faria com mais marketing. Abre com um pauleirão, "Ogre Battle", pulando para "The Fairy Feller's Master-Stroke", uma daquelas músicas do Queen em que elementos e sonoridades de diversas épocas se misturam, com destaque para um cravo ensandecido. Em seguida entra "Nevermore", uma balada suave que nos lembra o quanto vocalista Freddie Mercury ofuscava injustamente o tremendo pianista Freddie Mercury. E eis que chega "The March Of The Black Queen", a grande música do álbum, com seu ar sombrio, suas inversões de ritmo, suas acrobacias vocais (com ajuda de Roger Taylor), a ponto de alguns a considerarem um ponto de partida para "Bohemian Rhapsody". Para aliviar o clima, "Funny How Love Is", uma semi-balada acústica com letra pra cima e, para variar, um belo arranjo vocal. E, fechando o pacote, "Seven Seas Of Rhye", o primeiro compacto de sucesso da banda, uma pauleira que fecha num adorável clima de pub inglês.

Elaborado sem ser progressivo, pesado sem ser heavy metal, acessível sem ser pop, Queen II é ousado e original, produto de uma época em que o talento dos músicos e sua criatividade eram estimulados, antes que a boçalidade tomasse de assalto o rock inglês em 1976.

Ah, quer saber? Vamos dar nome aos bois. Este é o meu disco favorito, sim!

1. Procession
2. Father To Son
3. White Queen (As It Began)
4. Some Day One Day
5. The Loser In The End
6. Ogre Battle
7. The Fairy Feller's Master-Stroke
8. Nevermore
9. The March Of The Black Queen
10. Funny How Love Is
11. Seven Seas Of Rhye

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domingo, outubro 29, 2006

Picture - Eternal Dark (1983)

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No começo dos anos 80 nós nem sonhávamos em ter Internet e raras eram as revistas importadas a dar as caras nas nossas bancas. Assim, conhecer bandas novas dependia muito de uma boa rede de amigos e de donos de lojas especializadas. Na Tijuca (Rio de Janeiro) ficava a Sub Som (que tinha esse nome por ficar no subsolo de uma galeria), comandada pelo grande Maurílio.

Um dia eu entrei lá e dei de cara com essa capa acima. Nunca ouvira falar do grupo ou do disco. Tinha 90% de chances de ser heavy metal, mas corria o risco de ser punk rock (que eu detesto profundamente). Recorri ao Maurílio com um "qual é a dos caras?" e recebi de volta um "metal europeu; pode levar sem susto". Não deu outra.

É, na verdade, o quarto disco do grupo, formado na Holanda em 1979 pelo baixista Rinus Vreugdenhill, fazendo um som na linha da chamada New Wave Of British Heavy Metal. É o primeiro com o bom vocalista inglês Pete Lovell, que tem um registro mais grave que valoriza à músicas.

Aliás, Lovell esteve no Brasil em 1983 para divulgar o disco. A gente tava curioso pra saber a cara do dono daquele vozeirão. Eis que aparece um sujeito magrelo com um cabelo oxigenado, parecendo um clone da Wanderléia. Uma figura.

Ah, o som foi ripado do vinilzão velho que eu comprei na loja do Maurílio.

1. Eternal Dark
2. Griffons Guard The Gold
3. Make You Burn
4. Battle For The Universe
5. The Blade
6. Flying In Time
7. Into The Underworld
8. Tell No Lies
9. Power Of Evil
10. Down And Out

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Rough Cutt - Rough Cutt (1985)

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Aí, galera. Vou começar a descarregar aqui algumas velharias que me bateram fundo há décadas. Espero que gostem. Se não gostarem, também, paciência. O blog é meu, eu boto o que eu quiser.

Uma vez eu estava ouvindo o "Guitarras", programa do meu querido amigo Paulo Sisinno na Fluminense, quando entrou um sujeito com uma daquelas vozes rascantes, cheias de personalidade, fazendo uma versão incendiária para "Piece Of My Heat", de Janis Joplin. Esperei para saber quem era e ouvi pela primeira vez o nome do Rough Cutt. Pouco tempo depois a WEA lançou este disco e mandou para a revista em que eu trabalhava.

O Rough Cutt fez parte da primeira geração de um boom de rock pesado norte-americano que depois foi pejorativamente chamado de hair metal e teve entre seus guitarrista Jake E. Lee, que depois integrou a banda de Ozzy Osbourne, e Craig Goldie, que substituiu Vivian Campbell com Dio. Aliás, Wendy, a mulher de Dio, produziu este disco de estréia dos garotos.

Seja pela produção, pela voz de Shortino ou por, naquele momento, o estilo ainda não ter caído na pasteurização total, o disco é muito bom.

Ah, antes que alguém me dê uma cadeirada por conta de os arquivos estarem em 128 Kbps, não é minha culpa. Eu já baixei assim.

1. Take Her
2. Piece of My Heart
3. Never Gonna Die
4. Dreamin' Again
5. Cutt Your Heart Out
6. Black Widow
7. You Keep Breaking My Heart
8. Kids Will Rock
9. Dressed to Kill
10. She's Too Hott

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sábado, outubro 28, 2006

Momento lamúria

Se o Rapidshare não me mostrasse o número de downloads de cada arquivo, eu seria capaz de jurar que o blog está às moscas...

Pô, gente, não paga nada pra comentar.

Kiss – Live In Buenos Aires (1999)

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Esse aqui é um bootleg da excursão de Psycho Circus, que também incluiu o Brasil. Fui de ônibus para São Paulo ver o show em Interlagos.

O disco é ótimo. Duro é aturar "Hello, Buenos Aires" toda hora.

Ah, a capa tosca fui eu que fiz.

Disco 1

1. Intro
2. Psycho Circus
3. Shout It Out Loud
4. Deuce
5. Do You Love Me
6. Firehouse
7. Shock Me
8. Let Me Go Rock'n'Roll
9. Calling Dr. Love
10. Into The Void
11. Ace Frehley's solo
12. King Of The Night Time World

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Disco 2

1. Gene Simmons solo
2. God Of Thunder
3. Within
4. Peter Criss' solo
5. I Was Made For Lovin' You
6. Love Gun
7. 100,000 Years
8. Rock'n'Roll All Nite
9. Beth
10. Detroit Rock City
11. Paul Stanley's solo
12. Black Diamond

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Scorpions - Lonesome Crow (1972)

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Todo mundo costuma dizer que os Scorpions são, na verdade, duas bandas que só têm em comum – além do vocalista Klaus Meine e o guitarrista Rudolf Schenker – as letras toscas com pronúncia muito ruim. De fato, até o fim dos anos 70 eles eram uma banda de hard rock elaborado, calcado no talento do guitarrista solo Ulrich (depois Uli Jon) Roth.

Mesmo antes da saída de Roth, em 1978, o grupo estava migrando mais para o heavy metal, fosse pelo peso dos shows (com performances ensandecidas de Schenker) ou pela limitação da cozinha, formada por Herman Rabebell e Franz Buscholz. O lançamento de Loverdrive, em 1979, marcou de vez a virada da banda e consagrou a fórmula de alternar baladas com músicas mais pesadas e repetitivas – conta a lenda que, como somente Herman Rarebell domina minimamente o inglês, as letras eram muito curtas, o que resultava numa repetição interminável dos refrões.

Como sempre, foi essa versão menos criativa que caiu no gosto popular. Loverdrive, Animal Magnetism (1980), Blackout (1982), Love At First Sting (1984) e o duplo ao vivo World Wide Live (1985) venderam que nem pão quente, mas a banda, acostumada a vender muito, enveredou pelo heavy pop em Savage Amusement (1988). De lá pra cá, bem, fora a balada "Wind of change", de 1990, que virou uma espécie de tema da queda do Muro de Berlin, a banda virou uma espécie de pastiche de si mesma.

Mas, e este é o verdadeiro tema do post, pouca gente sabe que houve um terceiro Scorpions, na verdade o primeiro. Em 1972, a banda estreou com um disco que pode ser catalogado tranqüilamente como progressivo: Lonesome Crow. Músicas elaboradas, excelentes passagens instrumentais, Meine cantando se exagerar no registro de tenor... Tudo diferente, em especial a tremenda cozinha formada por Wolfgang Dziony (bateria) e Lothar Heimberg (baixo) e a presença arrasadora de Michael Schenker, então com apenas 16 anos, na guitarra solo.

1. I'm Going Mad
2. It All Depends
3. Leave Me
4. In Search Of The Peace Of Mind
5. Inheritance
6. Action
7. Lonesome Crow

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domingo, outubro 22, 2006

Inkubus Sukkubus - The Beast With Two Backs (2003)

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Atendendo a pedidos, "reupo" o ultimo disco da banda gótica pagã inglesa Inkubus Sukkubus.

1. Hecaté Cerridwyn
2. Lily Bolane
3. Star of Venus
4. Hedonistic Gene
5. Vampyra
6. Beast With Two Backs
7. I Just Can't Get You Out of My Head
8. Vampire Punk Rockers from Hell
9. She Is Gone
10. City of the Dead
11. Take My Lust
12. Erotic Engel
13. Jagermeister

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sábado, outubro 14, 2006

Lucifer Was - Underground And Beyond (1997)

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A história desta banda é o que a gente chama em jornal de "boa demais pra ser verdade". Lucifer Was foi um quinteto que ralou os untos na Noruega na década de 70 sem conseguir um trocado nem para o cafezinho. Sua formação era incomum, com dois flautistas (um deles encarregado dos vocais) se juntando a um power trio para fazer um som que misturava Jethro Tull e Black Sabbath.

A despeito do nome, não rolou nenhuma luz para os caras, até que, em 1977, eles acabaram desistindo. Pois bem, lá pelo meio da década de 90, uma fita mais velha que pão de forma, contendo gravações toscas de shows nos caras vinte anos antes, foi parar nas mãos de um executivo da gravado Record Heaven, que pirou ao ouvir o som dos caras e teve uma idéia maluca: reunir a banda e lançar um disco com a sonoridade do início dos anos 70, gravado com tudo o que os estúdios modernos poderiam oferecer. Quer saber o resultado? Baixe e ouça. Não vai se arepender.

Ah, depois desse, os coroas lançaram mais dois discos.

1. Teddy's Sorrow
2. Scrubby Main
3. Song for Rings
4. Out of the Blue
5. The Green Pearl
6. Tarabas
7. Fandango
8. The Meaning of Life
9. Light My Cigarette
10. In the Park
11. Asterix

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Amon Düül II - Wolf City (1973)

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Atendendo a pedido do Loyola, mais um clássico do Krautrock.

1. Surrounded by the stars
2. Green-bubble-raincoated-man
3. Jail-house Frog
4. Wolf city
5. Wie der Wind am Ende einer Strasse
6. Deutsch Nepal
7. Sleepwalker's timeless bridge

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sexta-feira, outubro 13, 2006

Chris Cornell - Euphoria Morning (1999)

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De volta ao rock, mas ainda num clima meio soft, boto aqui um dos meus discos favoritos. A maioria das pessoas conhece Chris Cornell pelo Soundgarden e mais recentemente pelo Audioslave. Por si só já são dois tremendos cartões de visitas, mas o cara tem muito mais para oferecer.

Entre uma banda e outra ele gravou esta disco solo praticamente sem paralelo em sua carreira. Praticamente porque o "lado b" do disco Temple Of The Dog (gravado com membros do Pearl Jam e já disponibilizado aqui) mostrava um gosto por músicas mais lentas e densas. Mas nada de balada, não.

Neste disco ele investe fundo na fórmula, com letras caprichadas e atormentadas e um excelente naipe de músicos emoldurando sua boa voz. Para mim, o destaque é "Follow My Way", simplesmente perfeita.

1. Can't Change Me
2. Flutter Girl
3. Preaching The End Of The World
4. Follow My Way
5. When I'm Down
6. Mission
7. Wave Goodbye
8. Moonchild
9. Sweet Euphoria
10. Disappearing One
11. Pillow Of Your Bones
12. Steel Rain
13. Can't Change Me (French version)

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lá lugh - senex puer (1998)

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Atenção, galera. Nem só de pauleira vive o ser humano. Este aqui, como é bem óbvio, tem uma tremenda fissura por música celta, ou de influência celta. Se puder ser explicitamente pagã, melhor ainda. Daí eu ter adoração por essa banda, que conheci graças a uma amiga e bruxa da melhor qualidade, a Edi.

lá lugh (com minúsculas, mesmo) surgiu em 1985, quando o violinista Gerry O'Connor conheceu a cantora e flautista Eithne Ni Uallachain. Ele vinha da Skylark, uma conceituada banda irlandesa tradicional. Ela, que também já era uma cantora respeitada, cresceu numa família que falava gaélico em casa e cultuava as tradições célticas. Além de "atarem as mãos" (casarem), os dois montaram o grupo, que gravou quatro álbuns entre 1987 e 1998. No ano seguinte, Eithne morreu, deixando Gerry e quatro filhos.

Cantado parte em inglês e parte em gaélico, senex puer, mistura baladas tradicionais irlandesas, músicas instrumentais (recomendo muito "A Bruxa") e composições próprias. Tem uma certa modernidade, mas sem cair na New Age.

1. Brighid's Kiss
2. Omeath Music
3. Senex Puer
4. Eirigh suas a stoirin
5. Donal Dubh
6. The Mummers' March Highland and Reels
7. Lough Erne Shore
8. A Bruxa
9. Ta Se 'na La
10. Belataine Song
11. The Donnellan Set
12. The Rose in the Garden
13. Mal Bhan Ni Chuilleannain
14. The Emigrant's Farewell

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quinta-feira, outubro 12, 2006

Jane - Together (1972)

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Galera, este é o um dos melhores momentos do chamado Krautrock (rock-chucrute). Foi o nome que os ingleses deram a toda uma geração de grupos alemães que fazia um progressivo pesado e eletrônico.

Uma boa lembrança do Mason que eu upo para o povo no blog.

1. Daytime
2. Wind
3. Try To Find
4. Spain
5. Together
6. Hangman

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terça-feira, outubro 10, 2006

Whitesnake - Live... In The Heart Of The City (1980)

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Tarde da noite, festinha rolando na sua casa, todo mundo tomando cerveja e ouvindo rock'n'roll. Eis que aparece aquela amiga mala que só sabe ouvir música com o rabo e reclama que não tem nada para dançar. Não ceda ao primeiro impulso de mandá-la às cinco letras que fedem. Até porque o rabo supracitado pode ter outras utilidades... Ponha esse disco para rolar e logo logo ela vai estar dançando feliz da vida, sem ofender os ouvidos dos demais convidados. Pois é. O Whitesnake mostrava que hard rock podia ser dançante sem ser idiota ou perder a força - levando a fundo a mistura com soul que já se sentia nos últimos discos do Deep Purple (nos anos 70, claro).

Na verdade, este aqui são dois discos diferentes. Da faixa 1 à 8, é o Live... In The Heart Of The City propriamente dito, gravado em 1980, quando o Whitesnake já tinha uma discografia sólida e uma boa coleção de sucessos, com destaque para "Fool For Your Loving". Da 9 à 13, é o disco Live At Hammersmith, gravado em 1978, quando tinham somente um EP e um LP no currículo, daí a presença de duas músicas do Deep Purple no set list.

Se o distinto visitante só conhece o Whitesnake da fase hair metal nos anos 80, vai ter um choque. Mas, acredite, é um choque bom à beça.

1. Come On
2. Sweet Talker
3. Walking In The Shadows Of The Blues
4. Love Hunter
5. Fool For Your Loving
6. Ain't Gonna Cry No More
7. Ready 'An Willing
8. Take Me With You
9. Might Just Take Your Life
10. Lie Down
11. Ain't No Love In Heart Of The City
12. Trouble
13. Mistreated

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segunda-feira, outubro 09, 2006

The Who - The Blues To The Bush (1999)

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Assim como Live in London, do Deep Purple, este disco ao vivo circulou primeiro como bootleg no início de 2000. Registra uma série de shows nos Estados Unidos e na Inglaterra, numa das inúmeras turnês de retorno do Who. Como não estavam no negócio para botar azeitona na empada alheia, Pete Townshend e companhia resolveram eles mesmos faturar com a gravação e lançaram esse "bootleg oficial". O som não é nenhuma Brastemp, mas mostra que os velhinhos ainda estavam embalados, contando com o apoio do tecladista "Rabbit" Bundrick e o baterista Zak Starkey, o filho mais talentoso de Ringo.

Uma curiosidade é que ele não existe em lojas. Foi vendido somente pela Internet pelo site Musicmaker.com.

Disc 1
1. I Can't Explain
2. Substitute
3. Anyway, Anyhow, Anywhere
4. Pinball Wizard
5. My Wife
6. Baba O'Riley
7. Pure & Easy
8. You Better You Bet
9. I'm A Boy
10. Getting In Tune
11. The Real Me

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Disc 2
1. Behind Blue Eyes
2. Magic Bus
3. Boris the Spider
4. After the Fire
5. Who Are You
6. 5:15
7. Won't Get Fooled Again
8. The Kids Are Alright
9. My Generation

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sábado, outubro 07, 2006

Uriah Heep (sete discos)

Na esteira do excelente show do Uriah Heep no Canecão, boto aqui aquela que considero a fase áurea do grupo (e, não por acaso, ocupou a maior parte do set list). Todos os discos são as chamadas edições remaster

Very 'Eavy, Very 'Umble (1970)

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Para quem não sabe, o Uriah Heep é quase uma banda armada. Até 1969, chamava-se Spice e era composta por David Byron no vocal, Mick Box na guitarra, Paul Newton no baixo e Ollie Olsson na bateria. A moda na época eram as bandas com teclados e o empresário resolveu dar uma repaginada naquele quarteto bluseiro. Enfiou um órgão na banda, melhor dizendo, contratou um tecladista (Ken Hensley, que também cantava e tocava guitarra), e mudou o nome deles para Uriah Heep, o vilão do livro David Coperfield, de Charles Dinkens.

O primeiro disco é este, cujo título ("Muito pesado, muito humilde", com sotaque cockney) soa como uma referência à personalidade cruel e subserviente do personagem de Dinkens. O som ainda é uma coisa um tanto híbrida, com uma banda tendo que reinventar o próprio som sem saber bem para onde ir. Uma das melhor músicas é também a mais datada, a balada "Come Away Melinda", que fala de pai e filha sobreviventes de uma guerra nuclear - beeem anos 70.

Ah, o disco saiu nos EUA com outra capa, só com o nome do grupo e com "Bird Of Prey" no lugar de "Lucy Blues".

1. Gypsy
2. Walking In Your Shadow
3. Come Away Melinda
4. Lucy Blues
5. Dreammare
6. Real Turned On
7. I’ll Keep On trying
8. Wake Up (Set Your Sights)
Faixas bônus
9. Gypsy (remix)
10. Come Away Melinda (versão alternative)
11. Born In A Trunk

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Salisbury (1971)

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Este foi o primeiro disco do grupo que ouvi, e tenho uma relação afetiva forte com ele - provavelmente, sou o único ser humano que realmente gosta do vocal de "Bird Of Prey". Ainda de que o texto de apresentação feito por Ken Hensley revele certa insegurança, me parece um disco bem mais maduro, dosando melhor as faixas pesadas e as mais suaves, flertando com o nascente progressivo. Este velho coração pagão aqui ainda se emociona com "The Park" ("let me walk a while alone among the sacred rocks and stones...") e "Lady In Black".

Mas o ponto alto é a faixa-título, primeira experiência da banda com uma suíte (aquelas músicas longas e intrincadas da época). São 16 minutos de mudanças de ritmo e solos, ilustrados pelo excelente vocal de Byron e por uma coleção de metais tocados pelo convidado John Fiddy.

Ah, Keith Baker entrou na bateria, sem cheirar nem feder.

1. Bird Of Prey
2. The Park
3. Time To Live
4. Lady In Black
5. High Priestess
6. Salisbury
Faixas bônus
Total Time: 37:59
7. Simon The Bullet Freak (lado B de compacto)
2. High Priestess (versão editada)

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Look At Yourself (1971)

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Ainda que eu ache menos criativo que o anterior, este disco é mais coeso, mais maduro. Além disso, para quem aprecia rótulos, define o Uriah Heep como uma banda de hard rock que flerta com progressivo, não o contrário. Faixas pesadas dominam, com destaque para "Love Machine", "Tears In My Eyes" e a faixa título, que conta com um apoio dos percussionistas do grupo afro-roqueiro Osibisa. No lado prog, o destaque vai para "July Morning", com canja de Manfred Man, decano do art rock inglês, tocando moog.

Ah, para variar, mudaram o baterista. Ian Clarke gravou o disco, mas dançou antes de ele ser prensado, daí a contracapa já trazer o ótimo Lee Kerslake.

1. Look At Yourself (baixar essa faixa aqui)
2. I Wanna Be Free
3. July Morning
4. Tears In My Eyes
5. Shadows Of Grief
6. What Should Be Done
7. Love Machine
Faixas bônus
8. Look At Yourself (versão editada)
9. What's Within My Heart

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Demons & Wizards (1972)

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Com este disco e o seguinte, o Uriah Heep atingiu o auge de sua criatividade e do bom uso da mistura de peso e leveza. A estabilização da formação, com Kerslake firme na bateria e Gary Thain assumindo o baixo, deu a química que faltava para a banda atingir todo seu potencial. Foi também aqui que a temática de fantasia se consolidou como assunto principal das canções.

Quer pauleira? "Easy Livin'" dá uma aula, e "Rainbow Demon" não fica atrás. Quer algo mais lisérgico? "The Wizard", "Circle Of Hands" e, claro, a dobradinha final. Eu tenho verdadeiro tesão (não tem outra palavra) pela introdução de "Paradise" e pelo solo de "The Spell". São progressivos na melhor definição do termo.

Ah, a capa é assinada por Roger Dean, mestre dos "visuais chocantes" dos anos 70.

1. The Wizard
2. Traveller In Time
3. Easy Livin'
4. Poet's Justice
5. Circle Of Hands
6. Rainbow Demon
7. All My Life
8. Paradise
9. The Spell
Faixas bônus
10. Why (versão editada, lado b de compacto)
11. Why (versão original, inédita)
12. Home Again To You

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Magician's Birthday (1972)

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Pela primeira vez o Uriah Heep gravou dois discos seguidos com a mesma formação. E o resultado é fenomenal. Em termos de temática e sonoridade, é uma óbvia continuação de Demons & Wizards, só que melhor. As músicas são mais criativas, os arranjos mais inventivos. Nenhuma faixa se parece com a anterior ou com a seguinte. "Rain" é "a" balada. "Blind Eye", uma espécie de "power acústico" - ganhou uma versão desconcertante em 2001, com Ian Anderson, do Jethro Tull, tocando flauta. "Sweet Lorraine", o rockão. E a faixa título, o último grande flerte do Uriah Heep com o progressivo.

Em resumo, um clássico!

1. Sunrise
2. Spider Woman
3. Blind Eye
4. Echoes In The Dark
5. Rain
6. Sweet Lorraine
7. Tales
8. The Magician's Birthday
Faixas bônus
9. Silver White Man
10. Crystal Ball

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Live (1973)

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Um disco pode ser muito bom e ruim ao mesmo tempo? Se pode, este é o caso. Ouvido fora do contexto, é um dos melhores discos ao vivo de rock pesado que eu já ouvi. A banda, então no auge, quicava nos cascos, com Box e Hensley solando enlouquecidamente sobre a base sólida de Thain e Kerslake. E, claro, o saudoso David Byron mostrando que merecia ser melhor lembrado na relação de grandes vocalistas do rock. E ainda há um meddley matador com rocks dos anos 50.

Mas então o que o disco tem de ruim? Simples. Ele é só um disco de rock pesado. Perde toda a sutileza e os nuances do som do Uriah Heep. Do lado prog deles, só "July Morning" dá as caras, mesmo assim bastante anabolizada. "Magician's Birthday" foi reduzida a uma vinheta.

É um baita disco, mas não reflete o potencial da banda.

1. Sunrise
2. Sweet Lorraine
3. Traveller In Time
4. Easy Livin'
5. July Morning
6. Tears In My Eyes
7. Gypsy
8. Circle Of Hands
9. Look At Yourself
10. The Magician's Birthday
11. Love Machine
12. Rock 'N' Roll Medley

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Sweet Freedom (1973)

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Terceiro disco da chamada formação clássica, este aqui deu ao Uriah Heep seu maior sucesso comercial, por conta da faixa "Stealin'", sem dúvida um clássico. Mas, para mim, é o primeiro passo ladeira abaixo. A despeito da música supracitada, da faixa título e de "Pilgrim", e um disco frouxo, sem o peso e a sutileza dos trabalhos anteriores.

Essa formação gravaria ainda o fraco Wonderworld. Logo depois, Gary Thain foi demitido e morreu em seguida. Dali em diante, nenhum disco seria capaz de recapturar a magia da fase áurea - o que não impediu o show do Canecão de ser ótimo, claro.

1. Dreamer (3:41)
2. Stealin' (4:49)
3. One Day (2:47)
4. Sweet Freedom (6:37)
5. If I Had The Time (5:43)
6. Seven Stars (3:52)
7. Circus (2:44)
8. Pilgrim (7:10)
Faixas bonus
9. Sunshine (lado b de compacto)
10. Stealin' (versão editada)
11. Seven Stars (versão longa)

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sábado, setembro 16, 2006

The Who - Live At Leeds Deluxe Edition (1970)

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Povo, este é um dos melhores discos ao vivo que já ouvi. Em 1970, The Who estava quicando nos cascos. Acabara de lançar Tommy e gravaria em seguida sua obra máxima, Who's Next. Esta edição traz a íntegra do show, com direito a um "best of" no disco 1 e Tommy inteirinho no disco 2. Imperdível!

Disc: 1

1. Heaven & Hell
2. Can't Explain
3. Fortune Teller
4. Tattoo
5. Young Man Blues
6. Substitute
7. Happy Jack
8. I'm A Boy
9. A Quick One
10. Summertime Blues
11. Shakin' All Over
12. My Generation
13. Magic Bus

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Disc: 2

1. Overture
2. It's A Boy
3. 1921
4. Amazing Journey
5. Sparks
6. Eyesight To The Blind (The Hawker)
7. Christmas
8. The Acid Queen
9. Pinball Wizard
10. Do You Think It's Alright?
11. Fiddle About
12. Tommy Can You Hear Me?
13. There's A Doctor
14. Go To The Mirror
15. Smash The Mirror
16. Miracle Cure
17. Sally Simpson
18. I'm Free
19. Tommy's Holiday Camp
20. We're Not Gonna Take It

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terça-feira, setembro 12, 2006

Humble Pie - Live at the Whisky A Go-Go '69 (2005)

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Esse aqui é um discaço que o Mason descolou. Registro de um show da troupe de Steve Marriott em 1969. Destaque para uma versão acústica maravilhosa de "For Your Love", dos Yardbirds, e para a presença do grande Peter Frampton, então com 19 anos, nas guitarras.

1. For Your Love
2. Shakin' All Over
3. Hallelujah I Love Her So
4. The Sad Bag of Shakey Jake
5. I Walk On Gilded Splinters

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sexta-feira, agosto 25, 2006

Iron Maiden - The Eternal Flame (bootleg 1996)

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Ok, chegou a hora d'eu levar 432 cadeiradas. Eu gosto de Blaze Bailey. Acho que ele seja melhor que Bruce Dickinson? Não, claro que não. Melhor que Paul DiAnno? Sem chances. Mas era um bom vocalista e gravou pelo menos um grande disco com o Iron Maiden: The X-Factor, do qual "Sign Of The Cross" e "Lord Of The Flies" são clássicos. Venhamos e convenhamos, Bruce é genial, mas foi com ele que o Maiden cometeu No Prayer For The Dying.

Anyway, Blaze foi embora tocar uma boa carreira solo, Bruce voltou e o Maiden vai lançar um disco antológico. Todos estão felizes, inclusive eu. Mas, para lembrar a passagem de Bailey pela Donzela de Ferro, vai aqui um bootleg gravado em 1996, justamente na turnê de The X-Factor. Não chega a ser de mesa de som, ma a qualidade é muito boa.

As nove primeiras faixas são de um show diferente das seguintes, daí a repetição.

1. Man On The Edge
2. Wrathchild
3. Heaven Can Wait
4. Lord Of The Flies
5. Afraid To Shoot Strangers
6. The Evil That Men Do
7. The Aftermath
8. Sign Of The Cross
9. Iron Maiden
10. Man On The Edge
11. Wrathchild
12. Heaven Can Wait
13. Fortunes Of War

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Iron Maiden - A Matter Of Life And Death (2006)

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Aí galera, não é em primeira mão porque diversos outros blogs já penduraram, mas eu queria ouvir antes de compartilhar. Se desse, não parava de ouvir...

Confesso que há muito tempo um disco do Iron Maiden não me batia tão bem. É o melhor trabalho do grupo desde Seventh Son of a Seventh Son. Todas as características deles estão lá, mas há uma sonoridade diferente, seja o solo e o teclado de "These Colours Don't Run", a primeira parte de " The Reincarnation Of Benjamin Breeg", a letra de "Different World" ou "Brighter Than a Thousand Suns" inteira - é um clássico instantâneo, quase progressiva.

Numa boa, vou comprar assim que chegar às lojas.

Só não é melhor porque ainda traz aquela nulidade chamada Janick Gers. Ele tem "a carta", alguma coisa muito comprometedora que pode destruir Steve Harris, que o mantém na banda em troca de seu silencio - infelizmente não é silêncio da guitarra. É a única explicação.

1. Different World
2. These Colours Don't Run
3. Brighter Than a Thousand Suns
4. The Pilgrim
5. The Longest Day
6. Out of the Shadows
7. The Reincarnation of Benjamin Breeg
8. For the Greater Good of God
9. Lord of Light
10. The Legacy

Download Parte 1
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quarta-feira, agosto 23, 2006

Lotus - Complete Fruitage (2000)

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A pedido do parceiro Fireball, aqui está a versão remasterizada e com oito faixas extras do primeiro disco do power trio sueco Lotus. O original, chamado somente Fruitage, saiu em 1997.

1. Rhubarb City
2. Avocado Eldorado
3. Passion
4. Orange Sunshine
5. Grin & Bear It, Pumpkin
6. Fruitful & Beautiful World
7. Granny Smith & Wesson
8. Seven Stars
9. The Lunatics Fairytales From The Greenhouse
10. Tangerine
11. Fruitage
12. Ugly Reality
13. Psychedelic Salad
14. Pink Heaven
15. Lemon Face
16. Banana Head
17. Green Power
18. Granny Smith & Wesson

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segunda-feira, agosto 21, 2006

Lotus - Roots (2001)

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Galera, o blog não morreu. Estou passando por situações (algumas muito boas, outras muito ruins) que me deixaram pouco tempo para postar. Mas aqui vai um link da melhor qualidade.

Este aqui eu descobri com o Mason num Rio Art Rock da vida (não lembro se foi no show do Banco ou do Le Orme). Eu comprei outro disco dos caras, The Complete Fruitage, e ele comprou este, mas depois achou que tinha mais a minha cara e me deu.

O Lotus é um power trio sueco com uma pegada bem setentista. A explicação está aqui em Roots, um disco curto no qual eles prestam homenagem aos artistas que os influenciaram. O que me chamou a atenção foi a escolha de "Strange Ways" para representar o Kiss. Composta por Ace Frehley e cantada originalmente por Peter Criss, esse rockão é uma das minhas músicas favoritas do repertório dos mascarados.

1. The Red & The Black (Blue Öyster Cult)
2. Strange Ways (Kiss)
3. Black Night (Deep Purple)
4. Gonna Creep Up On You (Thin Lizzy)
5. Cadillac (The Renegades)
6. Immigrant Song (Led Zeppelin)
7. Paranoid (Black Sabbath)

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